Na última semana vários cristãos da
Tanzânia precisaram buscar um lugar alternativo para a realização do culto de
domingo, depois de terem suas igrejas incendiadas por militantes islâmicos.
Pelo
menos três Igrejas da região foram atacadas e, segundo autoridades locais, os
extremistas danificaram também outras propriedades cristãs na maior cidade do
país do Leste Africano.
Os
ataques ocorreram em Dar es Salaam e, de acordo com o Portas Abertas, foram
presos 122 seguidores do grupo islâmico separatista da Associação para
Mobilização e Propagação Islâmica (UAMSHO, sigla em inglês) que estariam
envolvidos com os ataques.
De
acordo com testemunhas, em ataques ocorridos no dia 12 de outubro. a bandeira
da UAMSHO foi levantada sobre a Igreja Evangélica Assembleia de Deus da
Tanzânia durante confrontos que também envolveram a destruição de lojas e
outros comércios.
Os
relatos são de que a onda de violência foi provocada por um incidente
acontecido em 10 de outubro, em que um rapaz cristão teria profanado o Alcorão.
Quando a polícia levou o rapaz sob custódia, a multidão invadiu a delegacia,
exigindo que ele seja entregue para a punição. Membros do UAMSHO teriam
utilizado o incidente como forma de aumentar as tensões na região, como parte
de sua campanha para tornar o arquipélago de Zanzibar independente da Tanzânia
continental
Esses
ataques são um reflexo do constante aumento da violência contra os cristãos no
continente, que é ainda maior em Zanzibar, que é um território de maioria
muçulmana.
-As
Igrejas estão com muito medo dos separatistas do UAMSHO, temendo que tumultos
despontem novamente – declarou um pastor local, que falou anonimamente com a
agência de notícias Barnabas Fund.
Fonte: Gospel+
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