Centenas de abortistas carregaram
faixas e cartazes pelas ruas exigindo o aborto “seguro, livre e gratuito” no
Chile. Tudo pacificamente até chegarem em frente ao templo. Pouco tempo depois,
invadiram o local no momento em que o arcebispo Dom Ricardo Ezzatti, celebrava
a Eucaristia.
Munidos de latas de spray e pedaços de
pau, eles destruíram os confessionários, picharam altares e imagens sacras com
palavrões e frases de protesto. A polícia demorou a chegar ao local e os
manifestantes acabaram sendo expulsos pelos fieis, sem antes virarem os bancos
da igreja como uma espécie de barricada durante vários minutos. Alguns desses
bancos foram levados para fora durante a fuga dos abortistas.
No Chile, grupos de mesma orientação
já causaram perturbação e tentaram entrar em outras igrejas. As autoridades não
se pronunciaram se pretendem fazer algo a respeito ou coibir esse tipo de
manifestação que tem um viés político. O Senado chileno rejeitou no ano passado
três projetos de lei que iriam estabelecer a proibição absoluta do aborto,
permitida no país em alguns casos.
Sebastião Piñera, presidente do Chile,
apenas emitiu uma nota condenando o que chamou de “atentado covarde” que além
da catedral, também danificou o conhecido “monumento aos 77 heróis da
Concepção”, ali perto.
A igreja católica fez dois boletins de
ocorrência e queixas distintas contra os vândalos, mas apenas duas pessoas
foram identificadas e presas na sexta-feira. Natália Flores,
secretária-executiva da “Género y Equidad”, uma das organizações que promoveram
a marcha “Eu aborto o 25 de julho”, disse que não compactua com a violência,
mas afirmou entender porque pessoas que sempre se sentiram “discriminadas” e
“oprimidas” pela Igreja católica desejem manifestar sua ira.
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