Ao falar sobre a nomeação do deputado
federal Marco Feliciano (PSC-SP)
como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) a ex-ministra
do Meio Ambiente Marina Silva criticou as negociações entre os partidos aliados
do Governo dizendo que as comissões precisam ser presididas por pessoas que se
identifiquem com suas temáticas.
Um dos
assuntos mais comentados nas últimas semanas tem sido a nomeação feita pelo PSC
que ganhou a presidência da CDMH depois que o PT escolheu a liderança de outras
comissões. O nome do pastor deputado foi questionado e mesmo após a eleição tem
sido criticado tanto por parlamentares como pela sociedade civil que não
concorda com as declarações feitas por Feliciano sobre a homossexualidade e
sofre o continente africano.
Marina que
está fora do Brasil tomou conhecimento do caso e disse que é “lamentável ver a
comissão virar palco de negociação dos partidos ligados ao governo, para
ampliar bases de apoio político”.
Ela citou também
a recente nomeação do senador Blairo Maggi (PR-MT) como presidente da Comissão
de Meio Ambiente (CMA) que também está sendo criticado. “A escolha não deve
basear-se no credo ou no partido do parlamentar, mas na sua trajetória e na
identificação com a temática da comissão”, disse Marina em sua fanpage do Facebook.
Deputado
estadual de SP lamenta a indicação
Quem também
usou a rede social para comentar sobre esta polêmica foi o deputado estadual
Carlos Alberto Bezerra Jr (PSDB-SP) que não viu Feliciano participar de debates
ligados aos direitos humanos. “Em 20 anos de militância não me lembro de tê-lo
visto uma vez sequer seja em debates ou manifestações públicas contra a
injustiça ou opressão, em defesa dos direitos humanos, a favor do pobre, do
excluído, do direito da criança, daqueles que não tem voz”, escreveu.
Sobre as
acusações e polêmicas que passaram a envolver o deputado federal, Carlos
Alberto Bezerra Jr, que é pastor da Comunidade da Graça, lamenta e diz que a
repercussão negativa não “promove a agenda do Reino de Deus”.
O deputado
paulista atua como vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos do Estado de
São Paulo e tem trabalhado em casos como as denúncias de trabalho escravo, sendo
autor do projeto de lei que prevê o fechamento da empresa que utilizar trabalho
em condições análogas à escravidão.
Fonte: Gospel Prime
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