Monteiro
havia desaparecido na quinta-feira, enquanto fazia uma trilha com dois amigos
no Parque Nacional de Huascarán, localizado a 400 quilômetros ao norte de Lima,
e caiu em uma fenda da montanha de Churup, ficando incomunicável durante dois
dias.
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Fui ver as belas lagunas desse parque e, mais acima, havia geleiras. Sou
teimoso e subi onde possivelmente as pessoas não vão. Quando era hora de
voltar, já havia escurecido. Liguei minha lanterna e fui caminhando em um
trecho ruim, de mato, pedra e descida. Avistei uma luz ao longe e fui em
direção a ela, mas havia um buraco por onde corria água. Quando coloquei os
pés, não imaginava a profundidade. Caí escorregando e ralando os braços. Perdi
uma lente do óculos e fiquei por lá – contou Monteiro sobre o incidente, em
entrevista ao Terra.
Segundo
o jovem, sua esperança foi mantida por pensar na namorada e pela fé, pois,
segundo ele, pediu ajuda a Deus para livrá-lo da situação.
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O maior medo foi na queda, pois não sabia onde estava e nem quando ia acabar.
Pedi ajuda a Deus para me livrar daquilo e só pensava na minha namorada, que
está no Brasil. (…) Estava confiante, porque a estrada que eu avistava era um
pouco movimentada. Eu acenava, gritava, pedia socorro, parecia até que algumas
pessoas paravam – contou.
Com
sua volta ao Brasil antecipada, o professor afirma que a experiência serviu
como lição de vida, e afirma estar ansioso para se reencontrar com sua família.
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Acho que o susto foi bem maior para quem estava de fora, porém, sei que tenho
de ser menos teimoso. Quero sempre mais, mais alto, mais longe, mais além. E
isso nem sempre é bom – concluiu.
Fonte: Gospel+
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