Uma multidão
de fiéis islâmicos partiu então contra os cristãos que vivem naquela região,
assustados eles tiveram que fugir da cidade.
Um dia antes o
cristão Sava Masih teve sua propriedade invadida, saqueada e incendiada depois
de ser acusado de fazer comentários depreciativos ao fundador do islamismo, o
profeta Maomé.
A denúncia
contra o cristão acabou resultando na onda de ataques que deixaram centenas de
pessoas desabrigadas. Uma das vítimas, Aslam Masih, de 65 anos, fez um relato
desesperador para um parceiro da Portas Abertas que atua no local dizendo que
economizou muitos anos para fazer o casamento de suas duas filhas, marcados
para o mês que vem, mas que depois desse ataque ele perdeu tudo e não tem nem
sequer condições de alimentar a sua família.
Polícia
foi acionada
A polícia
local foi acionada e chegou a acalmar a multidão que agrediram também o pai de
Savan, Chaman Masih, registrando um boletim de ocorrência contra o cristão,
alegando crime de blasfêmia.
Pela seção
295-C do Código Penal do Paquistão, que é condenado por este crime recebe pena
de morte. Chaman também foi preso.
Savan teria
profanado Maomé durante uma conversa com um amigo muçulmano no dia 7 de março.
Os cristãos
que acabaram sendo atingidos pelos ataques estão sendo ajudados pela
organização Barnabas que está trabalhando com parceiros locais para tentar
reconstruir as vidas dessas pessoas.
O presidente
paquistanês, Asif Ali Zardani e o primeiro-ministro, Raja Pervez Ashraf,
pediram a abertura de um inquérito para apurar o ataque de Joseph Colony. O
governo também prometeu compensar os cristãos pelas perdas materiais e
processar os criminosos.
Fonte: Gospel Prime
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