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Missionário Vicente Dudman
Formatura:
Teologia -
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos. |
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição nº 7 desse 1º trimestre, que tem como título: AS BODAS DO CORDEIRO. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.
INTRODUÇÃO
Após galardoar
seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus conduzirá a Igreja às mansões
celestiais, onde será servida a grande Ceia do Senhor. Na lição de hoje
estudaremos este evento glorioso. Veremos que os salvos de todos os lugares da
Terra, em todos os tempos, ao longo da História, estarão reunidos, sob os
olhares dos milhões de anjos, querubins, serafins e demais seres celestiais,
participando da celebração do maior evento do universo.
Comentário
Vamos apresentar alguns textos na
Bíblia, no Novo Testamento, em que a relação entre Jesus e a Igreja é geralmente
revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva, por exemplo Jo 3.29, Rm 7.4,
2Co 11.2, Ef 5.25-33, Ap 19.7,8, e 21.122.7. E nessa translação da Igreja, Jesus
Cristo aparece como o noivo que leva a sua noiva consigo, sendo assim, esse
relacionamento que foi prometido, realmente seja consumado e os dois se tornem
um. A Ceia das Bodas do Cordeiro é a comunhão da bem-aventurança eterna,
prenunciada pela Ceia do Senhor, ao invés de uma refeição literal. Este majestoso
e glorioso evento terá seu inicio tão logo termine o Tribunal de Cristo. As
Bodas do Cordeiro será o enlace matrimonial entre Cristo e a Igreja. Será a sua
abertura com louvor (Regozijemo-nos, e
alegremo-nos, e demos - lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro - Ap 19.7); A esposa estará preparada
(e já a sua esposa se aprontou - Ap 19.8); Enquanto a
meretriz, a falsa igreja é julgada; a verdadeira igreja, a noiva do Cordeiro é
honrada. Enquanto a meretriz tem suas vestes manchadas de prostituição e
violência, as vestes da noiva do Cordeiro são o mais limpo, o mais puro e o
mais fino dos linhos. A noiva se atavia, mas as vestes lhe são dadas – A igreja
se santifica, mas essa santificação vem do Senhor. A igreja desenvolve a sua
salvação, mas é Deus quem opera em nós tanto o querer como o realizar! Será
celebrada a Ceia do Senhor (Bem-aventurado
aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro – Ap 19.9). Cristo mesmo servirá à
mesa (Em Verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar `a mesa, e,
chegando-se, os servirá. Lc 12.37); Os crentes do Velho Testamento participarão
desta festa (e assentar-se-ão `a mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos
Céus - Mt 8.11). Os mártires da Grande Tribulação não participarão desta festa.
1. O que
será? Será o encontro
glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada: “Regozijemo-nos, e
alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já
a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7). Os chamados “casamentos do século” nem de
longe podem comparar-se às Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento:
“E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à
minha mesa no meu Reino” (Lc 22.29,30). Na visão do Apocalipse, João teve o
privilégio de registrar o anúncio do grande acontecimento, que marcará para
sempre a união entre Cristo e sua Igreja.
Comentário
As bodas ou casamento é do filho
do Rei, o Senhor Jesus Cristo e sua noiva, a Igreja, sendo o local do casamento
o grande dia final do Tribunal de Cristo, enquanto na terra, estará se findando
a Grande Tribulação. O termo "bodas" vem do latim "vota",
isto é, "votos", em alusão aos votos matrimoniais por ocasião do
casamento. É uma festa de casamento. O termo é também plural porque tal festa
durava sete dias e até 14 dias (Jz 14.12). Na festa, a alegria, solidariedade,
entrega de presentes, paz, comunhão, comida farta, quebra copos e todos os costumes
judaicos numa festa de casamento aconteciam ao som de muita música e com danças
típicas. Isto nos leva a pensar na alegria e gozo imensuráveis que
experimentaremos logo após o Tribunal de Cristo, quando nos sentaremos à mesa
com Cristo, o nosso salvador.
2. Quem
poderá participar destas bodas? Todos
os salvos em Jesus Cristo. João viu a multidão incalculável de remidos por
Cristo que estarão com Ele nos céus (Ap 5.11). A Noiva do Cordeiro (a Igreja) é
composta dos cristãos verdadeiros e dos crentes de todas as épocas.
Comentário
Os bem-aventurados convidados para
as bodas e a noiva são as mesmas pessoas – v. 9. Essa é uma subreposição de
imagens. A noiva é a igreja e os convidados para as bodas são todos aqueles que
fazem parte da igreja. Os convidados e a noiva são uma e a mesma coisa. A
igreja é o povo mais feliz do universo. A eternidade será uma festa que nunca
acaba. As Bodas do Cordeiro constituem um acontecimento que, evidentemente,
inclui Cristo e a Igreja. Com base em Daniel 12.1-3 e Isaías 26.19-21, a
ressurreição de Israel e dos santos do Antigo Testamento não ocorrerá até a
segunda vinda de Cristo. Apocalipse 20.4-6 esclarece que os santos da
tribulação também não ressuscitarão até aquele dia. Embora fosse impossível
eliminar esses grupos da posição de observadores, eles não ocupam a posição de
participantes do acontecimento em si.
3. Quem
ficará de fora deste glorioso evento? A
Palavra de Deus nos assegura que ficarão de fora todos os que não se mantiveram
fiéis e puros até a volta de Jesus, porém, Apocalipse 22.15 apresenta uma
relação, mais detalhada, dos que ficarão de fora das Bodas do Cordeiro. Não
poderão participar: “os cães, os feiticeiros e os que se prostituem, e os
homicidas, os idólatras e qualquer que ama e comete a mentira” (Ap 22.12-15). A
palavra “cães” é vista também em Filipenses 3.2 com o mesmo sentido. Os “cães”
são provavelmente os maus obreiros, aqueles que “matam”, dispersam e exploram
as ovelhas do Senhor Jesus. Quanto à prostituição, o termo pode se referir
tanto à venda do corpo quanto a qualquer tipo de relação sexual ilícita. Deus
criou o sexo e estabeleceu leis imutáveis. Na Bíblia, temos esses preceitos em
vários textos como em Mateus 5.32; 15.19; 19.9 (relações ilícitas); 1 Coríntios
5.1 (fornicação); 6.18; 7.2 (impureza); Apocalipse 17.2 (devassidão). As
Escrituras Sagradas hoje nos advertem: “Que vos abstenhais da prostituição”.
Comentário
Todos os malfeitores serão banidos
da cidade santa não somente para serem punidos pelo seu mal, mas para que a
cidade fique livre da contaminação. A firmeza de propósito de Deus em excluir o
mal do reino definitivo é uma bênção e um encorajamento para os santos. De
algum modo, o rei providenciou vestes festivas para os convidados
desafortunados, a fim de que se trajassem adequadamente para as núpcias. Qual o
sentido simbólico da "veste nupcial?" Significa despojar-se das
vestes antigas, dos andrajos do pecado, e vestir-se com trajes santos,
purificados com o sangue do Cordeiro (Mt 22.11). Os judeus contemporâneos de
Paulo, se referiam aos gentios como ‘cães’, pois os cães são animais impuros
segundo a Lei: ‘Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque
não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos’ (Mc 7.27). Jesus
também usa esta expressão para aqueles que não têm cuidado com as coisas de
Deus: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas
pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem”
(Mt 7.6). Em Fp 3.2 "Guardai-vos dos cães,
guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão", Paulo associa
o termo aos "maus obreiros", que são aqueles que não usam bem os
recursos que Deus lhes dá e apenas fingem trabalhar na obra (pense na parábola
dos talentos) e os da "circuncisão", que eram aqueles que obrigavam
os cristãos a se circuncidarem e a guardarem a Lei de Moisés (a epístola aos
Hebreus foi escrita para suas vítimas). Ap 22.15 apresenta uma relação de
pessoas que não serão salvas, isso deve nos encorajar a investir em missões e
alcançá-los.
II. A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO
1. O convite
ao povo de Israel. Na
parábola das Bodas, que se encontra em nossa Leitura Bíblica em Classe, Jesus
quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem preparados para entrar
nos céus. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que “um certo rei celebrou as bodas
de seu filho” [...] (v.2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou
tudo nos céus para as bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num
primeiro momento, aquele rei manda “seus servos a chamar os convidados para as
bodas; e estes não quiseram vir” (v.3). Refere-se aos judeus, que, durante
séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes transmitiram a Palavra de
Deus, convidando-os para viverem com Ele. Atualmente, muitos também não dão
ouvidos aos profetas do Altíssimo que têm alertado a Igreja quanto à volta do
Rei.
Comentário
Dois insistentes convites são
feito a Israel: 1º Convite - Mt 22.3 “E
enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram
vir”; 2º Convite - Mt 22.4 “Depois,
enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar
preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5 Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu
negócio”. No primeiro convite a resposta foi seca e mal-educada, devido
à insistência do rei arranjaram desculpas para se justificarem por não irem.
Assim também os homens estão a responder ao apelo da salvação de maneira
mal-criada e irresponsável, depois da perseverança e insistência da Igreja em
convidá-los inventam desculpas esfarrapadas como: “Tenho minha religião”, “Não
tenho tempo para a Igreja”, “Tenho receio de meus familiares”, e “Já sou
crente”.
2. A tragédia
dos que rejeitaram a Deus. Por
rejeitarem a Deus e ao seu Filho, os judeus vêm sofrendo ao longo dos tempos.
Eles sofreram com os cativeiros assírio e babilônico, onde amargaram a dor por
causa de sua desobediência. No ano 70 d.C., Jerusalém foi invadida pelos
romanos, sob o comando do general Tito, e todos foram dispersos e perseguidos
por várias nações. Até hoje, Israel como um todo sofre por não reconhecer Jesus
como o Messias. Mas há um remanescente que será salvo (Rm 9.27; Ap 7.4-8).
Comentário
Em Rm 9.27, Paulo cita Is 10.22,23
e 1.9 para confirmar que Deus, em sua misericórdia, preservou um remanescente
do Israel físico. Se ele não tivesse agido assim, toda a nação apóstata teria
sido aniquilada.
3. O Rei
convida a todos. Na parábola
das Bodas (Mt 22.1-14) o rei envia o convite a todos que pertencem ao seu
reino, porém seus súditos não quiseram comparecer às bodas. Estes que tiveram a
liberdade de rejeitarem o convite referem-se a Israel. No entanto, nas Bodas do
Cordeiro, todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus e gentios)
serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de Deus.
Comentário
Três classes de pessoas convidadas
no primeiro convite (vv.3-6).
a- Indiferentes - Não davam nenhum
valor ao rei e nem a seu filho.
b- Ingratos - Não foram
agradecidos por serem convidados, acharam-se merecedores de maior dádiva ainda.
c- Homicidas - Violentos e
assassinos. Ultrajaram e mataram os servos do Rei (Mt 22.6). Provocaram o rei à
ira.
No último convite revela a justiça
divina irmanada à misericórdia. Segundo o costume, esses convidados não eram
dignos, isto é, eram pessoas comuns, discriminadas pela sociedade e não
desfrutavam da amizade do Rei (Mt 22.8). Estes homens, rejeitados pelos judeus,
foram receptivos ao convite régio e encheram o palácio para as bodas. Os servos
do monarca foram pelos caminhos e convidaram a todos que encontraram, tanto os
maus como os bons (Mt 22.10). É interessante notar que o texto se refere
"às saídas do caminho", indicando não apenas as pessoas dentro dos limites
de Israel, mas a tantos quantos fossem encontrados fora de suas fronteiras. O
livro de Atos dos Apóstolos é um testemunho de que o evangelho ultrapassou os
limites de Israel. Ao recusarem o convite real, os judeus mostraram ser menos
dignos do que os gentios (Rm 11.11; 15.27; 9.20-21).
III. A NOIVA DO CORDEIRO
1. Assentados
à mesa do Rei. Os crentes do
Antigo Testamento juntar-se-ão aos fiéis da Igreja, num só grupo, para
assentar-se à mesa do Rei: “E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do
Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus” (Lc 13.29). Será a consagração
gloriosa de todos os salvos que venceram as lutas, obstáculos e barreiras e
mantiveram-se limpos, puros: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de
maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome
diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (Ap 3.5). Jesus apresentará sua
Noiva “sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante” (Ef 5.27).
Comentário
Quero alargar aqui a visão concisa
da lição. É necessário distinguir as bodas do Cordeiro da Ceia de Casamento. As
bodas do Cordeiro referem-se particularmente à Igreja e ocorrem no céu. A Ceia
de Casamento inclui Israel e ocorre na terra. Em Mateus 22.1-14, em Lucas
14.16-24 e em Mateus 25.1-13, trechos em que Israel aguarda o retorno do noivo
e da noiva, a festa ou a Ceia de Casamento é localizada na terra e tem
referência especial a Israel. A Ceia de Casamento torna-se então uma parábola
de todo o período do milênio para o qual Israel será convidado durante o
período tribulacional, convite que muitos rejeitarão, sendo por isso lançados
fora, e muitos aceitarão e serão recebidos. Por causa da rejeição, o convite
será estendido aos gentios, de sorte que muitos deles serão incluídos. Israel,
na segunda vinda, estará esperando que o Noivo venha para a cerimônia de
casamento e o convide para aquela ceia, na qual o Noivo apresentará Sua noiva
para os amigos (Mt 25.1-13).
2. As características da Noiva
do Cordeiro. Vejamos algumas
de suas principais marcas:
Comentário
No Oriente, o noivado é tão sério
quanto o casamento. Na história bíblica a mulher comprometida em noivado era
chamada esposa e, apesar de não estar unida fisicamente ao noivo, ela estava
obrigada à mesma fidelidade como se estivesse casada (Gn 29.21; Dt 22.23,24; Mt
1.18,19). A Igreja é a esposa de Cristo porque está comprometida com Ele (Ap
19.7; 21.9; 22.17). Naqueles dias, não era aceito que alguém entrasse numa
festa sem estar adequadamente vestido. Trazendo isto para a realidade
espiritual, entendemos que é impossível estar na celebração maior do Reino de
Deus sem o traje festivo. Os convidados sem traje nupcial representam aqueles
que pensam ser capazes de servir a Deus de qualquer modo, sem demonstrar os
sinais da obra purificadora do Calvário. Quem está vestido com sua própria
justiça não tem direito de entrar na festa. Somente aqueles que estão trajados
com a "justiça dos santos" (Ap 19.8). “O ‘linho fino’ do vestido da
Igreja (vv.7,8) são os ‘atos de justiça dos santos’, indicando, portanto,
resultado de julgamento do tribunal de Cristo. Para que isso aconteça aqui, a
Igreja terá subido antes.
a) É fiel. Mesmos enfrentando as intempéries da
vida, a Igreja, com a ajuda do Espírito Santo, permanecerá fiel ao seu Noivo.
Hoje em dia, infelizmente, temos visto a infidelidade de muitos crentes. Estes
são infiéis a seus cônjuges, pastores, igreja e ministério.
b) É santa. Só pode ser “Igreja” quem é santo (1Pe
1.15); quem vive em santificação (Hb 12.14).
c) Não dá
lugar ao mundo. Vivemos neste
mundo, mas não pertencemos a ele. Não podemos aceitar sua maneira de pensar (Rm
12.2). A Palavra de Deus nos adverte: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo
há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2.15).
d) Espera
pelo seu Noivo. A Igreja
aguarda com ansiedade o glorioso dia em que vai se encontrar com o seu Noivo.
Esta é a nossa verdadeira esperança.
e) Adora a
Deus. Como Igreja do Senhor
precisamos adorá-lo em espírito e em verdade (Jo 4.23). Quando nos reunimos
como Igreja temos de ter a consciência de que o mais importante é a adoração a
Deus. Muitos, infelizmente, vão à Igreja, não para adorar ao Senhor, mas apenas
para serem vistos pela liderança ou para cuidarem dos seus próprios interesses.
f) Proclama a
mensagem do Noivo. Jesus
mandou seus servos proclamarem o Evangelho por todo o mundo, a toda a criatura
(Mc 16.15).
Comentário
A noiva deve permanecer pura e
bela para o futuro esposo, sem manchas ou imperfeições morais e espirituais,
sempre refletindo a luz e a glória do Noivo num mundo cada vez mais tenebroso;
A noiva deve se manter fiel ao noivo, às doutrinas, à fé, à esperança, à
Palavra de Deus, não tolerando heresias ou falsos profetas; A noiva deve amar o
noivo e somente o noivo, sendo-lhe inteiramente dedicada, santificada e consagrada,
sem “flertar” com o mundo; A noiva deve manter seu compromisso com o Noivo,
assumido no momento em que aceitou o sacrifício na Cruz do Calvário como prova
máxima do amor e do sacrifício de Cristo – esta é a verdadeira aliança que a
une ao Noivo; Finalmente, a noiva deve aguardar ansiosamente o dia do casamento
e estar preparada para a volta de Cristo, a fim de celebrar as núpcias reais –
seguindo o bom exemplo das cinco virgens prudentes (Mt 25.1-13). A Igreja, que
foi o plano de Deus para a época presente, é agora vista transladada,
ressuscitada, apresentada ao Filho pelo Pai e transformada no objeto por meio
do qual a glória eterna de Deus se manifesta para sempre. A presente era
testemunhará o início, o desenvolvimento e a conclusão do propósito de Deus, a
fim de ‘constituir dentre eles um povo para o seu nome’ (At 15.14).
CONCLUSÃO
Diante da
revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, vale a pena buscar a
santificação para poder participar dessa maravilhosa festa celestial. Nas Bodas
do Cordeiro, só haverá alegria, com a presença de bilhões de crentes salvos, de
todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins,
serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos.
Comentário
“Se seguimos a Cristo, somos parte do corpo de
cristãos formado pela Igreja universal. Nossa verdadeira identidade é gloriosa,
como a da noiva no dia do seu casamento. É uma identidade que nos posiciona
para a ação. A igreja é amada e escolhida, investida de poder por Deus e
separada para servir. Quando falamos da igreja irresistível, referimo-nos a uma
igreja local da qual as pessoas jamais se cansam. Muito mais importante que
isso, no entanto, é o fato de o título nos lembrar da nossa verdadeira
identidade como a noiva de Cristo e de que vivemos à luz dessa identidade. O
título significa que estamos no processo de desenvolver as características que
nos tornam gloriosos como noiva. No fim, uma igreja é reconhecida como
irresistível porque reflete a glória de Cristo – aquele que de fato é irresistível” (Wayne Cordeiro – A igreja
irresistível, páginas 155/156). Em breve Cristo voltará como o Rei dos reis e
Senhor dos senhores. É Cristo o senhor da sua vida hoje? Você está preparado
para se encontrar com Cristo? Vigie para que aquele grande dia não o apanhe de
surpresa. ] “NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”.
Missionário
Vicente Dudman
Natal-RN
Fevereiro de
2016
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