A ação militar
do governo nigeriano proporcionou ainda a destruição de diversas bases do grupo
extremista muçulmano, que pretende dominar o país e exterminar o cristianismo
da região.
Dentre os 178
reféns que estavam sob poder dos terroristas estavam 101 crianças, 61 mulheres
de 10 homens, de acordo com informações da Missão em Apoio à Igreja Sofredora
(MAIS).
A ofensiva foi
realizada no dia 02 de agosto e tinha como objetivo principal a captura de um
dos comandantes do Boko Haram. Os militares foram bem sucedidos em sua missão,
e de quebra, libertaram as quase duas centenas de reféns.
O caso mais emblemático
de sequestro protagonizado pelos terroristas muçulmanos é o das mais de 260
estudantes que foram levadas de uma escola em Chibok. O paradeiro das meninas
ainda é incerto, e especula-se que elas tenham sido feitas escravas sexuais dos
extremistas.
A
mudança de postura do governo nigeriano se deve à posse do novo presidente,
eleito em abril de 2015, com a promessa de reunificar o país politicamente e
exterminar o grupo terrorista. Embora muçulmano, Muhammadu Buhari, 72 anos, é
visto pelos cristãos nigerianos – que são maioria – como o homem certo para conter o
terrorismo.
A MAIS emitiu
nota pedindo a intercessão pelos cristãos do país e pelas demais pessoas que
vivem no meio do conflito, que já dizimou milhares de vidas: “Ore conosco por
sabedoria e estratégia aos exércitos da Nigéria, Chade, Níger e Camarões, que
têm trabalhado juntos para conter os avanços do Boko Haram. Oremos, também,
pelas vítimas que continuam em cativeiro e, também, pelas que estão livres, mas
precisam superar muitos traumas e dores”.
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