Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição de nº 4 desse quarto trimestre, que tem como título: A Queda da Raça Humana. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.
Lição 4
25 de
Outubro de 2015
A Queda da
Raça Humana
INTRODUÇÃO
Por algum
tempo, Adão e Eva viveram a mais completa ventura. Aquela harmonia, porém,
estava para ser quebrada por uma personagem sinistra e inimiga de todo o
bem.
No entanto,
se o Diabo supôs que a obra divina achava-se arruinada para sempre, enganou-se,
porque Deus, em seu infinito amor, já havia elaborado, desde a fundação do
mundo, o Plano de Salvação para resgatar-nos do pecado.
A Queda de
Adão haveria de ser revertida por Jesus Cristo através de sua morte na cruz.
Comentário
A queda do
primeiro casal foi devastadora para a posteridade humana. Para qualquer um de
nós é algo completamente impossível supor o que tenha sido o conhecimento
prático da queda. Como projetar a experiência da perda da perfeição original?
Nada, em nossa existência, serve de parâmetro para isso. Até onde tentamos
imaginar o Éden, partimos de nossa realidade caída e, efetuando alguma
modalidade de matemática espiritual, aplicamos o maior exponencial que a nossa
mente pode conceber, e temos um lugar paradisíaco aos nossos olhos. Todavia,
segundo o que afirmam as Escrituras, ainda assim tal realidade está muito aquém
da realidade que aguarda os filhos de Deus: ...mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem
jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o
amam (1 Co 1.29)Jair de Almeida, em O Padrão Éden: Modelo De
Restauração Da Criação. Disponível em:
http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_XII__2007__2/jair.pdf.
A ordem original do meio ambiente do ser humano na terra deve ser distinguida
do que ele veio a tornar-se após o impacto da queda do homem, a maldição e o
posterior dilúvio. Na carta aos Romanos, Paulo afirma que toda a humanidade
está por natureza sob a culpa e o poder do pecado, sob o reino da morte e sob a
inescapável ira de Deus (Rm 1.18-19;3.9,19;5.17,21). Ele relaciona a origem
desse estado ao pecado de um homem – Adão, que ele descreve como o nosso
ancestral comum (At 17.26; Rm 5.12-14). Apocalipse 12.9 identifica a
serpente como o próprio Satanás, aqui em forma corpórea.
I.
O PARAÍSO NO ÉDEN
Após haver
plantado um jardim, no Éden, nele o Senhor colocou o homem que criara (Gn 2.8).
Dali, caberia a Adão governar o mundo como o representante de Deus na Terra.
Ele tinha como tarefas cultivar a Terra e guardar o jardim.
Comentário
A origem do
termo Éden é debatida; pode se derivar de um termo acádico que significa
“plano” ou “campina”, ou do termo hebraico que significa “prazer” ou “deleite”
(da qual vem a associação de Éden com o termo “paraíso”). Éden era
aparentemente a região na qual o jardim se situava. A menção da Assíria e dos
rios Tigres e Eufrates indicam uma locação ao leste da Palestina, na
Mesopotâmia. Sugiro a leitura deste artigo: Qual a verdadeira localização do
Jardim do Éden?, disponível em: http://www.cacp.org.br/qual-a-verdadeira-localizacao-do-jardim-do-eden/.
1. Cultivar
a Terra. Adão
deveria fazer a cultura da Terra (Gn 2.15). Ele não somente a cultivaria, como
dela haveria de criar invenções, utilidades, ciências e artes. Observemos que o
Éden localizava-se numa região abundante em ouro (Gn 2.11,12). Ao criar Adão,
Deus o dotou de muitas habilidades.
Comentário
O homem é a
coroa do programa criativo de Deus e, como tal, ele deve encontrar realização,
não em uma vida de ócio, mas em vida de trabalho recompensador em obediência à
ordem de Deus. O hebraico por trás deste último termo tem a idéia de proteger
contra inimigos. Adão, o primeiro homem, era santo, livre do pecado, e vivendo
em perfeita comunhão com Deus. Era o primor da criação de Deus e foi-lhe dada a
responsabilidade de trabalhar sob as diretrizes de Deus, no cuidado da sua
criação. Esse relacionamento harmônico entre Deus e a raça humana findou por
causa da desobediência de Adão e Eva (3.6,14-19; Is 43.27; Rm 5.12). Adão foi
colocado dentro desse paraíso e, apesar de certamente se regozijar nesse país
das maravilhas, ele também estava lá para cultivá-lo. Olhe outra vez o verso 5:
“Não havia ainda nenhuma planta do
campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o Senhor
Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo.”
(Gn 2.5). Quando colocado no jardim, Adão teve que trabalhar lá: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o
colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.” (Gn 2.15). O
jardim era bem estabelecido; tinha todos os tipos de árvores para que Adão
tivesse comida (Gn 1.29; 2.16). Tinha abundância de água (quatro nascentes).
Era bem suprido de recursos minerais (Gn 2.12). Era um lugar de beleza (Gn
2.9).
2. Guardar o
Éden. Não podemos
confundir a inocência de Adão com incapacidade intelectual. Santo no corpo e na
alma, nosso pai era sábio e perfeitamente capaz de discernir entre o bem e o
mal. Aliás, era mais inteligente que nós. Por isso mesmo, Deus o incumbiu de
guardar o Éden, pois teria de enfrentar um inimigo mui astuto e sagaz.
Comentário
O termo
"inocência" não significa dizer que Adão não possuía capacidade
intelectual. O Físico Adauto Lourenço, em seu livro "Gênesis 1 e 2"
afirma que a raça pré-diluviana alcançou grande desenvolvimento tecnológico, e
temos provas disso em Gênesis, quando lemos sobre Tubalcaim como o primeiro a
fazer uso do cobre e do ferro, ligas que não são tão fáceis de se obter; é
extraído da natureza sob a forma de minério de ferro que, depois de passado
para o estágio de ferro-gusa, através de processos de transformação, é usado na
forma de lingotes - é necessário um certo grau de desenvolvimento intelectual
para isso. Em Gênesis 4.16–26, Caim teve um filho, Enoque, e edificou uma
cidade e lhe deu o seu nome, Enoque. A linhagem de Caim constituiu uma raça de
empreendedores impiedosos. Caim, Enoque, Irade, Meujael, Metusael, Lameque
formam essa linhagem. Sem dúvida havia linhagens laterais, mas o livro menciona
esta porque no fim dela aparece Lameque, em cuja família culminam as
características da linhagem. Lameque tinha duas esposas, que lhe deram três
filhos: Jabal, um boiadeiro, Jubal, um músico e Tubalcaim, um forjador de
metal. A violência de Caim repetiu-se em Lameque, como se vê na sua “canção da
espada”. Adão foi colocado no Éden para guardá-lo e lavrá-lo, mas guardar de
quem? Do inimigo, o diabo, que estava na terra. Ou as trevas dominariam o Éden,
ou a luz do Éden se expandiria na terra. Este é o princípio do Reino de Deus.
Guardá-lo dizia respeito ao exercício da autoridade, ou seja, protegê-lo contra
as ações danosas do inimigo de Deus. guardar significa que havia um ladrão
disposto a destruir o jardim e a comunhão do homem com Deus.
II - A TENTAÇÃO NO PARAÍSO
O Éden era
um lugar perfeito. A partir daí, a humanidade poderia multiplicar-se e
espalhar-se por todo o planeta, ampliando, em amoroso trabalho, o jardim que
Deus plantara. Infelizmente, nossos pais caíram na tentação do Diabo.
Comentário
O homem foi
imediatamente expulso do Éden, porque este representava o lugar da comunhão com
Deus, e era símbolo da vida mais completa e de uma bem-aventurança maior
reservadas para ele, se continuasse firme. Foi-lhe vedada a árvore da vida,
porque esta era o símbolo da vida prometida na aliança das obras.
1. O agente
ativo da tentação. A fim de induzir a raça humana ao pecado, Satanás instrumenta um animal
astuto e sagaz, a serpente (Gn 3.1). E, por seu intermédio, dialoga com Eva
levando-a à apostasia. Não podemos travar diálogos com o nosso Inimigo, independente
do meio que ele usar para nos convencer, pois pecaremos contra Deus.
Comentário
A queda do
homem foi ocasionada pela tentação da serpente, que semeou na mente do homem as
sementes da desconfiança e da descrença. Louis Berkhof nos informa que “embora indubitavelmente a intenção do
tentador fosse levar Adão, o chefe d aliança, a cair, não obstante dirigiu-se a
Eva, provavelmente porque (a) não exercia a chefia da aliança, e portanto, não
teria o mesmo senso de responsabilidade; (b) não recebeu diretamente a ordem de
Deus, mas apenas indiretamente e, por conseguinte, seria mais suscetível de
ceder à argumentação e duvidar; e (c) seria sem dúvida o instrumento mais
eficiente para alcançar o coração de Adão”.
2. O agente
passivo da tentação. Adão era o guardião do Éden. Todavia, não soube como resguardar a
esposa, que acabou sendo seduzida pelo Diabo. Iludida, Eva pecou: "E,
vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos,
e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu
também a seu marido, e ele comeu com ela" (Gn 3.6). Adão e Eva deixaram-se
levar pela concupiscência da carne, pela concupiscência dos olhos e pela soberba
da vida (1 Jo 3.16). Adão e Eva pecaram de forma voluntária e cônscia.
Biblicamente, são os responsáveis pela introdução do pecado no mundo (Rm 5.12).
Comentário
Se foi Eva
que pecou par que Adão foi imputado? Adão pecou não somente como o pai da raça
humana, mas também como chefe representativo de todos os seus descendentes; e,
portanto, a culpa de seu pecado é posta na conta deles, pelo que todos são
passíveis de punição e morte (Rm 5.12). Quanto a isso, Louis Berkhof escreve: “O curso seguido pelo tentador é bem claro.
Em primeiro lugar, ele semeia as sementes da dúvida pondo em questão as boas
intenções de Deus e insinuando que sua ordem era realmente uma violação da
liberdade e dos direitos do homem. Quando nota, pela reação de Eva, que a
semente tinha criado raiz, acrescenta as sementes da descrença e do orgulho,
negando que a transgressão resultaria na morte e dando a entender claramente
que a ordem divina fora motivada pelo objetivo egoísta de manter o homem em
sujeição” .
III - O JUÍZO DE DEUS
Satanás
enganou, mentiu e prometeu o que nem ele mesmo possuía. O juízo de Deus,
portanto, não tardaria a vir sobre a serpente, sobre a mulher e sobre o homem.
Comentário
O registro
das Escrituras sobre a queda fornece a única explicação adequada para o
presente estado decaído do homem e o mal que nos cerca. É também mediante este
plano de fundo tenebroso que as resplandecentes glórias da misericórdia e da
graça de Deus surgem. Nossa compreensão mínima das glórias de Cristo e Seu
Evangelho é diretamente proporcional ao nosso entendimento da tragédia de Adão
e sua condenação.
1. Sobre a
serpente. Devido à sua
natureza, a serpente é um tipo perfeito de Satanás: esperta, sagaz e
oportunista (Ef 6.11). Agora, ela seria obrigada a comer pó (Gn 3.14). Mesmo no
Milênio, quando a natureza dos animais for restaurada, ela não será redimida de
sua degradação (Is 65.25).
Em seguida,
Deus decreta a inimizade entre a serpente e a mulher, como também a promessa da
redenção: "E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a
sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn
3.15). Apesar da Queda, Eva seria auxiliar de Deus. Veja suas declarações ao
dar à luz Caim e Sete (Gn 4.1,25). Séculos mais tarde, Maria haveria de
enaltecer o Eterno de Israel por ter sido escolhida como a mãe do Salvador do
mundo (Lc 1.46-56).
Comentário
No Antigo
Oriente, a serpente desempenhava um grande papel como potência de fertilidade
(Canaã) e como força política (Egito). A serpente serve de máscara para um ser
hostil a Deus e inimigo do homem. O verso 15 se dirige à serpente por trás da
serpente, Satanás, o dragão mortífero: “E
foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o
sedutor de todo o mundo...” (Ap 12.9). No divino julgamento sobre a
serpente em Gênesis 3:14-15 é encontrada uma das maiores promessas da salvação
em toda a Bíblia (v. 15). Esta promessa foi chamada de protoevangelho [Latim:
proto, primeiro + evangelium, evangelho].
2. Sobre a mulher. A fim de punir a desobediência de Eva, o
Senhor torna-lhe a maternidade estressante e mui dolorosa. Não bastasse,
sujeita a mulher ao governo do homem: "Multiplicarei grandemente a tua dor
e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido,
e ele te dominará" (Gn 3.16; Ef 5.22,23).
Apesar da
Queda, não são poucas as filhas de Eva elogiadas por sua incomum virtude e
cooperação no Reino de Deus (Pv 31.10-30; 2 Jo 1-13). Sara, Débora, Ester,
Maria e Priscila são apenas alguns desses belos exemplos.
Comentário
A mulher não
é amaldiçoada de forma direta, embora seja óbvio que ela incorre em maldição
geral de Deus. No entanto, grandes dificuldades existirão no seu papel de
esposa e mãe. A maternidade passará por grande sofrimento. A frase: “Teu desejo
será para teu marido,” pode descrever uma das seguintes opções: (1) O
relacionamento da mulher com seu marido seria marcado pelo anelo e a falta de
satisfação. (2) A mulher que buscou independência de Deus agora teria um desejo
exagerado ou uma ânsia pelo homem. (3) O relacionamento entre o homem e a
mulher seria marcado pelo conflito; a mulher “desejaria” dominar seu marido, e
seu marido exerceria seu “domínio” sobre ela. A terceira interpretação parece
especialmente provável à luz de uma construção de palavras similar em Gênesis
4:7: “Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo
será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.”
3. Sobre o
homem. Deus
denuncia Adão como o responsável pela Queda da humanidade. Conforme escreve o
apóstolo Paulo, o pecado entrou no mundo não por uma mulher, nem pelo Diabo,
mas por intermédio de um homem (Rm 5.12). Por isso, o juízo divino recai com
mais dureza sobre o nosso primeiro genitor. E, por causa dele, a Terra faz-se
maldita. Por causa de sua desobediência a Deus, os dias de Adão e de seus
descendentes seriam mais trabalhosos. Seu sustento seria obtido com um trabalho
mais árduo, e teria de conviver com adversidades, e com o fim de sua própria
existência: "No suor do teu rosto, comerás o teu pão, até que te tornes à
terra; porque dela foste tomado, porquanto és pó e em pó te tornarás" (Gn
3.19). Adão viu, a duras penas, o preço de se desobedecer a Deus e à sua
Palavra.
Comentário
Deus criou
Adão para ser o representante ou cabeça de toda a raça humana. Como cabeça,
Adão agiu em nome de toda a humanidade, e as consequências de suas ações afetam
a todos nós. Como aquele que tem a maior responsabilidade, a
sentença sobre Adão é mais longa e mais abrangente. Da mesma forma que o
castigo de Eva se relaciona ao centro de sua vida, assim também é o caso com
Adão. Ele tinha sido colocado no jardim, mas agora terá que obter seu sustento
do solo “pelo suor de sua fronte” (versos 17 a 19). Com dor comerás indica
dificuldades do homem no seu papel fundamental como trabalhador/sustentador; o
trabalho terá dificuldades e futilidades (espinhos e cardos... no suor do teu
rosto). Esta batalha que dura toda a vida só terminará na morte. Adão não
somente terá que lavrar o solo para obter seu sustento, mas ele finalmente
retornará ao pó. A morte espiritual já aconteceu (cf. versos 7 e 8). A morte
física começou. Distante da vida que Deus dá, o homem simplesmente (embora
lentamente) retorna ao seu estado original - pó (cf. 2:7).
CONCLUSÃO
Deus não foi
apanhado de surpresa pela Queda de Adão, pois o Cordeiro, em sua presciência,
já havia sido morto desde a fundação do mundo (Ap 13.8). Nossos primeiros pais,
de fato, pecaram, mas Deus prometeu redimir toda a humanidade pelo sangue de
Cristo, pois Jesus morreu por todos (Jo 1.29). Na genealogia de Jesus,
registrada por Lucas, Adão é chamado de filho de Deus (Lc 3.38). Maravilhosa
graça!
Portanto,
apesar da aparente vitória do pecado, o Senhor Jesus, o segundo Adão, veio para
resgatar-nos das mãos de Satanás: "Porque, assim como todos morrem em
Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo" (1 Co 15.22).
Somente Jesus Cristo pode-nos resgatar do pecado.
Comentário
Em relação à
queda, Deus “imputou” o pecado de Adão em todos os homens. As palavras
“imputar” e “imputação” vêm do verbo latino imputare que significa “considerar,
calcular, atribuir, ou colocar na conta de alguém”. Deus atribui ou cobra o
pecado de Adão da conta de cada homem. Desde seu nascimento todos os homens são
considerados e tratados como pecadores por causa do pecado de Adão. Todos os
homens carregam a culpa do pecado de Adão e sua penalidade. A explicação
bíblica para a presença do pecado no mundo bom de Deus é que ele entrou ou
invadiu “por” ou “através de” a desobediência de um homem, Adão. “… e pelo
pecado, a morte…”: O pecado entrou no mundo através do primeiro ato de
desobediência de Adão, e a morte entrou no mundo através do pecado — uma cadeia
de eventos devastadora. É extremamente importante notar que a morte não entrou
em nosso mundo como uma “consequência natural” do pecado, mas como a penalidade
divina pelo pecado. A morte é a punição, ou o salário, do pecado (Gn 2.17; Ez
18.4; Rm 6.23). Ap 13.8 afirma que desde a fundação do mundo, isto é, antes da
criação (1Pe 1.20) Deus providenciou para que a morte eterna fosse eliminada
por Cristo Jesus. A justificação declarada por Deus é possível unicamente pela
substituição de Jesus Cristo (2Co 5.7-17-21; Rm 3.21-26). A santificação
completa da corrupção pecaminosa no homem é restrita a lavagem do coração com o
sangue de Jesus (2Ts 2.13,14; Tt 3.5-6; 1Pe 1.18-23; Ap 1.5-6). Assim a vida
eterna é outorgada ao pecador que se arrepende dos pecados e crê pela fé na
obra salvadora de Cristo.] “NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”.
Missionário Vicente Dudman
Natal/RN
Outubro de
2015
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