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Sou mais um cidadão brasileiro indignado com toda situação que está acontecendo
com os direitos humanos do Brasil. Fui penalizado e retirado da sessão,
justamente ser uma parcela ínfima da população brasileira, por ser negro, pobre
e gay – afirmou Pereira no vídeo.
O
antropólogo afirma ainda que não faz parte de nenhum partido político e nem
movimento social e faz um convite para que a população lute ao seu lado, contra
o que ele chama de usurpação dos direitos humanos.
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Convido todo o cidadão brasileiro a entrarem nesse movimento. Convido os
negros, brancos, católicos e evangélicos, enfim todos, para lutar contra a
usurpação dos direitos humanos. Não tenha medo e venha lutar contra tudo isso
que tá acontecendo – conclama o ativista.
A
atitude do ativista foi criticada pelo jornalista Reinaldo Azevedo, colunista
da revista Veja, que classificou o vídeo como uma “manifestação do mais
escancarado oportunismo”. Ele ainda defende a posição do deputado, que pediu a
detenção do ativista depois de ser chamado de racista.
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De fato, há gente acreditando que é legítimo invadir uma comissão, subir na
mesa, chamar o outro de racista etc. Uma vez coibida a agressão, então é hora
de gritar: Preconceito! Com a pressurosa colaboração da imprensa, esse troço
está indo longe demais – destacou Azevedo, que criticou ainda o fato do
ativista se autodeclarar negro, como forma de corroborar com sua tese de
preconceito.
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Negro, como se vê, Pereira não é. Como ele mesmo diz, assim ele se autodeclara.
Eu posso me autodeclarar índio, por exemplo. Tenho legitimidade pra isso.
Feliciano, que tem comprovadamente a mãe negra, deve ser mais negro do que o
acusador – completou.
Reinaldo
de Azevedo teceu ainda críticas contra o argumento do antropólogo de que foi
preso por ser gay, e também pelo fato de se declarar pobre, e ao mesmo tempo
ressaltar sua formação universitária.
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Ele chama o outro de racista, é expulso da sala e diz que fizeram isso porque
sou gay. Ainda que isso estivesse na cara, ser gay não lhe dá o direito de
ofender os outros. Ou dá? Mas como Feliciano poderia saber? Está escrito na
testa? Há gente que parece e é, que parece e não é – criticou.
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Não existe faculdade de antropologia no Brasil. É uma pós-graduação. Isso quer
dizer que ele tem um curso universitário e uma especialização. É esse o padrão
da pobreza no Brasil? Tome tento, meu senhor! Tenha compostura! Pobre não tem
cara, não! Mas a pobreza, ah, essa tem!!! – ressaltou o jornalista.
Fonte: Gospel+
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