Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição de nº 9 desse terceiro trimestre, que tem como título: A Corrupção dos Útimos Dias. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça.
INTRODUÇÃO
Deus criou o homem bom e perfeito, mas ele pecou. Como resultado da queda veio a morte e toda a sorte de corrupção. Na lição de hoje, estudaremos a respeito dos pecados dos últimos dias. Sabemos que, a humanidade afastada de Deus, vem a cada dia se tornando mais e mais corrupta.
Comentário
Nesta seção da II Epístola de Timóteo, Paulo alerta a Igreja em relação a corrupção dos últimos dias dentro e fora da Igreja. Na aula de hoje, veremos que esses, de acordo com o apóstolo, serão tempos trabalhosos. Por isso, precisamos ter referenciaias que apontem para Paulo, principalmente Cristo, nosso modelo por excelência. No final da lição nos voltaremos para a utilidade das Escrituras, enquanto norma de fé e prática, com vistas à salvação, maturidade espiritual e apologética.
I. OS
TEMPOS TRABALHOSOS
1. Nos
últimos dias (v.1). Paulo inicia o capítulo três falando a
respeito da extrema corrupção dos últimos dias. O termo “últimos dias” não se
refere somente ao fim dos tempos escatológicos, mas faz referência ao ataque
gnóstico sobre a Igreja. O apóstolo mostra a Timóteo o grande desafio que é
permanecer fiel ao Senhor em tempos difíceis, quando os falsos mestres parecem
se multiplicar. Ele faz uma lista com as características dos falsos mestres,
homens sem Deus. Vejamos algumas:
a) Amantes de si mesmos. São
homens que buscam os seus interesses em primeiro lugar, antes de valorizarem os
outros e a obra do Senhor. Eles não têm amor, pois o verdadeiro amor “não busca
seus interesses” (1Co 13.5).
b) Avarentos. São amantes do dinheiro,
fruto do seu egoísmo. Hoje, há falsos obreiros, que só pregam ou fazem a obra
de Deus esperando receber bens materiais (1Tm 6.10).
c) Presunçosos, soberbos. São
homens cheios de orgulho, de arrogância, que se julgam superiores aos outros.
Sabemos que Deus abomina a altivez e que a “soberba precede a ruína” (Pv
6.16,17).
d) Blasfemos. Blasfêmia é ofensa verbal a
Deus, porém, ela não se limita às palavras. Jesus ensinou que para a blasfêmia
contra o Espírito Santo não haverá perdão (Mt 12.31).
e) Desobedientes a pais e mães e ingratos. São
péssimos exemplos na família, pois não honram seus pais e mães (cf. Êx 20.12).
São ingratos com Deus, os pais, os amigos, à igreja e todo ministério.
f) Profanos e sem afeto natural. São
homens que não sabem amar, por isso não respeitam as coisas sagradas (Lv
19.8,12).
g) Irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes e
cruéis. Nunca estão dispostos a perdoar e se
reconciliarem. Cometem o crime de calúnia. Nas igrejas, esse crime é ignorado.
Raramente se pune um caluniador. Não sabem conter-se, não tem autocontrole, nem
domínio próprio. São pessoas impiedosas, desumanas.
Comentário
Os últimos dias, segundo a opinião de John N. D.
Kelly, denotam o período pouco antes da parousia e do fim da era presente.
Nosso entendimento, porém, é que os últimos dias não são apenas uma referência
escatológica aos últimos dias que precederão imediatamente a segunda vinda de
CRISTO, mas também uma referência a todo o período compreendido entre a
primeira e a segunda vindas de CRISTO. A nova era chegou com JESUS CRISTO e,
por sua vinda, a era antiga passou, sendo agora o amanhecer dos últimos dias
(At 2. l4-17; Hb 1.1,2).
De acordo com Calvino, os últimos dias são uma referência
à condição universal da igreja cristã. Trata-se de uma descrição do presente, e
não apenas do futuro. A história da igreja confirma que tem sido assim. Diz
Stott que, quando o navio da igreja cristã foi posto no mar, não lhe foi dito
que esperasse uma travessia serena e calma; ele tem sido golpeado por tormentas
e tempestades e até por furacões.
2. Falsa
aparência (v.5). Muitos vão à igreja, tem o linguajar de
crente, se vestem como crentes, porém suas atitudes não condizem com a Palavra
de Deus. Paulo adverte quanto a estes que querem viver apenas de aparência,
enganando e sendo enganados. Porém, haverá um dia em que eles terão que prestar
contas ao Senhor. Estes podem enganar a liderança e os crentes, mas jamais
enganam a Deus. O Senhor conhece aqueles que são seus.
Comentário
O diagnóstico que Paulo dá da sociedade é sombrio:
II.
PAULO, UM EXEMPLO DE OBREIRO EM TEMPOS DIFÍCEIS
1. Um
obreiro exemplar (v.10). Paulo exorta Timóteo a fim de que ele
perseverasse na sã doutrina e sempre procurasse pregar a Palavra de Deus em
todas as ocasiões. Como líder, Paulo era um exemplo a ser seguido pelos demais
pastores e por toda a igreja. Ele era um seguidor autêntico de Jesus, na
proclamação do evangelho e da doutrina de Cristo.
Comentário
A firmeza dos fiéis (3.14). A ordem de Paulo a Timóteo
para permanecer firme nas Escrituras nunca foi tão oportuna quanto em nossa
geração, pois, como diz Stott, “os homens se orgulham de inventar um novo
cristianismo com uma nova teologia e uma nova moral, tudo isso dando sinais de
uma nova reforma”, Paulo ordena que Timóteo permaneça firme nas Escrituras, e
isso porque ele não as aprendeu de nenhum aventureiro espiritual, mas, desde a
infância, de sua avó e de sua mãe (1.15; 3.15) e mais tarde do próprio apóstolo
Paulo, a quem JESUS confiara esse sagrado depósito (1.2; 1.6; 1.11,12; 3.10).
2. Modo
de viver. Muitos exortam, ensinam e pregam com muita
desenvoltura, todavia, na prática não vivem aquilo que transmitem nos púlpitos.
Paulo não somente ensinava, mas sua vida era um testemunho vivo do poder
transformador do Senhor Jesus Cristo. Com toda autoridade, ele podia afirmar:
“Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que
tendes em nós, pelos que assim andam” (Fp 3.17).
Comentário
As Escrituras tratam tanto
da doutrina quanto da conduta ... "é útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem
de DEUS seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra"
(3.16b, 17). Pressupõe-se ensino ou doutrina (o que é certo); repreensão (o que
não é certo); correção (como se tornar certo); educação na justiça (como
permanecer certo). John N. D. Kelly explica essa passagem da seguinte forma:
3.
Intenção, fé longanimidade e amor. A intenção de Paulo não era
se promover, mas promover o Evangelho de Cristo. Seu desejo era ganhar almas
para Cristo. Ele era um homem de fé, por isso, pôde suportar todos os embates,
combates e sofrimentos por que passou durante o seu ministério. A fé nos faz
vencer os embates do ministério.
Ser
longânimo é ter paciência para suportar os fracos, os defeituosos, os
problemáticos (Gl 5.22). O líder precisa cultivar esse dom, especialmente o
amor. Paulo não só falou e ensinou, mas deu exemplo do que é ter amor. Na sua
epístola de 1 Coríntios, ele dedica o capítulo 13 inteiro para falar a respeito
da suprema excelência do amor.
Comentário
O longânimo tem pavio longo. Seria como se alguém acendesse o pavio de uma banana
de dinamite com vários metros de distância. Até que o o fogo chegasse à
dinamite daria tempo de se pensar, analisar todas as possibilidades de não se
ter que explodir a dinamite, ai então se apagava o pavio. Já o que que tem
pavio curto, não é longânimo, explode rapidamente sem dar tempo de analisar a
situação.
III. O
ENSINO DA PALAVRA DE DEUS EM TEMPOS DIFÍCEIS
1. O
valor do ensino bíblico. Na atualidade é imprescindível que os líderes
invistam recursos e tempo no ensino da Palavra de Deus. Somente o ensino
bíblico ortodoxo conduz o homem à santidade e à santificação (Sl 119.105; Rm
15.4; 1 Co 4.17). O ensino da Palavra de Deus é instrução que leva o homem a
viver de modo justo e digno. Nesses tempos difíceis em que estamos vivendo
necessitamos de líderes dedicados ao estudo e ensino das Escrituras Sagradas.
Comentário
Paulo agora receita o
remédio soberano contra serem enganados por tais charlatães, viz, a adesão leal
à mensagem do evangelho em contraste com as novidades imaginativas (cf. 2:16)
que vão mercadejando. Tu, porém, diz ele, contrastando
Timóteo com os enganadores especiosos que acaba de mencionar, permanece naquilo
que aprendeste, e de que foste inteirado. Sua confiança nestas verdades devia
ter uma base dupla. Primeiramente, sabe de quem (o pronome está no plural no
Grego) o aprendeste. Estas verdades da tradição cristã foram transmitidas a
ele, não por aventureiros individualistas sagazes, para os quais ninguém pode
ser fiador a não ser eles mesmos, mas, sim, por sua mãe e avó (cf. 1:5), o
próprio Apóstolo, e outras testemunhas de fidedignidade comprovada; e deu seu
assentimento firme a elas.
2.
Combatendo o “espírito do Anticristo” com a Palavra de Deus. Vivemos
tempos difíceis, porém, sabemos que o Anticristo ainda não está no mundo, mas
muito de seus seguidores já se encontram em plena atividade, inclusive
realizando sua obra satânica de oposição a Cristo e a sua Igreja. Assevera-nos
a Bíblia: “Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o
anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos [...]” (1Jo 2.18).
Observe alguns dos “instrumentos” utilizados por Satanás nesses últimos dias
contra o rebanho do Senhor:
a) O relativismo. O relativismo moral domina
o pensamento na atualidade. Em nome de um falso pluralismo, e do “respeito às
diferenças”, o Diabo vem convencendo as pessoas de que nada é errado, tudo é
relativo.
b) Leis infames. Leis que criminalizam e
preveem a prisão daqueles que usam textos da Bíblia para falar contra o
homossexualismo. Leis que querem legalizar o uso de drogas e a prática do
aborto.
Comentário
O autor afirma e é bíblico, texto citado, I Jo 2:18, lembra-nos que muitos se tem feitos anticristos dando-nos a perceber que é já a última hora.
O texto citado deve
fortalecer o nosso pensamento que nada pode nos escandalizar por sabermos de
antemão do surgimento de toda impiedade, dentro e fora da igreja (local).
Baseado em Ap. 3:14 sétima carta à igreja de Laodicéia, igreja local, muitos chamam o nosso tempo de “era de Laodicéia”; basta ler e comparar.
Como principais ataques, o autor do comentário diz que duas frentes são as mais usadas: Relativismo e leis infames.
Principalmente pela internet, o diabo tem trabalhado de maneira acelerada usando os homens como veículos de propagação do relativismo e isto têm invadido muitas igrejas; é lamentável.
Baseado em Ap. 3:14 sétima carta à igreja de Laodicéia, igreja local, muitos chamam o nosso tempo de “era de Laodicéia”; basta ler e comparar.
Como principais ataques, o autor do comentário diz que duas frentes são as mais usadas: Relativismo e leis infames.
Principalmente pela internet, o diabo tem trabalhado de maneira acelerada usando os homens como veículos de propagação do relativismo e isto têm invadido muitas igrejas; é lamentável.
Por liturgias
viciadas e cânticos inebriantes sem qualquer consistência nos ensinos bíblicos.
Os falsos mestres de Éfeso se envolviam em questões loucas, tratavam de
assuntos dos quais não tinham fundamento. Isso ainda acontece atualmente, há
supostos mestres nas igrejas que querem levantam temas sem qualquer respaldo
bíblico. Alguns debates assemelham-se às controvérsias da igreja medieval, nas
quais os estudiosos queriam calcular quantos anjos cabiam na cabeça de um
alfinete. Ao invés de nos envolvermos com essas questiúnculas, que a ninguém
edificam, e servem apenas para insuflar o ego, devemos nos dedicar ao estudo da
Bíblia. As Escrituras são inspiradas por Deus, no grego o termo é
theopneustos, cujo significado é o de “soprada por Deus, através do Seu Espírito”.
Isso mostra que a Bíblia não é apenas livros de homens, é a Palavra revelada de
Deus (II Tm. 3.16; II Pe. 1.21). Essa inspiração foi plenária, diz respeito a
sua totalidade; e verbal, abrange as palavras registradas pelos escritores.
Isso, por outro lado, não fundamenta a defesa de uma teoria do ditado verbal,
além disso, Deus respeitou os estilos de cada escritor. A inspiração das
Escrituras tem o propósito de edificar a igreja, o objetivo delas é o ensino no
contexto eclesiástico, para que o homem e a mulher de Deus estejam aptos a
fazer a obra de Deus com Sua aprovação. Inicialmente elas nos tornam sábios
para a salvação, e esse é o principal propósito das Escrituras, conduzir as
pessoas ao conhecimento da verdade em Cristo, o Salvador. Depois disso,
promover a maturidade espiritual, na medida em que o estudo dedicado se
realiza. E quando necessário, a Palavra de Deus tem função apologética, ela se
opõe ao erro, e mostra o caminho correto, a sã doutrina (II Tm. 3.17).
Não devemos nos distanciar da utilidade das Escrituras, o termo grego é
ophelimos, e diz respeito a algo que realmente é vantajoso. Isso quer dizer que
as discussões dos falsos mestres, além de serem improdutivas, eram extremamente
desvantajosas.
3. A
Palavra de Deus e seus referencias éticos. As leis de muitos países
favorecem a imoralidade e a falta de ética na sociedade. Muitas delas são
estabelecidas sob a égide de filosofias materialistas, relativistas e
pluralistas. A Palavra de Deus, todavia, trás em seu âmago referenciais éticos
e morais para a plena felicidade das famílias em qualquer civilização. Os que
rejeitam esses referenciais ficarão perdidos, inseguros, sem rumo e orientação.
O resultado disso é a tragédia moral que vem se abatendo, especialmente sobre a
família, e a sociedade como um todo.
Comentário
Muitos questionam a razão de atacarmos tanto, as heresias no seio da igreja e as leis espúrias no seio da sociedade.
Sempre aplico a máxima que o nosso silêncio é a morte dos inocentes.
No silêncio, a certeza de que eles estão certos e nós, igreja, errados.
Sempre questionei essa coisa de orar e deixar Deus agir, quando tentam aplicar isto em todos os momentos.
Não temos qualquer dúvida de que Deus age quando achar por bem, todavia, não podemos esquecer que nesta dispensação, muitas coisas passam, por que Deus vê o mundo através de Cristo e não há qualquer proibição de apelarmos para o direito quando a situação exigir.
Quantas leis já teriam passado; lei do aborto, do casamento gay na sua plenitude, da ingerência nas escolas de grupos libertinos, para conduzir nossas crianças ao envolvimento com a chamada diversidade.
Obviamente é preciso ser inteligente e sutil para atacar os males do presente século assim como Paulo atacou o pluralismo na Grécia e também em Éfeso. O uso da inteligência não faz mal a ninguém.
Sempre aplico a máxima que o nosso silêncio é a morte dos inocentes.
No silêncio, a certeza de que eles estão certos e nós, igreja, errados.
Sempre questionei essa coisa de orar e deixar Deus agir, quando tentam aplicar isto em todos os momentos.
Não temos qualquer dúvida de que Deus age quando achar por bem, todavia, não podemos esquecer que nesta dispensação, muitas coisas passam, por que Deus vê o mundo através de Cristo e não há qualquer proibição de apelarmos para o direito quando a situação exigir.
Quantas leis já teriam passado; lei do aborto, do casamento gay na sua plenitude, da ingerência nas escolas de grupos libertinos, para conduzir nossas crianças ao envolvimento com a chamada diversidade.
Obviamente é preciso ser inteligente e sutil para atacar os males do presente século assim como Paulo atacou o pluralismo na Grécia e também em Éfeso. O uso da inteligência não faz mal a ninguém.
CONCLUSÃO
Vivemos
tempos difíceis, por isso, precisamos nos voltar para a Palavra de Deus. Ela é
um guia seguro para conduzir o crente neste mundo de trevas morais e
espirituais. A Igreja do Senhor Jesus é formada de pessoas que são “sal da
terra” e “luz do mundo”. Portanto, sejamos exemplo para esta sociedade
pós-moderna.
Comentário
Estamos vivenciando os tempos difíceis a respeito dos quais tratou Paulo na sua II epístola à Timóteo. Nós, os cristãos deste século, devemos viver no "porém" de Deus, em conformidade com a sua Palavra, não segundo o curso deste mundo (Rm 12:1,2). Para isso, devemos permanecer naquilo que aprendemos, e fomos inteirados através do ensino e exemplo de homens e mulheres de Deus. A Escritura deve continuar sendo nossa regra de fé e prática, não podemos fazer concessões em relação à normas que vem de Deus, reconhecendo que essa é útil para a salvação, maturidade e apologética. Permaneçamos assim, em conformidade com a Palavra de Deus, sem desviar nem para a direita nem para a esquerda. Deus abençoe a todos.
Missionário Vicente Dudman
Profº / Teologia
Natal, 28 agosto 2015
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