“Nós temos que orar para que o Espírito Santo nos
una. Jesus queria a unidade de todos. O diabo é o pai das divisões, sempre
divide, sempre faz guerras, faz muito mal”, afirmou o pontífice, de acordo com
informações da agência EFE.
Antes de sua nomeação como papa, o cardeal Jorge
Mario Bergoglio ficou conhecido em Buenos Aires, capital argentina, por seu bom
diálogo com líderes evangélicos. Em alguns eventos, aceitou receber orações de
pastores, num gesto simbólico de sua crença de que, apesar das diferenças, os
cristãos católicos e evangélicos seguem ao mesmo Deus.
“[No coração de Cristo] se encontra desejo de
unidade dos seus discípulos pertencentes a esta sede. O encontramos expresso na
oração elevada ao Pai antes da Paixão. Porque nós todos somos um”, acrescentou
Francisco.
Adiante, o papa voltou a pedir que os fiéis
continuem intercedendo e se comprometendo com “a plena unidade dos discípulos
de Cristo, sabendo que Ele está conosco e nos apoia com a força de seu
Espírito, e que este objetivo está se aproximando”.
A união de cristãos católicos, protestantes,
ortodoxos e coptas, entre outras tradições menores, é um objetivo que o papa
frisa constantemente. Há um ano, Francisco gravou uma mensagem em vídeo para um congresso
pentecostal nos Estados Unidos, organizado pelo pastor Kenneth Copeland.
Durante os cerca de cinco minutos da mensagem, o
Francisco disse que tem fé de que Deus conclua bem o “processo de unificação
das Igrejas cristãs”, pois nunca tinha visto Ele “iniciar um milagre que não
concluísse bem”.
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