A
posse do Feliciano aconteceria ontem, quarta-feira (7 de março), mas um tumulto generalizado ocasionado
pelos protestos de ativistas gays,
negros e de religiões afro acabou adiando a sessão. Nesta quinta, já sem os
manifestantes, o pastor foi eleito com 11 dos 17 votos possíveis da comissão. O
então presidente da comissão, deputado Domingos Dutra e os representantes dos
partidos PT, PSOL e PSB se retiraram da votação tentando obstrui-la, mas a
manobra não teve êxito já que conseguiram somente seis abstenções e o pastor
precisava de pelo menos 10 votos a favor (confira outras manobras dos
militantes de oposição para retirar o pastor da presidência da CDHM).
Em
seu discurso a imprensa o pastor Marco Feliciano se emocionou e foi aplaudido
por membros de seu partido e outros deputados apoiadores. O deputado rebateu as
acusações de que seria racista afirmando que sua mãe seria negra e assim ele também
seria, e disse que há alguns anos atrás sua esposa grávida perdeu um filho por
ter ficado cinco horas em uma fila para ser atendida pelo SUS.
O
novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias lamentou a
ameaça do deputado e militante gay Jean Wyllys de deixar a CDHM e revelou que
procurou o ex BBB para tentar unir forças e aproximar os cristãos dos gays.
“(…) muito triste não vê-lo aqui, porque ele tem uma bandeira e a sua bandeira
é legítima”, disse o Pastor Marco.
Fonte: Gospel+
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