Num
artigo bastante elucidativo, o pastor Silas Malafaia explicou o motivo para não adorar
santos ou imagens, e também abordou o contexto amplo de idolatria.
Segundo
Malafaia, o texto bíblico de Êxodo 20:4,5 “é bastante enfático”, e o contexto
em que foi escrito reforça sua mensagem: “Na época em que a Lei foi dada a
Moisés, os israelitas haviam acabado de chegar ao Egito, uma terra cheia de
ídolos. Cada deus representava um aspecto da vida, por isso era comum adorar
diversos deuses para tentar alcançar o maior número de bênçãos”, explica o
pastor.
O
líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo frisa que “infelizmente, muitos
católicos, sem o devido conhecimento das Escrituras e confiando apenas no que
lhes é ensinado nas missas e catecismos católicos, ainda estão presos a essas
crenças antibíblicas”.
Para
o pastor Silas Malafaia, a ideia de que evangélicos desprezam Maria é
equivocada: “está enganado quem pensa que nós, evangélicos, desprezamos Maria.
O que repudiamos e contestamos veementemente são essas concepções errôneas e
contrárias à Lei de Deus”.
Sobre
a idolatria como um conceito amplo, o pastor escreveu que “[a idolatria] é tudo
aquilo que rouba o primeiro lugar, que pertence exclusivamente a Deus, em nosso
coração”.
Confira
abaixo, a íntegra do artigo “Por que a Reverência aos santos
é considerada idolatria?”, escrito pelo pastor Silas Malafaia e
publicado em seu site:
O texto em Êxodo 20.4,5 é bastante
enfático: Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que
há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não
te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta
geração daqueles que me aborrecem.
Na época em que a Lei foi dada a
Moisés, os israelitas haviam acabado de chegar ao Egito, uma terra cheia de
ídolos. Cada deus representava um aspecto da vida, por isso era comum adorar
diversos deuses para tentar alcançar o maior número de bênçãos.
Quando Deus disse ao Seu povo que este
precisava adorá-lo, a sugestão não pareceu difícil aos olhos dos israelitas,
pois seria apenas mais um deus. Mas, ao perceberem que deveriam servir somente
ao Deus todo-poderoso, que os libertara da escravidão no Egito, tiveram
dificuldade de aceitar a ideia.
Isso é o que acontece nos dias de
hoje. Muitas pessoas estendem sua devoção a santos, em busca de uma quantidade
maior de benesses.
Infelizmente, muitos católicos, sem o
devido conhecimento das Escrituras e confiando apenas no que lhes é ensinado
nas missas e catecismos católicos, ainda estão presos a essas crenças
antibíblicas, confessando publicamente a sua fé no poder e ministério
intercessor de Maria, por exemplo. Eles oram a ela e adoram-na, como se ela
fosse a despenseira da graça divina, a estrela da manhã, o refúgio dos
pecadores, atributos que pertencem exclusivamente a Cristo.
Eles desconhecem o que a própria Maria
disse quanto à condição dela, igual à nossa, de salva por Deus e serva do
Senhor: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus,
meu Salvador, porque atentou na humildade de sua serva (Lucas 1.46-48).
Nas Escrituras fica claro que Maria
reconheceu o ministério e a autoridade de Jesus como Filho de Deus e Messias, e
contribuiu com Ele e seguiu-o até o fim. Em texto bíblico algum, vemos que foi
dado a Maria qualquer poder ou autoridade para realizar milagres ou interceder
pela humanidade, ligando e desligando qualquer coisa no céu e na terra.
Sendo assim, está enganado quem pensa
que nós, evangélicos, desprezamos Maria. O que repudiamos e contestamos
veementemente são essas concepções errôneas e contrárias à Lei de Deus. Esses
ensinamentos têm levado muitos a entregarem-se à idolatria, pecado abominável e
expressamente condenado nas Escrituras, bem como a afastar-se da verdade de que
ninguém pode ser perdoado e achegar-se a Deus, senão por intermédio de Jesus.
Deus não dá a Sua glória a outrem
(Isaías 42.8). Quando alguém adora uma imagem, em vez de adorar a Deus, está
dando a outro a glória que só pertence ao Senhor. Então, se um artista, por
exemplo, faz uma escultura como arte, não há pecado nisso, mas se alguém a
adorar, venerar, ajoelhar-se ou inclinar-se diante dela, ou atribuir-lhe valor
espiritual, estará sendo idólatra, e isso é pecado. Portanto, meus amados, fugi
da idolatria (1 Coríntios 10.14).
Aliás, deixe-me ampliar o seu
entendimento sobre o que é a idolatria, esclarecendo que é tudo aquilo que
rouba o primeiro lugar, que pertence exclusivamente a Deus, em nosso coração.
Sendo assim, quem é avaro ama mais o
dinheiro do que a Deus; quem é egoísta ama mais a si do que a Deus; quem
“tieteia” artista e quem vai à igreja apenas para ouvir padre, pastor ou cantor
gospel é tão idólatra quanto aquele que se inclina diante de imagens de
escultura, pois cultua ídolos em seu coração. Essa pessoa precisa reconhecer
seu erro, pedir perdão e ajuda ao Senhor para mudar, pois os idólatras não
herdarão o Reino dos céus (Gálatas 5.20,21).
Sugestões de leitura: João 14.6;
Atos 4.14; 1 Coríntios 6.9; Gálatas 5.19-21; 1 Pedro 4.3; Apocalipse 2.20
Fonte: Gospel+
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