Obama se reunirá ainda nesta semana com
representantes da União Europeia, organizações não-governamentais (ONGs) e o
secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, para
debater sobre quais meios podem ser utilizados na luta contra o terrorismo
motivado pelo extremismo religioso.
A necessidade mais urgente é encontrar uma forma de
deter o recrutamento de jovens por jihadistas, estratégia muito utilizada pelo
Estado Islâmico, e também combater preventivamente os atos radicais, comparados
com terrorismo.
De acordo com o portal Terra, o presidente dos
Estados Unidos quer que essa coalizão tenha participação dos países onde há
empenho na luta pela liberdade religiosa.
“Queremos organizar uma rede ampla para combater o
extremismo violento. Queremos agir”, explicou um alto funcionário do governo
norte-americano.
O evento que acendeu a luz de alerta para a questão
foi o atentado contra a sede do jornal francês Charlie Hebdo, que deixou 17
mortos. Logo depois, em Copenhague, Dinamarca, outras duas pessoas foram mortas
por extremistas em nome do profeta Maomé.
Mais recentemente, a divulgação da morte por
decapitação de 21 cristãos coptas egípcios na Líbia, forçou o Egito a agir e
bombardear instalações dos extremistas.
Agora, temendo que as ações terroristas do Estado
Islâmico cheguem ao ocidente, o governo norte-americano vai reunir empresários,
especialistas, governantes e representantes da União Europeia para decidir
quais passos serão dados.
“Escutaremos o setor privado, as cidades do mundo,
as ONGs e todos aqueles que puderem contribuir para dar uma solução”, disse
outro funcionário da administração Obama, explicando que as iniciativas
sugeridas serão aplicadas de forma concentrada na contenção da radicalização, o
recrutamento e a incitação à violência por questões de fé.
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