A
reunião aconteceu para tentar decidir o que fazer com os 13 alunos que ficaram
sem nota por não apresentar o trabalho proposto pela professora. O grupo teria
de apresentar algo sobre a religião candomblé, mas eles se recusaram e fizeram
um trabalho com o tema de missões na África.
Entre
os participantes dessa reunião estava o diretor de Programas e Políticas
Pedagógicas da Seduc, Edson Melo, que lembrou que desde 2003 o ensino sobre a
História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena é obrigatória nas escolas e que
por isso deve ser aplicada.
“Não
podemos passar uma borracha na história brasileira, e a cultural
afro-brasileira está inclusa nela”, disse ele.
A
professora de história da escola, Raimunda Nonata Freitas, diz ter ficado
surpresa com a reação dos alunos já que este tipo de trabalho é aplicado há
sete anos. “Nunca tivemos esse tipo de problema, sempre existirá diversidade de
pensamentos religiosos, mas não divergência, nem discriminação” falou a
professora.
Como
o trabalho feito pelo grupo de evangélicos não foi o mesmo do tema sugerido
eles não puderam apresentá-lo na feira cultural e por isso eles pretendem
encaminhar um ato de repúdio para a Presidência da República alegando que
sofreram bullying e dizendo que não houve espaço para a religião evangélica na
feira.
Os
representantes reunidos não conseguiram encontrar uma forma para reavaliar os
alunos que ficaram sem nota neste trabalho. Edson Melo acredita que eles
precisarão entregar o trabalho com o tema proposto para poder receber a nota.
“A
Seduc não está aqui para punir, essa não é a nossa função, estamos aqui para
construir educação e contribuir para a formação de cidadãos, mas a secretaria,
enquanto Estado, não permite o esquecimento da cultura brasileira”, disse o
diretor da Seduc.
não | 8
d @�y �p s necessidades da igreja, que tornou-se
intelectualizada voltada para os seus próprios interesses. A falta de
espiritualidade resultou no desinteresse e falta compromisso com missões. Os
missionários têm sido negligenciados em todas as áreas de apoio”, enfatiza o
relatório da missão.
As
críticas de Botelho são conhecidas. Diversas vezes ele já falou sobre isso em
congressos e encontros que debateram missões. Ele ressalta que, em 2012, a
igreja ainda ignora a sua responsabilidade de envio, sustento e cuidado
missionário.
“Há
uma diminuição considerável pela procura de treinamento missionário por duas
razões: a zona de conforto e a falta de sustento. O treinamento tornou-se a
curto prazo e com procura por cursos a distância. Esta situação tem limitado o
número de candidatos e obreiros de base nas agências missionárias causando um
aumento no custo de formação. Há menor busca por especialização, literaturas
bíblicas e cursos de missões, afetando o ministério de mobilização e
investimento missionário”.
Isso
tudo colabora para que o país envie proporcionalmente menos missionários do que
20 anos atrás. Uma situação que inspira uma mudança drástica.
Por
fim, a carta enviada pelo líder de missões traz uma reflexão em forma de
ilustração:
“Imagine
se contratássemos um auditor de planejamento para analisar e dar seu parecer
sobre a igreja para onde ela deveria ir, a fim de cumprir o seu propósito
máximo. Ele faria algumas perguntas com o objetivo de chegar a uma conclusão.
Sua primeira pergunta talvez fosse: Qual é a tarefa principal da igreja?
Responderíamos
que é tornar Cristo conhecido por toda criatura, em todo o mundo.
Em seguida perguntaria com quem a igreja conta atualmente?
Responderíamos
que a igreja possui mais de 800 milhões de cristãos verdadeiros. Ele ficaria
surpreso!
A
terceira pergunta seria: Quais são os recursos com os quais contamos hoje?
Responderíamos
que mais de 50% dos cristãos no mundo são classificados como ricos e que
somente 13% são verdadeiramente pobres. Temos todas as estratégias e os
melhores treinamentos para evangelizar todos os povos, tribos, e nações. Temos
métodos de tradução da bíblia para
as línguas que nada têm do livro sagrado e condições de terminar a tarefa em
nossa geração. Sua admiração seria ainda maior.
Uma
última pergunta: Vocês sabem onde se encontram as pessoas não seguidoras de
Cristo, alvos da pregação?
Orgulhosos,
responderíamos com riquezas de detalhes que a maioria delas, ou 95% dos menos
alcançados da terra, está concentrada numa região do mundo que denominamos
Janela 10-40. Lá estão aproximadamente 2.3 bilhões de pessoas que chamamos de
os menos alcançados, pelo evangelho, da terra.
Nosso
interlocutor a essa altura estaria em êxtase com grande admiração pelo
conhecimento demonstrado, recursos financeiro e pessoal que possuímos. E sua
conclusão seria: Vocês não são sérios naquilo que creem e fazem”.
Fonte: Gospel Prime
Nenhum comentário:
Postar um comentário