A iniciativa
de White foi tomada depois que o lutador Yoel Romero derrotou o brasileiro
Lyoto Machida. Conhecido como “Soldado de Deus”, Romero – que é cubano – pediu
que os Estados Unidos voltassem para Deus e não esquecessem Jesus.
Como
o sotaque de Romero é carregado, a frase “Don’t forget Jesus” (“não se esqueça de Jesus”, em
português) soou “No for gay Jesus”, que seria algo como “não para um Jesus
gay”. Quem entendeu a pronúncia de maneira equivocada chegou à conclusão que
Romero estava fazendo uma crítica à legalização do casamento gay pela Suprema
Corte, e a polémica foi instalada.
Como a
repercussão foi enorme, Dana White resolveu pedir que os lutadores deixem sua
fé “em casa”, num gesto aparentemente precipitado, afinal a confusão foi feita
por causa da pronúncia com sotaque carregado do cubano.
“Você acaba de
ganhar a maior luta de sua carreira, os Estados Unidos não querem ouvir seus
pensamentos sobre Jesus. Mantenha essas coisas em casa – religião, política, e
tudo que se relaciona a isso. Quando você está lutando e sendo entrevistado, eles
querem ouvir sobre a luta. É incrível que você ame a Jesus. Ame a Jesus o
quanto quiser. Você simplesmente não tem que fazer isso publicamente”, sugeriu
o presidente do UFC.
A ideia de White, porém, vai contra
alguns dos princípios mais caros à sociedade norte-americana: a liberdade de
expressão e a liberdade de crença. Ao dizer que os lutadores não devem falar de
sua fé publicamente, White tenta impor uma limitação a esses direitos.
Sobre a
polêmica do casamento gay, White admitiu que Romero não teve uma atitude
preconceituosa: “Eu sei que não foi o que ele quis dizer”, afirmou, segundo
informações do MMA Mania.
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