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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Alexandre Canhoni relata como foram os ataques às igrejas no Níger

Alexandre Canhoni relata como foram os ataques às igrejas no Níger
Alexandre Canhoni, ex-paquito Xandy, e sua família moram no Níger há 14 anos desenvolvendo um trabalho social e missionário que atende cerca de 2.000 pessoas, entre crianças e adolescentes.
Ao longo desses anos ele jamais pensou que presenciaria um ataque tão violento de muçulmanos contra cristãos. “17 de janeiro vai ficar marcado para o resto de nossas vidas”, disse o ex-paquito em entrevista ao Gospel Prime Cast.
O missionário relatou que no começo da tarde daquele sábado ele começou a receber mensagens de que as igrejas estavam sendo atacadas. Ele fez algumas ligações e confirmou as mensagens: os muçulmanos estavam atacando igrejas e estabelecimentos administrados por cristãos.
Os voluntários africanos que trabalham com o casal brasileiro recomendaram que eles saíssem de casa, pois a turma dos extremistas estava se aproximando. “Foi um milagre porque o Senhor cegou a gente passando e nos levou para um caminho que eu não lembro para onde Ele me levou”.
Alexandre e sua família conseguiram um abrigo para passar a noite e ao retornar para sua casa pode ver o rastro de destruição deixado pelos religiosos que resolveram se vingar dos cristãos por conta da publicação francesa Charlie Hebdo que voltou a fazer sátira com o profeta Maomé, mesmo depois do massacre que matou 12 funcionários da revista.
A casa e o espaço onde as crianças recebiam alimento e cursos profissionalizantes foram completamente destruídos. Todos os utensílios foram quebrados como mesas e cadeiras, e a estrutura do imóvel foi comprometida pelos golpes que foram dados com ferramentas pesadas.
Diante do risco de novos ataques, alguns missionários cristãos começaram a deixar o Níger, mas Alexandre não pretende deixar o país africano. “Eu só saio com os meus filhos. Nós estamos com 17 filhos adotados”, relatou.
Pelos filhos e pelas milhares de pessoas que são atendidas pela missão, o brasileiro prefere reconstruir o espaço para voltar a trabalhar com a comunidade. Os moradores locais se juntaram para limpar os destroços deixados pelos radicas e agora Canhoni pede a colaboração dos brasileiros para ajudá-lo a construir o imóvel.


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