O
teólogo Daniel Akin, presidente do Seminário Teológico Batista do Sul, no
estado da Carolina do Norte, rebateu um dos argumentos mais usados por pastores
e líderes de igrejas inclusivas sobre a ausência de abordagem do tema
homossexualismo por Jesus Cristo em seu ministério.
De acordo com
Akin, Jesus não somente abordou o tema, como definiu o casamento entre homem e
mulher como o correto: “É correto o fato de que Jesus nunca abordou a questão
do casamento do mesmo sexo?”, questionou, antes de responder negativamente: “É
simplesmente inegável que Jesus assumiu o casamento heterossexual como o
projeto e o plano de Deus. Jesus vê toda a atividade sexual fora dessa aliança
como pecaminosa”, pontuou.
Os
argumentos do teólogo para sustentar sua afirmação se baseiam na passagem
bíblica deMateus 19, em que Jesus fala sobre o casamento.
-Não tendes
lido que desde o princípio, o Criador os fez macho e fêmea, e disse: ‘Portanto,
o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só
carne?’ Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou
não separe o homem.
Para Akin,
essas afirmações de Jesus Cristo são claras e pontuais sobre o tema: “Este
Jesus foi comprometido com o casamento heterossexual, isto não poderia ser mais
evidente”, disse, de acordo com informações do The Christian Post.
O
assunto foi abordado pelo teólogo também do ponto de vista sexual, e segundo
ele, a prática seria, no entender de Jesus, “um bom presente para ser apreciado
dentro de um pacto, monogâmico e heterossexual do casamento. Nisto Ele é
cristalino”, disse, emendando a questão do pecado e citando Marcos 7: “Todos esses males vêm de dentro e contaminam
o homem”, referindo-se à promiscuidade, homossexualidade e adultério.
Daniel Akin
define como “imoralidade sexual” resume tudo que aconteça fora de um casamento
entre um homem e uma mulher: “Portanto, Jesus viu sexo pré-marital, adultério e
conduta homossexual como pecaminosa”. O teólogo ainda ressaltou que a mensagem
bíblica não deve ser interpretada de forma adaptável: “É uma estratégia muito
perigosa e ilegítima usar palavras de Jesus e ler nelas o significado que você
gostaria de encontrar”.
-Não devemos
isolar Jesus de sua afirmação do Antigo Testamento como a Palavra de Deus, nem
divorciá-lo do seu contexto judaico do século 1. Jesus ama o pecador, tanto
heterossexual e o pecador homossexual e promete perdão e completa libertação
gratuita para todos aqueles que vêm a Ele. O evangelho nos transforma de modo
que agora somos capazes de não fazer o que queremos, mas o que Deus quer –
resumiu o teólogo Daniel Akin.
Redação Gospel+
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