O relato dessa
estratégia inusitada foi apresentado pelo jornal inglês Daily Mail, com imagens
(abaixo) de restos de barba deixados para trás na cidade síria de Aleppo. A
jornalista Hala Jaber publicou uma imagem dos pelos em seu perfil no Twitter,
atraindo a atenção de grande parte da imprensa internacional para o caso.
Jaber afirmou
que soube da história pelo jornalista Leith Abou Fadel, editor-chefe para a
língua inglesa do site de notícias árabe Al-Masdar News.
Os
combatentes do Estado Islâmico teriam recorrido aos véus chamados de niqab, usado pelas mulheres muçulmanas para
cobrir o rosto, deixando apenas uma fenda para os olhos, para fugir rumo à
Turquia após limparem o rosto das barbas cultivadas ao longo de décadas.
A entidade
Observatório Sírio Para os Direitos Humanos, baseada na Inglaterra, informou no
último domingo, 18 de outubro, que 40 combatentes do Estado Islâmico morreram
em mais um ataque aéreo na província síria de Hama.
Rami Abdel,
chefe da organização sem fins lucrativos, disse ao Daily Mail que evidências
indicam que os responsáveis “não pertencem à coalizão liderada por
Washington”
Abu Hamed, o chefe do departamento militar de Jabhat Sham, um
grupo insurgente que opera na província de Hama, afirmou à agência de notícias
Reuters que os militares russos não estão agindo de forma indiscriminada,
acertando apenas os terroristas, e deixando os grupos rebeldes que lutam contra
o presidente Bashar al-Assad livres: “As próximas batalhas vão ser ferozes. Os
russos estão usando política de terra arrasada e eles estão acertando os alvos
de forma muito precisa, mas esta é uma batalha do destino”, disse Hamed.
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