Entretanto,
um dos alunos se recusou a fazer o que havia sido pedido pelo professor e foi
suspenso pela direção da Florida Atlantic University.
O
estudante que se recusou a pisar no nome de Jesus é um mórmon, e disse que se
sentiu desrespeitado: “Eu não vou ficar sentado em uma classe para ter meus
direitos religiosos profanados, e como eu estou sendo punido, vejo realmente
dessa forma”, disse Ryan Rotela.
Já
o professor Deandre Poole alegou que estava tentando ensinar aos alunos uma
“lição de debate”, e que isso seria uma forma de forçar os alunos a enxergarem
outras perspectivas.
A
diretora da universidade afirmou à Fox News que “como em qualquer lição
acadêmica, o exercício foi feito para incentivar os alunos a ver as questões a
partir de muitas perspectivas, em relação direta com os objetivos do curso”, e
que “apesar de, por vezes, os temas discutidos podem ser sensíveis, um ambiente
universitário é um espaço para diálogo e debate”, afirmou Noemi Marin.
Suspenso,
Rotela no entanto se mantém criticando a iniciativa: “Eu disse para o
professor: ‘com todo o respeito à sua autoridade como professor, eu não
acredito que o que você nos disse para fazer seja apropriado. Eu acredito que
foi pouco profissional e eu estava profundamente ofendido com o que você me disse
para fazer’”, revelou o estudante.
A
universidade e o professor Poole defendem-se ainda citando que o exercício é
proposto pelo material didático usado nas aulas, e faz parte do livro
“Comunicação Intercultural: Uma Abordagem Contextual. Edição 5″, que trata o
exercício como o princípio de uma discussão: “Peça aos alunos para se levantar
e colocar o papel no chão, na frente deles com o nome Jesus para cima. Peça aos
alunos para pensar sobre isso por um momento. Depois de um breve período de
silêncio instrua-os para a etapa no papel. Maioria hesitará. Pergunte por que
eles não podem pisar no papel e discuta a importância dos símbolos na cultura”,
diz o texto.
Paul
Kengor, diretor executivo do Centro para a Visão e Valores afirmou que essa
lição é um exemplo direto de como a sociedade secular tem o cristianismo como
um alvo: “Estes são os novos discípulos seculares da ‘diversidade’ e
‘tolerância’- jargões vazios que fazem os liberais e progressistas se sentirem
bem, enquanto eles muitas vezes se recusam a tolerar e às vezes até tomar de
assalto as crenças cristãs tradicionais e conservadoras”, criticou.
Fonte: Gospel+
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