Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um
comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam
melhor preparar sua aula. Cada item, tem um comentário, para que o amado leitor
entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição de nº 10 desse segundo trimestre, que tem como título: JESUS E O DINHEIRO. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos
cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e
Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo
para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto,
deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos
com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos e uma boa
aula.
INTRODUÇÃO
O cristianismo bíblico e ortodoxo sempre manteve
uma posição de cautela e até mesmo reserva com respeito ao uso do dinheiro e
aquisição de riquezas. Na verdade, os primeiros líderes cristãos, inspirados
nos ensinos de Jesus, passaram a desestimular a aquisição de bens materiais.
Entretanto, o secularismo e o materialismo sempre rondaram o arraial cristão e,
vez por outra, Mamon tem deixado suas marcas em nosso meio. Observaremos,
nesta lição, que os ensinos de Jesus sobre a aquisição de riquezas se
distanciam do judaísmo de seus dias e, também, daquele que é praticado hoje por
muitos setores do cristianismo evangélico. Longe de estimular a aquisição de
bens, como fazem dezenas de igrejas, Jesus aconselhava se desvencilhar
delas. Aprendamos com o Mestre o uso correto do dinheiro e como ser bons
mordomos dos bens que nos foram confiados.
Comentário
O dinheiro
tem se tornado senhor de muitas pessoas. Há muita gente lutando para ter
dinheiro e se desgastam tanto nesta busca que já não lhes resta tempo algum
para gozar daquilo que conseguiram amealhar. O desejo de ter coisas e acumular
riquezas domina a vida do homem moderno. O servo de Deus precisa reconhecer que
o dinheiro é uma ferramenta que deve ser empregada em boas obras, e não nosso
senhor. Uma das táticas mais eficazes do diabo é apagar o zelo do cristão com
preocupações financeiras Mateus 13.22 diz: “E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os
cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica
infrutífera”. Jesus ensinou claramente que nós temos que escolher entre
dois senhores (Mateus 6:19-34). Mas, muitas pessoas se tornam escravas do
dinheiro por acumular dívidas. Os servos de Deus precisam entender bem alguns
princípios que a Bíblia ensina sobre o dinheiro, para não serem enganados e
escravizados por mamon. Aprendemos nas Escrituras que nunca devemos pôr nossa
confiança nas riquezas (1 Timóteo 6:17-19; Provérbios 11:28; Lucas 12:15-21; 1
Timóteo 6:4-11). O dinheiro não é fonte de alegria ou contentamento (Provérbios
15:16-17; Eclesiastes 5:10-11). Apesar das doutrinas de muitas igrejas hoje que
dizem que a prosperidade é evidência da fidelidade, a Bíblia ensina que nem
riqueza nem pobreza, por si só, nos faz melhor servos de Deus. É bom ter o
suficiente, mas não o excesso (Provérbios 30:7-9).
I. O DINHEIRO, BENS E POSSES NAS PERSPECTIVAS
SECULAR E CRISTÃ
1. Perspectiva secular. Uma
das formas mais comuns de se enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura
secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material. Tanto no
mundo antigo quanto no contemporâneo, é possível observar que a realidade
material pareceu sempre se sobrepor à espiritual. O material passa a dominar a
vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e posses. No Mundo Ocidental,
essa forma de enxergar as coisas transformou-se em uma filosofia de vida que se
recusa a enxergar outra coisa além da matéria. Por essa perspectiva, o material
é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado. Nesse contexto,
quem tem posses é valorizado, e quem não as possui nada vale. O dinheiro, como
valor material que garante posses, ganha o status de senhor em vez de servo.
Comentário
O dinheiro é o meio usado na troca de bens, na forma de moedas ou
notas (cédulas), usado na compra de bens, serviços, força de trabalho, divisas
estrangeiras ou nas demais transações financeiras, emitido e controlado pelo
governo de cada país, que é o único que tem essa atribuição. É também a unidade
contábil. Seu uso pode ser implícito ou explícito, livre ou por coerção.
Acredita-se que a origem da palavra remete à moeda portuguesa de mesmo nome (o
dinheiro). Na era pré-cristã eram cultuados muitos deuses. Mamon, contudo, não
era o nome de uma divindade e sim um termo de origem hebraica que significa
dinheiro, ou bens materiais. No Evangelho de Lucas, a palavra é utilizada
quando afirma que não é possível servir simultaneamente a Deus e a Mamon (Lucas
16.13). Deuteronômio 8.18 “Antes te
lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires
riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se
vê.” É possível que o dinheiro nos faça esquecer coisas mais
importantes? As riquezas podem -se tornar o centro da nossa vida e tomar o
lugar de Deus. A Bíblia diz em Jeremias 9.23-24 “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se
glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que
se gloriar, glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o
Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me
agrado, diz o Senhor.” O dinheiro pode dar-nos atitudes erradas sobre as
coisas materiais. A Bíblia diz em Lucas 12:15 “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça;
porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.”.
É interessante esse contraste entre o que a Bíblia diz e o que o mundo pensa.
Para o materialismo, o que realmente importa é o ter, o sucesso financeiro é a
prioridade da vida. 1 Timóteo 6.9 “Mas
os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas
concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na
perdição.”
2. Perspectiva cristã. No contexto cristão, o mesmo Deus que fez o
espiritual é o mesmo que fez o material. Nos ensinos de Cristo, não há um dualismo
entre matéria e espírito! Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza
eterna, ganham primazia sobre as materiais, que são apenas temporais (Lc
10.41). Na perspectiva cristã, portanto, as dimensões material e espiritual
devem coexistir. Assim como servimos a Deus com o nosso espírito, nossa
dimensão espiritual, devemos também servir com o nosso corpo (1 Co 6.19,20; 1
Ts 5.23), nossa dimensão material. Dessa forma, quem se tornou participante dos
valores espirituais deve também servir com seus bens materiais (Rm 15.27; Lc
8.3). Aqui, o dinheiro, como valor material, não é visto como senhor, mas
apenas como um servo.
Comentário
O contentamento não depende da quantidade de dinheiro ou posses
materiais. A Bíblia diz em Filipenses 4.12-13 “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em
todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome;
tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas
naquele que me fortalece.” Onde investimos o nosso dinheiro, aí estará o
nosso coração. A Bíblia diz em Mateus 6.21 “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”
Parece que os cristãos estão extremamente confusos se as coisas que pensamos
que possuímos, o mundo natural e até nossos corpos são, em sua essência, bons
ou não. E sta confusão surgiu, em boa parte, porque o pensamento cristão ocidental
foi comprometido pelo conceito não-bíblico da filosofia grega: a separação
entre corpo e alma e material e espiritual. Ainda que citemos ‘Mantenham o
pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas’ (Colossenses 3:2), a
verdade é que passamos a vida buscando e quase adorando coisas materiais –
casas e carros bonitos, boa comida, pessoas de boa aparência, igrejas
confortáveis. Os resultados são desastrosos assim para nosso mundo como para
nosso relacionamento com Deus. A crença de que coisas materiais não importam
nos divorcia dos constantes lembretes bíblicos de que nossas atitudes e
práticas com relação a posses, pessoas, outras criaturas e a terra que
habitamos estão no coração de nossa relação com Deus.
II. DINHEIRO, BENS E POSSES NO JUDAÍSMO DO TEMPO DE
JESUS
1. Ricos e pobres. No judaísmo do tempo de Jesus, a sociedade estava
dividida em dois grupos: os ricos e os pobres. Na classe mais abastada, estavam
os sacerdotes, participantes de uma elite que controlava o sistema de
sacrifícios e lucravam com ele, e os herodianos que possuíam grandes
propriedades. Um outro grupo era formado por membros da aristocracia judaica
que enriqueceu à custa de impostos de suas propriedades e ao seu comércio. O
último grupo era formado por judeus comerciantes, que, embora não possuíssem
herdades, participavam ativamente da vida econômica da nação. No extremo oposto
dessa situação, estavam os pobres! Estes eram "o povo da terra" (Lc
21.1-4). Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6). .
Comentário
Sempre houve, na história da humanidade, esta divisão de classes.
Naqueles dias, ainda mais. Predominava entre os judeus daqueles tempos a ideia
de que as riquezas eram um sinal do favor especial de Deus, e que a pobreza era
um sinal de falta de fé e do desagrado de Deus. Os fariseus, por exemplo, adotavam
essa crença e escarneciam de Jesus por causa da sua pobreza (16.14). Essa ideia
falsa é firmemente repelida por Cristo (ver 6.20; 16.13; 18.24,25). A Bíblia
identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual
é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5). Por causa da influência demoníaca
associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca frequentemente escravizam
as pessoas (cf. Mt 6.24). Agora, note o leitor que, desde as origens da
cristandade houve convertidos ricos e que esses ocuparam posição de destaque
nas comunidades cristãs, sobretudo, nas comunidades gregas, como consta nas
epístolas paulinas. Então fica evidente que o mau não é o dinheiro em si, mas o
amor a ele. Lucas escreve seu livro à um destinatário rico! E que coragem desse
evangelista! Pouco importa se Teófilo era uma pessoa de posses e estava
custeando Lucas durante suas pesquisas e elaboração de seus dois livros, Lucas
fala a respeito do amor ao dinheiro! O evangelho de Lucas, completado pelos
Atos, é o único evangelho destinado a uma pessoa (ou grupo de pessoas). Os
outros são destinados a uma comunidade ou a várias comunidades. Por que esse
interesse particular de Lucas, que, de certo modo, cria um privilégio? É
difícil imaginar que Lucas tenha escrito essa obra especialmente para um pobre.
Trata-se de pessoa importante (ou de grupo de pessoas importantes) —
humanamente falando. A obra de Lucas mostra que pessoas importantes humanamente
falando, também podem ser importantes eclesialmente falando.
2. Generosidade e prosperidade. Na cultura judaica nos dias de Jesus, a posse de
bens materiais não era vista como um mal em si. O expositor bíblico P. H.
Davids observa que os exemplos de Abraão, Salomão e Jó serviam de inspiração
àqueles que almejavam a prosperidade. A ideia era que os ricos prosperavam
porque sobre eles estava o favor de Deus. Dessa forma, a prosperidade passou a
ser associada à piedade. Para evitar a avareza e a ganância, a tradição
rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que
era maioria na comunidade. Evidentemente que essa concepção estimulava
apenas as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores
Comentário
(Lc 21.4). .[As riquezas são, na perspectiva de Jesus, um obstáculo, tanto à
salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). Transmitem um falso senso de
segurança (12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt
6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de Deus. Na sua luta
para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (8.14), caem em
tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1Tm
6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve,
pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11). O amontoar egoísta de bens
materiais é uma indicação de que a vida já não é considerada do ponto de vista
da eternidade (Cl 3.1). O egoísta e cobiçoso já não centraliza em Deus o seu
alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões. O fato de
a esposa de Ló pôr todo seu coração numa cidade terrena e seus prazeres, e não
na cidade celestial, resultou na sua tragédia (Gn 19.16,26; Lc 17.28-33; Hb
11.8-10). Uma das atividades que Jesus avocou na sua missão dirigida pelo
Espírito Santo foi “evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras
palavras, o evangelho de Cristo pode ser definido como um evangelho dos pobres
(Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5). Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e
aflitos deste mundo, os quais clamam a Deus em grande necessidade, buscando
socorro. Ao mesmo tempo, são fiéis a Deus e aguardam a plena redenção do povo
de Deus, do pecado, sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua
riqueza e sua vida não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2,
12,13; 147.6; Is 11.4; 29.19; Lc 6.20; Jo 14.3). A libertação do sofrimento, da
opressão, da injustiça e da pobreza, com certeza virá aos pobres de Deus (Lc
6.21).].
III. DINHEIRO, BENS E POSSES NOS ENSINOS DE
JESUS
1. Jesus alertou sobre os perigos da riqueza. O ensino de Jesus sobre o uso das
riquezas foi muito mais radical do que ensinava o judaísmo e a tradição
rabínica dos seus dias. Jesus, ao contrário dos rabinos, não associou a piedade
com a prosperidade. A riqueza de alguém nada dizia sobre a sua real condição
espiritual. Para Jesus, o perigo das riquezas estava no fato de que elas
poderiam, até mesmo, se transformar numa personificação do mal e reivindicar o
culto para si. Por isso, advertiu: "Não podeis servir a Deus e [as
riquezas]" (Lc 16.13). O vocábulo traduzido como "riqueza",
nesse texto, corresponde à palavra grega de origem aramaica Mammonas, traduzida
na ARC como Mamom. A riqueza pode se transformar em um ídolo, ou deus, para
aqueles que a possui. Nesse aspecto, as riquezas tornam-se um obstáculo
no caminho daquele que serve a Deus (Lc 8.14).
Comentário
[Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que
se expressam na abnegação e em seguir fielmente a Jesus (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5).
Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a
obrigação de ser fiel (16.11). O cristão não deve apegar-se às riquezas como um
tesouro ou garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as
nas mãos de Deus para uso no seu reino, promoção da causa de Cristo na terra,
salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo. Portanto, quem
possui riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos
bens de Deus (12.31-48). Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o
carente, e serem ricos em boas obras (Ef 4.28; 1Tm 6.17-19). Cada cristão deve
examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta?
Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e
posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza?].
2. Jesus ensinou a confiança em Deus. Embora Jesus tenha mostrado que
as riquezas podem, até mesmo, se tornar uma personificação do mal, Ele não as
demonizou. No entanto, na perspectiva lucana, Jesus desencoraja a aquisição de
riquezas (Lc 12.13; 18.22) e estimula a confiança em Deus. E havia uma razão
para isso. Logo após mostrar os perigos da avareza a alguém que queria fazer
dEle um juiz em uma questão relacionada a uma herança, Jesus revela a seus
discípulos que a melhor forma de se proteger desse mal é confiar inteiramente
na provisão divina (Lc 12.13-34). As riquezas dão a falsa sensação de segurança
e de independência das coisas espirituais. Daí, sua recomendação para não se
confiar nelas (Lc 12.33,34).
Comentário
O Salmo 49,
salmo da "Loucura das Riquezas", por Harry E. Payne: A beleza
intrínseca e a sabedoria dos Salmos são claramente apresentadas neste solene
salmo didático. Seu tema principal é que os ricos ímpios frequentemente
vencem na vida, enquanto os pobres e devotos frequentemente sofrem. E
emite uma nítida advertência àqueles que confiam nas riquezas. Os versículos
introdutórios (49:1-4) contêm um chamado premente a que todos os povos dêem
atenção. Depois de conseguir sua atenção, o escritor abre seu discurso
parabólico com a pergunta: "Por que hei de eu temer" (49:5).
Ele não está escrevendo por causa da inveja daqueles que prosperam, ainda que
alguns deles possam ser seus antagonistas ("quando me salteia a iniquidade
dos que me perseguem"); nem tem ele tão pouca confiança em Deus que viva
em constante terror daqueles que lhe perseguem. Ele não tem motivo para temer,
ainda que seus inimigos os ricos e os ambiciosos temam. Por quê? Porque não
há felicidade duradoura ou satisfatória para eles. A futilidade de confiar na
riqueza terrestre e nas posses materiais é graficamente ressaltada nos
versículos 5-12. Riquezas terrestres não darão satisfação no dia
mau. O salmista apresenta diversas razões convincentes para isto.
1. As
riquezas não salvarão a vida de uma pessoa (49:7). As posses materiais
não nos asseguram de que não morreremos (veja Hebreus 9:27). Nenhum
homem, não importa quão rico seja, pode salvar nem mesmo o parente mais próximo
("o irmão") da morte.
2. As
riquezas não podem ser usadas como um resgate diante de Deus, "nem pagar
por ele a Deus o seu resgate". Deus não pode ser subornado (pago de
qualquer modo material) para salvar a vida de uma pessoa.
3. As
riquezas não salvarão a alma de uma pessoa (49:8). Ainda que as palavras
"vida" e "alma" sejam usadas de modo intercambiável na
Escritura, creio que esta passagem é melhor entendida quando "alma"
significa "a vida interior", ou seja, "a alma eterna". Esta
só pode ser "redimida" ou "salva" pela graça do Senhor
Deus. Que outro "resgate" poderia até mesmo o mais rico, mais sábio,
mais cativante dos seres humanos dar por sua própria "vida" ou pela
de outro? (Veja Mateus 16:24-27.)
4. As
riquezas não evitarão que qualquer pessoa morra e deixe suas posses para outros
(49:10). Riqueza, terras, casas e todas as coisas materiais perecerão com
o uso ou com as devastações do tempo, ou com a destruição final da terra e de
suas obras (2 Pedro 3:10-12).
Todos estes
fatos mostram a extrema vaidade da confiança de uma pessoa nas riquezas.
Todas as pessoas morrerão; quando uma pessoa morre, ela deixa todas as posses
aqui na terra; e as deixará para outros, frequentemente estranhos, que por sua
vez falecerão. Entretanto, o salmista nos conta o que as pessoas que
estão dispostas a serem ricas pensam: (1) Elas pensam "que as suas casas
serão perpétuas", e (2) elas darão às suas terras "seu próprio
nome". Há algo errado com uma pessoa dar nome a uma fazenda, uma
plantação, um negócio ou qualquer outra posse física de acordo com seu próprio
nome? O salmista não está condenando a legítima propriedade de terras e posses,
mas antes a jactanciosa, auto-suficiente "propriedade". O salmista
nos diz que mesmo a memória de um rico é fugaz! Para uma pessoa depositar
sua confiança em tais coisas é pura loucura! "Todavia, o homem não permanece
em sua ostentação; é, antes, como os animais, que perecem" (49:12). O rico
pode ter parecido possuir tantas vantagens e, através dos olhos humanos, pode
ter sido invejado ou admirado. Que pena que todas as honras e benefícios
que ele possuía acabariam em nada. Mas acabaram! E a morte acabou com ele! Nos
versículos 13-15, um contraste notável é feito entre a situação difícil do rico
mundano e a daquele do homem que confia em Deus. Para o primeiro: "Como
ovelhas são postos na sepultura", e "a morte é o seu
pastor". Para o último, contudo, o devoto salmista pode dizer:
"Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para
si." Em conclusão, o salmista lembra os fiéis de que são os assuntos
extremos da vida que importam, não os prazeres momentâneos e não as fugazes
posses terrestres que muitos de nós temos (em certo grau), ao longo do caminho
de nossa vida aqui. O versículo 20 é uma repetição, como refrão, do versículo
12. Se um homem está em posição de honra "mas sem entendimento", ele
é apenas "como os animais, que perecem". Para dizer isto com nossas
próprias palavras, se ele (1) deposita confiança injustificada e imprópria nas
posses terrestres; se (2) deixa de reconhecer que a abundância e as riquezas
terrestres tem que abandonar um homem no final; e se (3) deixa Deus fora do
quadro e não faz dele sua confiança, sua esperança, e seu sempre confiável Pai,
então ele (ou ela) está agindo "como os animais que perecem".
Que nenhum de nós cometa tão grave engano!
IV. DINHEIRO, BENS E POSSES NA MORDOMIA CRISTÃ
1. Avaliando a intenção do coração. Os léxicos definem a avareza como um apego demasiado
e sórdido ao dinheiro e mesquinhez. Vimos que, para evitar esse mal, a tradição
rabínica estimulava as práticas filantrópicas e solidárias. O ensino de
Jesus sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e ações
filantrópicas. Ele não se limitava a avaliar apenas as ações exteriores, mas,
sobretudo, voltava-se para as atitudes interiores. Dessa forma, valorizou as
atitudes da mulher pecadora na casa de Simão, o leproso, e de Maria de Betânia,
a irmã de Marta e de Lázaro (Lc 7.36-50). Não era, portanto, apenas se desfazer
dos bens, mas a atitude e intenção com que isso era feito (Lc 11.41; 21.1-4).
Não basta apenas ofertar, ou dar o dízimo, mas a atitude com que se faz essas
coisas. Não era apenas doar, mas doar-se.
Comentário
O que é Mordomia? Mordomia é o manejo responsável dos recursos do reino
de Deus que foram confiados a uma pessoa ou a um grupo. (Conciso Dicionário de
Teologia Cristã – Millard J. Erickson). Mordomia é Administração (Lc 16.2,RC).
Mordomo, - Pessoa encarregada da administração de uma casa (oikos);
administrador. (Gn 39.4-8,RA; Lc 12.42). (Dicionário da Bíblia de
Almeida)-(SBB). - Despenseiro:- 1)- Pessoa encarregada da Despensa, (Cômodo em
que se guardam mantimentos) - (Gn 43.16,RA); 2)- O cristão como administrador dos
seus Dons (1 Pe 4.10); 3)- O obreiro como responsável por cuidar das coisas de
Deus (1 Co 4.1; Tt 1.7). DBA-SBB. - Mordomia é o ofício do Mordomo. - Mordomo,
(no grego oikonómos) - Administrador dos bens de uma casa ou de um
estabelecimento alheio. (Pequena Enciclopédia Bíblica – O.S. Boyer). O Rev
Hernandes Dias Lopes escreve sobre como administrar sabiamente: Alguém já
perguntou muito apropriadamente se Paulo tomou um cafezinho entre os capítulos
15 e 16. O capítulo 15 nos leva às alturas excelsas da revelação de Deus,
falando-nos sobre a ressurreição de Cristo, a segunda vinda de Cristo, a
derrota final dos inimigos de Deus, a transformação dos remidos e a consumação
de todas as coisas. O capítulo 16, porém, Paulo começa a falar sobre dinheiro.
Ele desce do céu para a terra. Parece um anticlimax. É que nós somos cidadãos
de dois mundos. Ao mesmo tempo que temos responsabilidade aqui no mundo, cremos
que a nossa Pátria está no céu.
• A responsabilidade social da igreja não pode ser dissaciada da sua
teologia do mundo porvir.
• Paulo fala neste capítulo sobre três aspectos da mordomia cristã:
dinheiro, oportunidades e pessoas.
I. DINHEIRO – A PREOCUPAÇÃO COM OS POBRES – 16:1-4
1. O compromisso de Paulo com a ação social – v. 1-4
• Paulo não está falando aqui de dízimo nem de contribuição para os
cofres da igreja, mas está falando de uma oferta para atender as pessoas pobres
da igreja de Jerusalém. Não é uma campanha para aumentar o orçamento da igreja,
nem para atender as despesas da igreja, mas um socorro a pessoas necessitadas
de Jerusalém. O princípio de Paulo é que os cristãos devem dar para outras
pessoas.
2. O problema em Jerusalém – v. 1-4
• A região da Judéia, onde estava Jerusalém tinha sofrido uma grande
fome (At 11:27-28), que tinha empobrecido muitas pessoas. Além do mais, com o
martírio de Estêvão, começou a perseguição aos cristãos, o que fez com que
muitos crentes abandonassem a cidade.
• A igreja de Antioquia já havia enviado uma ajuda financeira para os
pobres da igreja de Jerusalém (At 11:29-30).
• Oito anos antes de escrever esta carta Paulo tinha se comprometido com
os apóstolos Pedro, Tiago e João, os líderes da igreja de Jerusalém, que faria
algo pelos pobres (Gl 2:10). Paulo estava comprometido não apenas a pregar o
evangelho, mas também a assistir os pobres. Evangelização e ação social
precisam andar juntas.
• Paulo entendia que as igrejas gentílicas deviam abençoar financeiramente
a igreja de Jerusalém pelos benefícios espirituais recebidos dela (Rm
15:25-27).
• Paulo escreveu 2 Coríntios, mais ou menos um ano depois de 1
Coríntios. Ele dá testemunho de que este projeto de levantamento de ofertas
para a igreja pobre de Jerusalém tinha sido um sucesso (2 Co 8:2-4).
• Dois anos depois quando ele fez um apelo à igreja de Roma, ele inclui
Corinto (Acaia) como um bom exemplo (Rm 15:26).
3. Os princípios básicos de dar – v. 1-4
3.1. O cristão deve dar para pessoas que não fazem parte da sua igreja –
16:1 – Seja na visão evangelística, seja na visão da ação social, a motivação
básica da contribuição deve ser ajudar outros. A igreja não vive só para si
mesma. Egoísmo financeiro é um sinal de mundanismo. Uma igreja missionária é
uma igreja viva. Quem são os outros aqui? Os irmãos da igreja de Jerusalém. A
Bíblia nos mostra as prioridades da contribuição (Gl 6:10; 1 Tm 5:8). Exemplo:
O mar morto.
3.2. Divulgue as necessidades – 16:1 – A primeira orientação é que as
necessidades devem ser divulgadas de maneira clara e precisa. Paulo não teve
receios em contar para os coríntios que ele precisava de dinheiro, e para quê.
Paulo não é apenas direto, mas também autoritário “como ordenei às igrejas da
Galácia”. Dar para causas cristãs de valor é uma obrigação cristã como ir à
igreja, orar ou ser fiel à esposa. Pastores que ficam sem jeito para pedir
dinheiro à igreja para causa justas não estão fundamentados na verdade de que é
mais bem-aventurado dar do que receber. Uma igreja que tem recursos financeiros
tem também responsabilidade de ajudar os pobres.
3.3. Dar é um ato de adoração – 16:2 – Cada membro da igreja deveria vir
ao culto no domingo preparado para contribuir para atender à necessidade dos
santos pobres. É triste quando os crentes ofertam apenas como dever e não como
um sacrifício agradável a Deus (Fp 4:18). Dar é um ato de adoração ao Salvador
ressurreto.
3.4. Incentive a contribuição sistemática – 16:2 – Paulo propôs planos
funcionais para que a igreja de Corinto pudesse ser mais efetiva na
contribuição. “por à parte em casa” significa separar regularmente o dinheiro
para a oferta. Se não formos sistemáticos na contribuição nunca vamos
contribuir. Se esperarmos sobrar nunca vamos contribuir. Se fôssemos tão
sistemáticos na contribuição, como somos nos nossos INVESTIMENTOS a obra de
Deus prosperaria muito mais.
3.5. A contribuição deve ser proporcional – 16:2 – “conforme a sua
prosperidade” mostra que ninguém está isento de contribuir. A contribuição deve
ser justa. Quem gahnha mais deve dar mais. Um cristão de coração aberto não
pode manter a mão fechada. A contribuição é uma graça e não um peso. Se nós
apreciamos a graça de Deus a nós, teremos alegria em expressar a graça através
da oferta aos outros.
3.6. A contribuição deve ser pessoal e individual – 16:2 – “cada um de
vós” – Paulo esperava que cada membro da igreja participasse da oferta, os
ricos bem como os pobres. Todos os crentes devem participar dessa graça de dar
aos pobres.
3.7. O dinheiro deve ser lidado com honestidade – 16:3-4 – Paulo tinha
um comitê financeiro para ajudá-lo (16:3-4; 2 Co 8:16-24). Muitos obreiros
perdem o seu testemunho pela maneira pouco transparente como lidam com o
dinheiro. Paulo recomenda as igreja escolher pessoas específicas para lidar com
o dinheiro das ofertas.
2. Entesourando no céu. Mordomo é alguém que administra
os bens de outra pessoa. Os bens não lhe pertencem, mas ele pode usufruir deles
enquanto os administra para seu legítimo dono. Jesus contou a parábola do
administrador, ou mordomo infiel, para mostrar esse fato (Lc 16.1-13). O
entendimento entre os intérpretes da Bíblia é que essa parábola tem um fim
escatológico. Assim como os filhos deste mundo são perspicazes e astutos no que
diz respeito ao uso de suas riquezas, assim também os filhos do Reino devem ser
sábios na aplicação de seus bens. O ensino da parábola é que o melhor
investimento é usar os
recursos materiais adquiridos na propagação do Reino de Deus e, dessa forma,
ganhar amigos para a vida eterna (Lc 16.9).
Comentário
Em Mateus 6:19-20 o Senhor diz: “Não acumuleis para vós outros tesouros
sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde os ladrões escavam e
roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu...”. Olha só que ensino
surpreendente esse! O Senhor está dizendo que eu ou você podemos passar nossa
vida trabalhando para conseguir uma das duas coisas: Um tesouro que vale muito,
ou, um tesouro que não vale nada! Entretanto eu me pergunto: Como é que alguém
poderia entre duas escolhas ficar com a pior? O que levaria um homem ou uma
mulher sadios da mente fazer a pior escolha e dedicar sua vida inteira para
consegui-la? Gastar o melhor dos seus dias em busca do pior para a sua
existência? Francamente – a não ser que a pessoa tenha algum problema mental –
isso parece uma coisa impossível de acontecer, pois qualquer pessoa quer o
melhor para si. Mas então, qual é a razão desse ensino do Senhor? Acho que o
Senhor está nos advertindo contra um poderoso inimigo: o engano. O que acontece
se uma pessoa pensar que escolheu o melhor enquanto na verdade escolheu o pior?
Pense em quantas pessoas já compraram um apartamento – na planta – e concluíram
que estavam fazendo o negócio da sua vida. Trabalharam duramente para pagar as
prestações. Economizaram. Sonharam. Pense na decepção e amargura delas quando
lá na frente descobrem que tudo é uma farsa. A construtora é uma arapuca. O
apartamento nunca existiu. Tanto trabalho. Tanto esforço... por uma farsa!
Vidas verdadeiramente empenhadas por uma mentira. Pensando que trabalhavam por
uma coisa boa, trabalhavam duro por um grande mal. Que poder incrível tem esse
tal de engano!!! Usar o melhor de nós para tirar o melhor para ele! Talvez essa
seja a armadilha contra a qual o Senhor quer nos advertir aqui nesse ensino.
Será que sinceridade, esforço e dedicação formam um trio imbatível que nos
garanta a salvação? E se, por falta de conhecimento, formos enganados? E se,
enquanto acreditamos que estamos trabalhando para nossa salvação, estamos – na
verdade – trabalhando para nossa perdição eterna?! Terrível!!! Sinceros, mas
enganados! Fervorosos, mas enganados! Dedicados, mas enganados! Como ter
certeza? Qual a fonte segura? A igreja que frequento? Pregadores que ouço?
Artigos como esse? Jesus dá a resposta: “Jesus, porém, lhes respondeu: Errais,
não conhecendo as Escrituras ...” (Mateus 22:29). Essa é a resposta. O
conhecimento das Escrituras pode nos livrar dos enganos. É por acreditar nos
sentimentos e não na verdade que somos enganados. Jacó trabalhou sete anos para
ter Raquel como esposa, mas sem saber trabalhava esforçadamente a cada dia para
se casar com Lia. Pensando que trabalhava para ter Raquel, sem saber trabalhava
para ter Lia. Quantas pessoas fervorosas podem estar nessa situação hoje?
Pensando que trabalham para a salvação (tesouros no céu), sem saber trabalham
para a perdição (tesouros na terra). Dedicadas. Empenhadas. Amorosas.
Evangelizadores. Tantas coisas, que não dá para acreditar que não terão o seu
lugar na eternidade ao lado do Senhor. Mas, e se o maldito engano as tiver sob
seu controle? E se elas estiverem na mesma situação do pobre Jacó: trabalhando
por Lia enquanto pensava que era por Raquel? Em Mateus 7:21, Jesus diz muito
sobre esse tipo de engano: “Nem todo que me diz Senhor, Senhor! entrará no
reino dos céus; mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus”.
Olha só? Não é a mesma situação? Aquelas pessoas fizeram muita coisa em nome do
Senhor – é só continuar lendo Mateus que a gente vê. Mas desgraçadamente foi
tudo um grande engano. Apanhadas em uma poderosa armadilha ficaram cegas. E,
cegas, rumaram para longe do Senhor enquanto pensavam que estavam indo ao seu
encontro. Qual é o verdadeiro tesouro então? Como achar um caminho certo e
seguro para ele? Paulo responde: “A mim, o menor de todos os santos, me foi
dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de
Cristo” (Efésios 3:8). Eis aí o mapa do verdadeiro tesouro: o evangelho da
salvação. Confie sua vida a ele e seja rico em bençãos celestiais! “Bendito o
Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as
bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” (Efésios 1:3).– por Pedro
de Jesus Barruzi, http://www.estudosdabiblia.net/2005120.htm.
CONCLUSÃO
Não há valor moral no dinheiro em si. Ter
dinheiro pode ser uma coisa boa ou ruim. Isso vai depender do conjunto de
valores daquele que o utiliza. Certamente, usar o dinheiro para ajudar uma obra
filantrópica, ou investir na obra missionária, é uma coisa útil e louvável.
Todavia, usar esse dinheiro, como advertiu Jesus, simplesmente com a atitude de
querer mais posses, mais prestígio, mais autossatisfação, acaba se tornando uma
coisa ruim. Leiamos com cuidado o terceiro Evangelho e descubramos o exercício
da verdadeira mordomia cristã.
Comentário
O fato de ser rico não desqualifica ninguém ao reino de Deus, mas o
apego, a confiança, o amor, o serviço prestado à riqueza. A riqueza não é um
mau, mas o apego a ela! Estudamos anteriormente acerca das mulheres que
mantinham o ministério de Jesus, mesmo Mestre precisou ser financiado para que
pudesse exercer Seu ministério! O texto Áureo não fecha a porta da salvação aos
ricos, mas àqueles que aplicam seu coração nestas coisas. Sobre isso, ensina
Jesus: “Prestem atenção! Tenham cuidado com todo tipo de avareza porque a
verdadeira vida de uma pessoa não depende das coisas que ela tem, mesmo que
sejam muitas. Então Jesus contou a seguinte parábola: - As terras de um homem
rico deram uma grande colheita. Então ele começou a pensar: "Eu não tenho
lugar para guardar toda esta colheita. O que é que vou fazer? Ah! Já sei! -
disse para si mesmo. - Vou derrubar os meus depósitos de cereais e construir
outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo
o que tenho. Então direi a mim mesmo: 'Homem feliz! Você tem tudo de bom que
precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se.' " Mas
Deus lhe disse: "Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com
tudo o que você guardou?" Jesus concluiu: - Isso é o que acontece com
aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos”.]. NaquEle
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Missionário Vicente Dudman
Prof./Teólogo
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