“Eu
me preocupo muito com o que não posso ver”, disse Comey, destacando que os
recrutadores extremistas usam softwares criptografados para evitar espionagem
americana. “O Estado Islâmico não é como seus pais da al-Qaeda. É um modelo
muito diferente. E devido a esse modelo, é atualmente a ameaça que mais nos
preocupa”.
A
ampla campanha dos jihadistas nas redes sociais, que já dura um ano, é um dos
pontos de preocupação das autoridades americanas. Contas ligadas ao grupo no
Twitter têm mais de 21 mil seguidores só de língua inglesa, e milhares deles
podem ser residentes nos EUA. Segundo Comey, os extremistas não só incitam os
simpatizantes a viajarem ao Iraque e à Síria, mas também a matarem pessoas onde
elas estiverem.
Nas
últimas oito semanas, o FBI prendeu um número significativo de pessoas
radicalizadas, informou o diretor sem especificar a quantia. Também sem
detalhes, ele já havia apontado anteriormente que várias pessoas que planejavam
ataques relacionados com o feriado de 4 de julho tinham sido detidas.
Em
todo o país, o departamento de polícia possui centenas de inquéritos pendentes
sobre supostos extremistas. Além disso, o governo monitora dezenas de
americanos, com idades entre 18 e 62 anos, que viajaram à Síria ou ao Iraque
para lutar nas fileiras do grupo Estado Islâmico, que proclamaram um califado
em parte dos dois países.
Fonte:
O Globo
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