O pedido de Obama aconteceu após a confirmação da
morte de uma norte-americana voluntária em ações humanitárias que havia
sido sequestrada pelos terroristas. Anteriormente, outros cidadãos do país já
haviam morrido pelas mãos do Estado Islâmico.
Segundo Obama, a mobilização militar contra os
extremistas tornará “os Estados Unidos mais fortes” na luta contra de derrotar
a ideologia terrorista. “Não tenha dúvida de que essa é uma missão difícil e
continuará difícil por algum tempo. Mas nossa coalizão está na ofensiva e o
Estado Islâmico está na defensiva. O Estado Islâmico vai ser derrotado”, disse
o presidente.
Esse é o primeiro pedido de autorização para ir à
guerra feito desde que George W. Bush solicitou ao Congresso o aval para
invadir o Iraque em 2002, como consequência dos atentados terroristas de 11 de
setembro de 2001.
Se a declaração de guerra ao Estado Islâmico feita
por Obama for aceita pelos congressistas, a ação militar poderá durar até três
anos, e se necessário, poderia ser renovada. A investida contra os extremistas
só seria concluída pelo próximo presidente, que assume em 2017.
De acordo com a revista Veja, Barack Obama afirmou
aos congressistas que a concessão de mais poderes para combater o Estado
Islâmico “mostraria ao mundo que estamos unidos em nossa determinação” para
derrotar os jihadistas, que representam “uma ameaça ao povo e à estabilidade do
Iraque, Síria e Oriente Médio, e à segurança dos Estados Unidos”.
Por fim, o presidente afirmou que “se não for
controlado, o Estado Islâmico representará uma ameaça para além do Oriente
Médio, incluindo a pátria americana”, concluiu, fazendo menção aosplanos dos terroristas de atacar cristãos em
todo o mundo.
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