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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O intenso debate sobre a relação entre a política e a igreja faz surgir manifestações bastante contundentes a favor e contra a indicação de candidatos por parte dos líderes e pastores evangélicos.
O pastor Renato Vargens publicou um artigo manifestando seu repúdio ao uso da igreja como palanque político, e colocando em xeque a orientação que muitos pastores repassam a seus fiéis, de que cristão deve votar em cristão: “Creio que o voto é intransferível e inegociável. Acredito que nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade”, observou Vargens.
Renato Vargens ainda afirma em seu artigo que o cristão deve se acostumar a construir sua opinião pessoal sobre o assunto, mesmo que isso o leve a uma rota de colisão com seus líderes: “Creio que nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina”, opinou o pastor da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói.
Ressaltando a importância do exercício da cidadania, Vargens diz que a opção política transita na área do livre-arbítrio: “Na perspectiva da ética, dia de eleição é dia de exercermos livremente as nossas opções políticas e ideológicas, ninguém, absolutamente ninguém tem o direito de manipular, impor ou decidir por você em quem votar. O voto é pessoal e intransferível e somente você tem o direito de escolher em quem votar, ainda que isso represente não votar no candidato do seu pastor”.
Fonte: Gospel+
 

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