A prefeitura da cidade de Duluth, em
Minnesota, Estados Unidos, proibiu cristãos locais de compartilharem o
Evangelho num parque público, durante um evento anual.
Uma
ocorrência foi registrada contra os governantes locais, e o advogado da Aliança
Defesa da Liberdade, afirmou que “o governo não pode banir a Primeira Emenda em
um parque público somente porque os oficiais do evento não gostam da mensagem
que uma pessoa está compartilhando”, disse Jonathan Scruggs, referindo-se ao
artigo da Constituição Federal norte-americana que garante a liberdade de fé e
culto.
De
acordo com o site Portas Abertas, Scruggs atua no caso ao lado de outra
advogada, Nate Kellum, do Centro de Expressão Religiosa.
A
polêmica se iniciou quando uma entidade sem fins lucrativos organizou o evento
“Tour das Luzes de Bentleyville”, com o propósito de arrecadar alimentos e
brinquedo para famílias necessitadas, e conseguiu da prefeitura o direito de
administrar o parque durante os dias da exposição.
O
pastor Steve Jankowski e outros três amigos foram ao parque, durante a
exposição, para entregar folhetos com conteúdo evangelístico, mas foram
impedidos por um policial, que pediu que eles se retirassem e fizessem a
panfletagem do lado de fora, pois caso contrário, poderiam ser presos por
invasão.
No
vídeo realizado por um dos amigos do pastor, o policial afirmou que o local era
considerado “propriedade privada” por estar sob administração da organização do
evento.
Entretanto,
o advogado afirmou que como não há cobrança de entradas para o evento e ele
está sendo realizado em um local público, a prefeitura não poderia proibir a
evangelização no local.
Com
o registro da ocorrência, Scruggs diz que a prefeitura de Duluth está
desobedecendo ordens diretas da Justiça: “A Corte ordenou que o governo da
cidade respeite a Primeira Emenda, mas ele não está fazendo isso. Estamos
pedindo que a Corte reforce sua ordem neste sentido. O governo desconsiderou
tanto a ordem da Corte quanto o que a ordem buscar proteger: a liberdade constitucionalmente
protegida dos cidadãos de se engajarem em discursos que não causem desordem em
lugares públicos”.
Fonte: Gospel+
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