A maioria delas está no estado do Mato
Grosso do Sul, são 22 instituições religiosas no total, as restantes estão em
Rondônia e em Mato Grosso.
Fundada em 1972 por missionários
alemães, a Uniedas hoje tem como líderes alguns pastores terenas como Ricardo
Poquiviqui que está à frente de uma igreja em Campo Grande que tem 60 membros,
a maioria índios terenas.
“Dez, vinte anos atrás, o índio era
muito discriminado. Às vezes, quando ia a uma igreja, não se sentia bem, daí a
necessidade”, explica ele.
Hoje os terenas contam até com uma
tradução bíblica em sua língua, mas as celebrações ainda são feitas em
português, pois os jovens não possuem conhecimentos na língua terena.
A Uniedas não tem muita participação
nessa crescente disputa de terras em Mato Grosso do Sul, o trabalho está focado
na orientação e na vida espiritual dos índios.
“Estamos cansados de reuniões. Já
falamos com todo mundo que tínhamos de falar. É deputado, governador, ministro,
não tem mais com quem falar. É por isso que estourou”, disse o pastor Ricardo
que sabe que com mais acesso à educação superior, os índios passaram a entender
seus direitos.
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