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Missionário Vicente Dudman
Formatura:
Teologia - Escola Teológica das
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos. |
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição de nº 8 desse quarto trimestre, que tem como título: O Início do Governo Humano. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.
TEXTO
ÁUREO
“Toda
alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não
venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus” (Rm 13.1).
Comentário
Paulo não sugere que Deus aprova uma autoridade corrupta, oficiais ímpios
ou legislações injustas. Algumas vezes, entretanto, em punição aos pecados de
uma pessoa ou por outros motivos conhecidos por Deus, ele permite que os
governantes maus tenham autoridade por algum tempo, como os profetas do Antigo
Testamento freqüentemente testemunham. Idealmente, Deus concede autoridade para
fazer boas obras. A maneira como esta autoridade é exercida será
responsabilidade de cada um a quem ela foi concedida. Os crentes têm uma base
racional distinta para se submeterem, de modo apropriado, às autoridades: o
reconhecimento de que o próprio Deus é a fonte do governo na sociedade humana
(Pv 18.15-16; Dn 2.21).
VERDADE
PRÁTICA
Deus instituiu
autoridades e leis, a fim de preservar a sociedade humana de uma depravação
total e irreversível.
Comentário
O governo cível é um meio ordenado por Deus para reger e manter a ordem
nas comunidades. Em nosso mundo decaído, essas autoridades são instituições da
Graça comum de Deus, colocadas como anteparo contra a anarquia e contra a
dissolução da sociedade ordenada.
INTRODUÇÃO
Deus fez chover
sobre a terra por quarenta dias e quarenta noites. As águas caíram e brotaram
em tal quantidade, que vieram a prevalecer por quase um ano. Veio a perecer,
assim, toda a primeira civilização humana. Enquanto isso, Noé e sua família, na
grande arca, vagavam sobre as águas que, dia a dia, iam diminuindo até que o
chão enxuto apareceu.
Já fora do
grande barco, os sobreviventes empreendem uma nova obra civilizatória. E, para
tanto, o patriarca recebe instruções específicas do Senhor, a fim de que ele e
seus filhos cumpram-lhe fielmente a vontade: edificar uma sociedade baseada no
amor a Deus e ao próximo. Uma sociedade que, distanciando-se daquela região,
alcançasse os confins da terra.
Tinha início,
naquele momento, o governo humano, que haveria de perdurar, apesar de tantos
dramas e tragédias, até nossos dias.
Comentário
Posto que o dilúvio foi uma prefiguração do batismo cristão, conforme
1Pe3.20,21, a saída de Noé e sua família da Arca pode ser tida como seu
surgimento das águas da morte para uma nova vida. Eles prefiguram a nova
humanidade que prevalece sobre o mal (Ap 21.7). Nesta lição, vamos estudar a dispensação do governo humano. Dispensação é um período de tempo, longo ou curto,
no qual, através de uma lei fixa, Deus prova a humanidade, sob a qual a
humanidade deve ser fiel e obediente para que possa receber as bênçãos
prometida. Este método não só é o mais antigo, más também o mais razoável. A
palavra "dispensação", vem do latim "dispensatio",
significando administração,economia ou mordomia.
Isso nos leva a afirmar que em cada período bíblico Deus está administrando os
tempos e as diferentes revelações manifestadas ao homem. Na Bíblia vamos
encontrar sete dispensações:
1. Dispensação da INOCENCIA
2. Dispensação da CONSCIENCIA
3. Dispensação do GOVERNO HUMANO
4. Dispensação da PROMESSA
5. Dispensação da LEI
6. Dispensação da GRACA
7. Dispensação do REINO OU MILENIAL.
A dispensação da consciência terminou em fracasso porque a humanidade não
obedeceu às determinações de sua consciência. Por desobedecê-la durante um
longo período sua consciência se enfermou a tal ponto que não podia distinguir
o bem do mal. Vimos que a raça humana, em virtude de sua maldade e
desobediência, foi destruída pelo Dilúvio. Depois do Dilúvio Deus dá uma nova
oportunidade à humanidade, através de Noé e sua família; esta é a terceira
dispensação, o "Governo Humano", tinha a completa vontade e liberdade
de Deus (Gn 9.1-7), isso incluía a permissão para formar um governo humano e
governar-se a si mesmo. Começou no fim do Dilúvio, durando 427 anos, até o
chamado de Abraão. A dispensação termina com a humanidade intoxicada com a sua importância
(Gn 11.4). O resultado foi o juízo (vs. 8,9).
Comentário
A capacitação dos seres humanos por Deus, com esta autoridade judicial,
mostra que estes permanecem diante de Deus como dominadores (Gn 1.26) e lança
fundamentos para o governo pelo Estado (Rm 13.1-7).
1. Um novo
relacionamento com a natureza. Se
até aquele momento o homem havia convivido harmonicamente com a criação, a
partir de agora, esse relacionamento será bastante traumático. Alerta o Senhor
que os animais, por exemplo, terão medo e pavor do ser humano (Gn 9.2). Para
combatê-los, haveriam de surgir grandes caçadores como Ninrode (Gn 10.9).
A natureza
deveria ser domada a duras penas, a fim de que o habitat dos filhos de Noé se
fizesse sustentável. Sobre o assunto, declara o apóstolo Paulo: “Porque sabemos
que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Rm 8.22
—ARA). No Milênio, porém, tal situação será revertida (Is 11.6). Por
enquanto, todos jazemos sob um pesado cativeiro.
Comentário
Depois do Dilúvio, Deus deu uma nova chance para a raça humana,
representada na família de Noé. Noé é o novo Adão. Em Gn 7 e 8 testemunhamos a
destruição de toda vida na face da terra, com a exceção de Noé e sua família.
Deus acabou com tudo e todos, para limpar sua terra do mal. Noé achou graça,
obedeceu a Deus, e foi usado grandemente por Deus. O homem passou a ter medo
dos animais (9.2). Gênesis 9.2 parece indicar que antes daquele momento a
convivência entre o homem e os animais tenha sido diferentes do que conhecemos
hoje. Alguns intérpretes se aproveitam da ideia de um possível relacionamento
harmonioso entre o homem e os animais, para explicarem como Noé conseguiu
controlá-los dentro da arca.
2. Uma nova
dieta. Se antes do Dilúvio
todos dispunham de uma dieta vegetal rica e farta, agora teriam de
complementá-la com nutrientes animais. Todavia, deveriam abster-se do sangue
(Gn 9.4). Semelhante recomendação fariam os apóstolos em Jerusalém (At
15.19,20).
Comentário
Além de vegetais para comer, agora recebem a permissão de comer carne,
com certa limitação. Eles não têm permissão de participar de carne na qual
fique sangue. O sangue era símbolo da vida, e no homem particularmente não
tinha de ser tratado de modo leviano. Deus fez o homem conforme a sua imagem e,
por isso, tinha uma condição especial. Contra comer sangue, veja Gn 9.4. Deus
nunca mudou essa determinação (At l5.29). O sangue sempre foi precioso aos
olhos de Deus.
3. A bênção
divina. Reconstruir a
sociedade humana era tarefa nada fácil. Noé e sua família teriam de recomeçar
um processo civilizatório que, por causa da grande inundação, perdera quase
dois mil anos de invenções, descobertas e avanços tecnológicos.
Nessa
empreitada, o patriarca e seus filhos necessitariam da plenitude da bênção
divina. Bem-aventurando-os, ordena-lhes o Senhor: “Mas vós, frutificai e
multiplicai-vos; povoai abundantemente a terra e multiplicai-vos nela” (Gn
9.7). Não demoraria muito, conforme veremos nas próximas lições, para que o
homem voltasse a progredir e a ocupar os mais remotos continentes.
Comentário
A terceira vez que Deus abençoou os seres humanos e lhes ordena serem
frutíferos. As bênçãos de Deus para Noé, de ser fecundo e dominar, se
constituem o ato culminante de Deus na renovação da criação.
II.
O ARCO DE DEUS
Antes do
Dilúvio, não havia chuva. Um vapor regava a terra. A partir de agora, porém,
haveria de cair regularmente sobre a terra, como sinal da bênção divina (Mt
5.45). A pergunta, todavia, era inevitável: “E se viesse outro dilúvio?”.
Comentário
Há toda uma série de palavras, frases e declarações que pessoas diversas,
inclusive cultas, e até obreiros, citam como se fossem da Bíblia, quando na
verdade não são. Devemos nos precaver para evitar esses "senões" e
impropriedades para com a Palavra de Deus. Aafirmação
de que até o dilúvio não havia chovido sobre a terra é uma destas citações sem
lastro. Isto dizem, tomando por base Gn 2.5,6: “Porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra (...)”.
Discordando do comentarista - e o leitorexamine as Escrituras e textos auxiliares - o texto de Gn 2.5 refere-se à terra quando ainda
não existia as plantas nem o homem. Vemos aí neste texto que foi antes da
criação do homem que a erva não brotava por não chover, embora havia ali um
vapor que não resultava no crescimento das plantas. Isto posto, discordo da
posição apresentada, pois, como sabemos, após a criação do homem, houve um
jardim. Caim, filho de Adão, era lavrador e, em certo momento, ofereceu frutos
em sacrifício a Deus. Noé fez a Arca de madeira. Vemos então que plantas
nasceram sobre a terra. Lembremo-nos que haviam dois requisitos para que as
plantas nascessem: lavrador e chuva. Também vamos nos lembrar que o vapor não
tinha capacidade de fazer plantas crescerem. Dessa forma, está claro que teve
de haver chuva antes do Dilúvio. Pura questão de interpretação de texto.
1. Um novo
pacto com a humanidade. Visando
acalmar-lhes o espírito, promete-lhes o Senhor: o mundo não voltará a ser
destruído por uma nova inundação. Sem essa promessa, a descendência de Noé
teria desperdiçado seus esforços na construção de arcas, torres e barragens.
Em sua
misericórdia, o Senhor promete: “E eu convosco estabeleço o meu concerto, que
não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais
dilúvio para destruir a terra” (Gn 9.11).
Comentário
O substantivo pacto significa, segundo o Novo Dicionário Aurélio da
Língua Portuguesa, “ajuste”, “convenção” ou “contrato”. Estes tres substantivos
são também usados para definir o significado do substantivo aliança.
Diferentes versões da Bíblia em português usam os substantivos pacto, aliança,
acordo e concerto para traduzir o substantivo hebraico berith que
aparece cerca de 290 vezes no Antigo Testamento. Para todos esses sinônimos a ideia básica que encontramos é a
união entre duas partes, um pacto ou acordo bilateral.No verso 11, o Senhor
diz: “Estabeleço uma aliança”, aquilo
que precisamos tem que vir do céu.A Aliança Noética foi uma aliança incondicional
entre Deus e Noé (especificamente) e Deus e a humanidade (em geral). Depois do
dilúvio, Deus prometeu à humanidade que nunca mais destruiria toda a vida na
Terra com um dilúvio (ver Gênesis capítulo 9). Deus deu o arco-íris como sinal
da aliança, a promessa de que toda a terra nunca mais teria um dilúvio e um
lembrete de que Deus pode e vai julgar o pecado (2 Pedro 2:5).
2. O sinal do
pacto noético. A fim de que a
humanidade se lembrasse da misericórdia de Deus, após cada chuva, o Senhor
torna-lhes bem visível o seu pacto: “O meu arco tenho posto na nuvem; este será
por sinal do concerto entre mim e a terra. E acontecerá que, quando eu trouxer
nuvens sobre a terra, aparecerá o arco nas nuvens” (Gn 9.13,14).
O arco de Deus,
seria um fenômeno tão novo como a chuva regular. Vendo-o a cada chuvarada, os
descendentes de Noé poderiam repousar nos cuidados divinos.
Comentário
“Disse Deus: Este é o sinal da minha aliança que faço entre mim e vós e
entre todos os seres viventes que estão convosco, para perpétuas gerações.”
(9:12). Esta aliança permanecerá em vigor até a época em que nosso Senhor
retornar à terra para purificá-la com fogo (II Pe. 3:10). Toda aliança tem um sinal que a
acompanha. O sinal da aliança Abraâmica é a circuncisão (Gn 17.15-27); o da Mosaica
é a observância do Sábado (Êx 20.8-11; 31.12-17). O “sinal” do arco-íris é
bastante apropriado. Ele consiste nos reflexos dos raios de sol nas partículas
de água das nuvens. A mesma água que destruiu a terra forma o arco-íris. O
arco-íris também aparece no final de uma tempestade. Assim, este sinal assegura
ao homem que a tempestade da ira de Deus (no dilúvio) terminou.
III.
O PRINCÍPIO DO GOVERNO HUMANO
Uma nova
civilização estava prestes a recomeçar. Mas, para que alcançasse plenamente os
seus objetivos, era imperioso que ela se formasse sob o império das leis. Por
esse motivo, Deus institui o governo humano.
1. O governo
humano. Teologicamente, o
governo humano é a instituição estabelecida por Deus, logo após o Dilúvio,
através da qual o Senhor delega ao homem não somente a governança do planeta,
como também a administração da justiça (Rm 13.1). Essa instituição, sem a qual
a civilização humana seria inviável, pode ser sumariada nesta única sentença
divina: “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será
derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem” (Gn 9.6).
O Senhor Jesus,
ao ratificar esse princípio, foi enfático ao realçar o lado benevolente e
amoroso que deveria reger o governo humano: “Portanto, tudo o que vós quereis
que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os
profetas” (Mt 7.12).
Comentário
Antes do Dilúvio já havia sobre a terra um sistema de governo -sugiro ao
leitor diferenciar a dispensação do governo humano, que surgiu com Noé e foi
até o chamado de Abraão, do governo civil exercido pelo Estado, que é o
abrangido pelo texto áureo; notemos que Adão foi constituído governador do Éden, a ele cabia administrar,
lavrar e guardar o jardim, logo depois, vemos surgir as primeiras cidades e
povoados, e também de alguma forma existiam regras de conduta em relação a
Deus, para que pudesse ser possível diferenciar os justos como Abel, Enoque e
Noé dos injustos como Caim, Lameque e etc. Porém, somente após o Dilúvio é que
encontramos Deus se pronunciando de forma direta sobre o relacionamento entre
os homens. Deus agora deu a Noé determinadas leis para governar a raça por
elas, e o homem passou a ser responsável pelo seu próprio governo - lembremos
de Hamurabi e seu código (1.700 a.C.). Algumas dessas leis formaram a base das
leis humanas em todas as eras desde então. Elas são necessárias para punir
criminosos, sejam indivíduos ou nações (Rm 13.1-6; 1 Pe 2.13,14);
consequentemente, a aplicação das leis é necessária bem como a guerra quando
uma nação torna-se criminosa (Is 11.4-9; 65.20-25; Dn 2.21; 4.17-25; 5.21;
7.1-25; 8.20-25; 9.24-27;11.2-45; Zc 14; AP 19.11-21). Teologicamente falando,
“Governo Humano” é a terceira dispensação e teve a duração de 427 anos.
Iniciou-se logo após o dilúvio e estendeu-se até o chamado de Abraão quando ele
tinha 75 anos de idade (Gn 8.15-16; 18-19; 9.18-19; 11.10-32; 12.1-3). Por
conseguinte, não devemos confundir a terceira dispensação com o governo civil
pelo Estado, este possui suas bases naquele, mas não é a continuidade daquela
dispensação.
2. O
aperfeiçoamento do governo humano. Israel
teve em vários períodos de sua história, alguns governos que chegaram a ser
perfeitos. Haja vista o reinado de Ezequias (2Cr 29.1,2). Aliás, esses homens
procuraram cumprir a Lei de Moisés, porque sabiam que nenhum reino poderá ser
construído anarquicamente.
Dessa forma, Noé
e seus descendentes, sob as novas regras baixadas pelo Senhor, puderam dar
continuidade a história humana, apesar das lacunas deixadas pelo Dilúvio.
Comentário
Os governos humanos fazem parte de um governo moral de Deus e são
necessários para a preservação da sociedade humana na terra (Rm13.1-2 Rm 13:5-7
I Pe 2:13-14).Os descendentes de Noé cresceram sobre a terra. Todas as
civilizações e impérios que já existiram, partiram do “multiplicai-vos”
ordenado por Deus a Noé e seus filhos. Ao longo da história, a humanidade já
testemunhou ótimos governos, que agiram conforme o padrão moral ordenado por
Deus, como também já foi testemunhado governos tiranos, corruptos e totalmente
manchados pelo pecado e agindo com influências malignas.
CONCLUSÃO
O governo humano
é uma instituição divina. Foi deixado pelo Senhor, objetivando levar a
civilização a cumprir os seus objetivos, até que o seu Reino seja instaurado
entre nós através de Jesus Cristo, seu Filho.
Enquanto isso,
todos somos exortados a obedecer aos mandatários e governantes, desde que estes
não baixem leis que contrariem a Palavra de Deus, que está acima de todas as
legislações humanas. Por isso, eis o nosso texto áureo: “Mais importa obedecer
a Deus do que aos homens” (At 5.29).
Comentário
“Deus, o Senhor supremo e Rei de todo
o mundo, para a sua própria glória e para o bem público, constituiu sobre o
povo magistrados civis, a ele sujeitos, e para este fim os armou com o poder da
espada para defesa e incentivo dos bons e castigo dos malfeitores. Os
magistrados civis não podem tomar sobre si a administração da Palavra e dos
Sacramentos ou o poder das chaves do Reino de Deus” (Confissão
de Westminster, capítulo XXIII. 1,3). Pelo fato de o governo civil
existir para o bem de toda a sociedade, Deus lhe confere o “poder da espada”, o
uso legal da força para aplicar as leis justas (Rm 13.4). Os crentes devem
reconhecer isso como parte da ordem de Deus. Porém, se o governo civil proíbe
aquilo que Deus exige ou exige aquilo que Deus proíbe, os crentes não devem
submeter-se, e alguma forma de desobediência civil se torna inevitável (At
4.18-31;5.17-29). Temos,
ainda, a responsabilidade de exigir que os governos civis cumpram o seu devido
papel. Devemos orar pelos governantes, obedecer-lhes e estar atentos com
relação a eles (1Tm 2.1-4; 1Pe 2.13-14), lembrando-os de que Deus os estabeleceu
para governar, proteger e manter a ordem.]. “NaquEle que me garante:
"Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de
Deus" (Ef 2.8)”,
Missionário Vicente
Dudman
Natal/RN
Novembro de 2015