O cineasta
Simcha Jacobovici lançou em 2007 um documentário narrando sua descoberta de um
túmulo que ele alega ter sido de Jesus Cristo, e junto com esse achado
arqueológico, havia obtido provas de que o líder hebreu havia se caso e tido
filhos.
Um processo
contra Jacobovici foi movido e agora, o júri manifestou sua posição de que as
evidências apresentadas pelo cineasta não são resultado de uma fraude, e
portanto, não havia medidas a serem tomadas contra o cineasta.
O júri
israelense destacou ainda que apesar de não terem sido encontrados indícios de
fraude, a posição do Tribunal não impõe um paradigma aos teólogos e demais
estudiosos da vida e ministério de Jesus, e que cabe a eles fazerem
considerações sobre a relevância ou não das informações do documentário para a
história do nazareno.
Segundo
informações do Christian Post, o túmulo que alegadamente seria de Jesus Cristo
foi descoberto na década de 1980, e possui inscrições que remetem a Jesus e sua
suposta família. Quando o polêmico documentário foi lançado, acadêmicos de
arqueologia bíblica consideraram as alegações de que Jesus havia se casado como
“sensacionalistas” e especulativas, pois não haviam evidências dos restos
mortais de Jesus.
Joe Zias, um
dos mais ferrenhos críticos do documentário de Jacobovici, entendia que o
cineasta estava tentando enganar o público de maneira intencional e deliberada.
Agora, o magistrado israelense responsável pelo processo, juiz Jacob Sheinman,
decidiu que Zias deve uma indenização à Jacobovici no valor aproximado de US$
216 mil, de acordo com o jornal Jerusalem Post.
Sheinman observou que o processo na
Justiça não concluiu se as afirmações de Jacobovici sobre Jesus são
verdadeiras, apenas que as apresentações de Jacobovici nos filmes que fez sobre
o assunto não são fraudulentas, e que portanto, se não há fraude, o cineasta
não poderia estar agindo de má-fé com o intuito de enganar o público.
A respeito de
Jesus, a Bíblia não relata uma relação marital e patriarcal do nazareno, e
portanto, todas essas informações sobre a suposta e eventual família que ele
poderia ter constituído são irrelevantes para sua obra e ministério. Jesus é o
Filho de Deus que se fez homem para espiar os pecados da humanidade. Com ou sem
mulher e filhos.
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