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Missionário Vicente Dudman
Formatura:
Teologia -
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos. |
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição nº 12 desse 1º trimestre, que tem como título: NOVOS CÉUS E NOVA TERRA. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.
INTRODUÇÃO
O pecado de
desobediência de Adão e Eva afetaram toda a criação, incluindo a natureza. Como
consequência da Queda a terra recebeu uma sentença de juízo (Gn 3.17). A
natureza aguarda a sua redenção, que será instaurada por Deus no fim dos tempos
(2Pe 3.13). Paulo diz que Deus, “segundo o seu beneplácito”, tomou a decisão
“de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude
dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (Ef
1.5,10).
Comentário
Pela desobediência aos termos do
seu governo, o homem cai, experimentando assim a perda do seu domínio (Gn
3.22,23). Tudo o que se acha no seu domínio delegado, inclusive a terra, passa
a estar sob a maldição. Paulo afirma que: “Porque a criação ficou sujeita à
vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de
que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a
liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm 8.20,21). É fato que a criação está
passiva diante das atrocidades da humanidade, mas não por sua própria vontade
e, consequentemente, todos sofrem com a situação alarmante que a natureza passa
hoje. É importante observar as palavras que Paulo usa para descrever esse
cativeiro da criação: sofrimento (Rm 8.18), vaidade (Rm 8.20), corrupção (Rm
8.32) e angústias (Rm 8.22). O Rev. Hernandes Dias Lopes em seu artigo ‘Os
Gemidos do Mundo’, escreve: “A redenção da criação está conectada com a
glorificação dos filhos de Deus (Rm 8.19,21). A criação foi amaldiçoada por
causa do pecado do homem e será redimida do cativeiro da corrupção na
glorificação dos salvos. Sua redenção do cativeiro não se dará antes nem à
parte da glorificação dos salvos. Então, haverá liberdade em vez de escravidão,
glória incorruptível em vez de decomposição. Se nós vamos participar da glória
de Cristo, a criação participará da nossa glória. A criação aguarda
ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus (Rm 8.19,21). A criação vive
como que na ponta dos pés, esticando o pescoço, olhando para esse futuro que
virá trazendo em suas asas a restauração de todas as coisas. A expectativa da
criação é uma esperança viva e certa. Os gemidos da criação não são de desespero,
mas de esperança (Rm 8.22). A criação não se contorce com os gemidos da morte,
mas ela geme como uma mulher que está para dar à luz. Seus gemidos não são de
desespero, mas de gloriosa expectativa. Ela não geme por causa de um passado
inglório, mas por causa de um futuro glorioso. Os gemidos da criação não são
dores que carecem de sentido e de propósito, mas são dores inevitáveis no
vislumbre de uma ordem nova. A escravidão da decadência dará lugar à liberdade
da glória (Rm 8.21). Às dores de parto seguirão as alegrias do nascimento (Rm
8.22). O universo não será destruído, mas sim libertado, transformado e
inundado da glória de Deus. Amém!”
I.
TODAS AS COISAS SERÃO RENOVADAS
1. Deus criou
os céus. Quando a Bíblia fala
a respeito dos “céus”, normalmente refere-se ao espaço sideral. No princípio,
Ele criou “os céus”, mas o “Céu”, morada de Deus já existia. Deus habita nos
“céus”, acima do espaço sideral (Sl 11.4).
Comentário
“No princípio criou Deus os céus e
a terra.” (Gn 1.1). O que nos diz
esse registro da Bíblia é o fato de haver mais de um céu. Sim, mas onde e como
seriam esses outros céus? Primeiro precisamos entender que No princípio Deus
não criou o inferno, a Palavra dEle claramente menciona que foram criados os
céus no inicio, portanto inferno é algo mais recente que os céus, muito embora
essa referência possa ser apenas dos céus inferior e intermediário e o inferno
já estar preparado anteriormente já que o Senhor habitava no céu superior. A
palavra original em hebraico usada no livro de Gênesis por Moisés para
descrever os céus foi “shamayim” , essa palavra em hebraico tem o plural
na terminação “im”, portanto indica claramente que há mais de um céu. Os
céus são: inferior, intermediário e superior. Então vejamos quais sãos os céus
existentes com maiores detalhes: Céu inferior ou “AURONOS”: esse céu é o
local onde podemos claramente ver as nuvens, o ar atmosférico sendo o céu que
envolve a terra e o ar, inclusive o azul celeste está aparente no céu
“auronos”; Céu intermediário ou “MESORANIOS”: já esse céu é o local
imenso onde estão localizadas as estrelas e planetas, já não é azul, pois vemos
que ao sair da atmosfera terrestre o espaço é escuro e preto, sendo um vácuo
onde estão as estrelas. Conhecido por céu astronômico, onde estão os
planetas; Céu superior ou “EPORANIOS”: esse céu e chamado de o céu dos
céus , o lugar onde está o Senhor e os santos, onde os anjos circulam.
Portanto, agora podemos verificar que os céus foram criados ao mesmo tempo,
conforme diz a Palavra do Senhor. Pela Sua Palavra foram criados os céus e a
terra.
2. A
renovação divina dos céus. Deus
irá restaurar todo o universo, expurgando os efeitos da Queda e as ações do
Diabo e seus anjos. A Terra passará por um processo de transformação e estará
livre dos efeitos da ação maligna e do homem (Is 34.4; Ap 21.4). Na renovação
divina, toda a Terra será transformada (2Pe 3.7).
Comentário
Por causa do pecado de Adão no
Éden, Deus amaldiçoou a terra – “Maldita é a terra por tua causa; em fadigas
obterás dela o sustento durante os dias da tua vida. Ela produzirá também
cardos e abrolhos” (Gn 3.17,18). Torna-se necessário retirar o último vestígio
dessa maldição da terra antes da manifestação do reino eterno como descrito por
Pedro em 2Pe 3.10-13.
II.
NOVOS CÉUS E NOVA TERRA
1. Em Cristo,
céus e terra serão congregados. O
apóstolo Pedro afirma que aguardamos novos céus e nova Terra (2Pe 3.13). O
texto da Epístola de Pedro nos mostra que o propósito divino é uma nova criação
(Is 66.22). Os céus e a Terra serão purificados e restaurados pelo fogo. Os
crentes esperam ansiosamente pela restauração do mundo de Deus.
Comentário
“A história já fechou as suas
cortinas. O juízo final já aconteceu. Os inimigos do Cordeiro e da igreja já
foram lançados no lago do fogo. Os remidos já estão na festa das Bodas do
Cordeiro. Este texto é a apoteose da revelação. O paraíso perdido é agora o
paraíso reconquistado. O homem caído é agora o homem glorificado. O projeto de
Deus triunfou. O tempo cósmico se converteu em eternidade” Hernandes Dias Lopes em As Bênçãos dos novos Céus e da Nova
Terra,http://hernandesdiaslopes.com.br/2008/02/as-bencaos-do-novo-ceu-e-da-nova-terra/#.VudcY0AszIV.
Paulo afirma que a terra está escravizada pelo pecado (Rm 8.20-21), e gemendo,
aguardando a redenção do seu cativeiro. Quando Cristo voltar a natureza será
também redimida e teremos um universo completamente restaurado. Serão novos
céus e nova terra não como uma nova criação, mas pela transformação do que
existia (Is 65.17 e 66.22; 2Pe 3:13). Não vai mais existir separação entre o
céu e a terra e serão a habitação de Deus e de sua igreja glorificada. Nesse
momento se cumprirão as profecias de que a terra se encherá do conhecimento do
Senhor, como as águas cobrem o mar.
2. Novos céus
e nova terra. A Igreja de
Jesus tem sido perseguida ao longo da História, mas está perto o tempo em que
não haverá mais nenhuma ação maligna ou humana contra o povo do Senhor (Hb
11.36-39). Com a restauração de todas as coisas, nos “novos céus” e “na nova
terra”, “não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão”.
Comentário
“E o mar não mais existirá”. Isso
é um símbolo. Aqui o mar é o que separa. João foi banido para a ilha de Patmos.
O mar aqui é símbolo daquilo que contamina (Is 57.20). Do mar emergiu a besta
que perseguiu a igreja. No novo céu e na terra não haverá mais rebelião, contaminação,
pecado.
III.
NOVA JERUSALÉM
1. Foi
preparada no céu. Será um
lugar santo de comunhão e relacionamento com Deus (Ap 21.3). Ali encontraremos
uma linda praça, no meio da qual atravessa o “rio da vida”, com a “árvore da
vida” em suas margens (Ap 22.2; 21.6). Só os que têm o nome escrito no Livro da
Vida entrarão nessa linda cidade. Neste mundo tenebroso, enfrentamos lutas e
sofremos com a degradação do meio ambiente, as enchentes, secas e variações
climáticas, mas haveremos de desfrutar de um novo lugar que está preparado para
aqueles que creem e o aguardam.
Comentário
Uma consideração importante nesse
ponto é se a cidade descrita em Ap 21 e 22 é literal ou mística. Há muita
evidencia para mostrar que essa cidade é literal, assim como a de Hebreus 12.
Bruce Anstey explica em "Acontecimentos Proféticos" algo sobre a Nova
Jerusalém: "Existem três Jerusaléns que não devem ser confundidas: a
Jerusalém celestial (Hb 12.22, Ap 21.10-22:5), que é a igreja em seu caráter
administrativo nos céus, a Jerusalém terrena (Jr 3.17, 30.18, Sl 48, Ez
49.15-20), que é a habitação do príncipe e de outros santos provavelmente da
família real de Davi no Milênio, e a Nova Jerusalém (Ap 21.2), que é a cidade
dos santos no Estado Eterno. Todas são chamadas santas (Ap 21.2, 10, Joel
3.17)" Acontecimentos
Proféticos (Bruce Anstey - Tradução de 1993 baseada na 2ª edição em inglês) . Não haverá somente um novo céu
e uma nova. terra, mas haverá também uma nova cidade; haverá a Nova Jerusalém
em vez da velha Jerusalém. Como Deus levou a Moisés ao cume de Pisga para
mostrar-lhe toda a terra da promissão (Dt 34), assim um dos sete anjos que
tinham as sete taças levou a João a um grande e alto monte para contemplar a
nossa terra da promissão, a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus
descia do céu. Será uma cidade literal, "que tem fundamentos (Hb 11.10);
não será o céu, mas descerá do céu. Os crentes verdadeiros não têm aqui cidade
permanente, mas buscam a futura (Hb 13.14): "desejam uma melhor, isto é, a
celestial" (Hb 11.16; Jo 14.2,3.
2. Os muro e
as doze portas. “E tinha um
grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes escritos
sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel” (Ap 21.12, 13). Cada
porta é “uma pérola”; a praça é “de ouro puro, como vidro transparente” (Ap
21.21); o muro é de jaspe, “a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro”
(Ap 21.18,21). Os nomes nas portas representam a fidelidade de Deus para com
Abraão, Isaque e Jacó (cf. Rm 9.27; 11.29). Nela, não haverá templo, pois o
“seu templo é o Senhor, Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro” (Ap 21.22).
Comentário
“E tinha um grande e alto muro com
doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os
nomes das doze tribos de Israel” - “...com doze portas”. O número “doze”, com
seus cognatos, ocorre mais de 400 vezes na Bíblia e é extremamente importante.
Neste livro ocorre cerca de vinte vezes, e permeia o governo patriarcal,
apostólico e nacional. Temos, assim: “As 12 estrelas (12.1); os 12 anjos
(12.12); as 12 tribos (21.12); os 12 fundamentos (21.14); os 12 frutos (22.2);
as 12 portas (21.12, 21); as 12 pérolas (21.21); entre os múltiplos de 12
temos: 12.000 estádios (21.16); 12.000 selados (7.5-8); 144.000 é um número
formado de 12 vezes 12.000 (14.1); 24 anciãos e 24 tronos (4.4; 11.16), são
também especiais”. Todos esses números se relacionam agora com a Jerusalém
celestial, na qual se viam 12 portões como sendo 12 pérolas, 3 de cada lado do
quadrado (21.21). Em cada portão havia a gravação do nome de uma das 12 tribos
de Israel. Em Ez 48.31-34, há uma descrição semelhante da nova Jerusalém
durante o Reino Milenial de Cristo. . “...tinha três portas”. Na antiga cidade
de Jerusalém terrestre, havia também 12 portas, sendo, por assim dizer, uma
cópia da Jerusalém celestial (cf. Hb 8.5 e 9.23); essas portas estavam também
nas cardeais; ladeavam toda a cidade de Davi: a porta do gado (Ne 3.1); a porta
do peixe (Ne 3.3); a porta velha (Ne 3.6); a porta do vale (Ne 3.13); a porta
do monturo (Ne 3.14); a porta da fonte (Ne 3.15); a porta da casa de Eliasibe:
sumo-sacerdote (Ne 3.20); a porta das águas (Ne 3.36); a porta dos cavalos (Ne
3.28); a porta oriental (Ne 3.29); a porta de Mifcade (Ne 3.31); a porta de
Efraim (Ne 8.16). “Isso pode ser comparado também ao acampamento de Israel,
onde havia o arranjo das tribos de acordo com direções dos pontos cardeais: A
leste ficava Judá, Issacar e Zebulom; Ao sul, Rúben, Simeão e Gade; A oeste,
Efraim, Manassés e Benjamim; E ao norte, Dã, Asser e Naftali. Números capítulo
2.
3. Os doze
fundamentos da cidade. “E o
muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do
Cordeiro” (Ap 21.14). Os nomes dos apóstolos nos fundamentos representam a Igreja
de Cristo como “coluna e firmeza da verdade” (1Tm 3.15), através da “doutrina
dos apóstolos” (At 2.42), que representa a mensagem do evangelho de Cristo.
Seus fundamentos são gloriosos (Ap 21.19,20). Só chegando lá poderemos ver o
cuidado do Senhor em projetar tanto brilho e fulgor da cidade divina. A cidade
tem formato cúbico (Ap 21.16,17).
Comentário
“E o muro da cidade tinha doze
fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”. “...doze
apóstolos do Cordeiro”. Devemos observar que, cada vista da cidade se menciona
o (“Cordeiro”), e a referência sétupla a ele (21.9, 14, 22, 23, 27; 22.1, 3)
indica que embora Cristo entregue o reino ao Pai, não obstante partilha-o com
os remidos. Os Apóstolos do cordeiro, mostram nisso sua importância, tanto
naquilo que eram como naquilo que faziam. Porém, Cristo Jesus é quem dá por
empréstimo o seu valor àqueles, o que significa que eram grandes somente por
sua causa. Não obstante, os Apóstolos e profetas são grandes, tal como todos os
homens o são, uma vez que sejam transformados segundo a imagem de Cristo, já
que participação da sua natureza divina. Na nova Jerusalém o divino se
combinará com o humano, da mesma maneira que o número três, multiplicado pelo
número do mundo “quatro”, resulta em doze. Assim cumpre-se a frase: “...para o
humano se tornar divino, foi necessário que o divino se tornasse humano”. Na
cidade do Deus vivo, o humano se encontra com o divino absorve o humano, menos
a individualidade (2Co 5.4).
4. Ali não
haverá mais tristeza. “E Deus
limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem
clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap 21.4; 1Co
15.26). Um dos principais motivos para a tristeza é a morte. Nas grandes
cidades ou nos pequenos lugarejos, sempre existe um cemitério, onde entes
queridos são enterrados. Ninguém pode escapar da morte. Mas, na Nova Jerusalém,
a morte não mais existirá (Ap 20.14; 1Co 15.26). Não haverá luto nem lágrimas.
Ela descerá do
céu (Ap 21.2) e servirá de fonte permanente de luz para as nações (Ap
21,24,26). A Cidade Santa iluminará as nações, mas nela não haverá “nem sol,
nem lua”, pois “a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela
resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada”
(Ap 21.23).
Comentário
O que não vai entrar no novo céu e
na nova terra?
1. No novo céu e na nova terra não
haverá dor – v. 4
• A dor é consequência do pecado.
A dor física, moral, emocional, espiritual não vão entrar no céu. Não haverá
mais sofrimento. Não haverá mais enfermidade, defeito físico, cansaço, fadiga,
depressão, traição, decepção.
• O céu é céu por aquilo que não
vai ter lá. As primeiras coisas já passaram. O que fez parte deste mundo de
pecado não vai ter acesso lá. Aquilo que nos feriu e nos machou não vai chegar
lá.
2. No novo céu e na nova terra não
haverá mais lágrimas – v. 4
• Não haverá choro nas ruas da
nova Jerusalém. Este mundo é um vale de lágrimas. Muitas vezes alagamos o nosso
leito com nossas lágrimas. Choramos por nós, pelos nossos filhos, pela nossa
família, pela nossa igreja, pela nossa nação.
• Entramos no mundo chorando e
sairemos dele com lágrimas, mas no céu não haverá lágrimas.
• Deus é quem vai enxugar nossas
lágrimas. Não é auto-purificação. Deus é quem toma a iniciativa.
3. No novo céu e na nova terra não
haverá luto nem morte – v. 4
• A morte vai morrer e nunca vai
ressuscitar. Ela foi lançada no lago do fogo. Ela não pode mais nos atingir.
Fomos revestidos da imortalidade. No céu não há vestes mortuárias, velórios,
enterro, cemitério. No céu não há despedida. No céu não há separação, acidente,
morte, hospitais.
• Na Babilônia se calam as vozes
da vida (Ap 18:22-23), mas na Nova Jerusalém se calam as vozes da morte (Ap
21:4)!
5. Não haverá
pecado nem pecadores. “E não entrará
nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que
estão inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21.27). Ali não haverá
maldição contra ninguém (Ap 22.3), pois os corruptos já estarão no lago de fogo
e só os salvos viverão na Santa Cidade. Todos os ímpios que não se arrependerem
ficarão de fora (Ap 22.15; 1Co 6.10) e todos os que praticam atos indignos aos
olhos de Deus não terão acesso à Nova Jerusalém, pois seu lugar e destino é o
inferno (Sl 9.17).
Comentário
A Nova Jerusalém é lugar onde se
vive em total integridade – v. 18,21b. Não apenas a cidade é de ouro puro, mas
a praça da cidade, o lugar central, onde as pessoas vivem é de ouro puro, como
vidro transparente. Tudo ali vive na luz. Tudo está a descoberto. Nada
escondido. Nada escamoteado. A integridade é a base de todos os
relacionamentos. O pecado não pode entrar na Nova Jerusalém – (v. 27a) – Embora
a igreja seja aberta a todos, não é aberta a tudo.
CONCLUSÃO
Um dos hinos da
Harpa Cristã declara: “Metade da glória celeste jamais se contou ao mortal”. O
que a Bíblia revela, afastando um pouco o véu da eternidade, não é a expressão
plena da realidade que se descortinará aos olhos dos salvos em Cristo Jesus,
que com Ele reinarão, na Nova Jerusalém. Por isso, vale a pena ser crente fiel,
santo e dedicado a fazer a vontade de Deus.
Comentário
Você já é um habitante dessa cidade santa? Seu lugar já está preparado
nessa cidade? E o seu coração, está colocado na Nova Jerusalém ou na grande
Babilônia? Esta lição deve nos levar a refletir qual será nosso destino. Hoje é
o dia da escolha, é o dia da decisão. A igreja é noiva do Cordeiro e filha do
Pai. Tomaremos posse da nossa herança incorruptível. Desfrutaremos das riquezas
insondáveis de Cristo. Seremos co-herdeiros com ele. Seremos filhos
glorificados do Deus todo-poderoso e reinaremos com o Rei dos reis!] “NaquEle que me garante:
"Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de
Deus" (Ef 2.8)”,
Missionário Vicente
Dudman
Natal/RN
Março de 2016
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