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O presidente do ministério Exodus International,
Alan Chambers, famoso pelo apoio à “cura gay”, declarou recentemente que
acredita que o pecado do homossexualismo não impedirá a homossexuais que se
declaram cristãos de irem para o céu.
O professor de teologia no Seminário Teológico de
Pittsburgh, especializado no Novo Testamento, Dr. Robert AJ Gagnon, comentou as
declarações de Chambers durante entrevista ao The Christian Post.
Gagnon demonstrou preocupação com as posições de
Chambers: “A questão é que Alan garante mesmo a crentes auto-professos que
não se arrependem de seu pecado e que afirmam a si mesmos que nenhum pecado de
qualquer magnitude ou grau vai impedi-los de ir para o céu”.
Porém o presidente do Exodus afirma que o dom da
salvação é irrevogável: “Você sabe que minha questão não é se os gays
vão para o céu ou as pessoas heterossexuais vão para o céu. O ponto que estou
tentando fazer é que nós, como crentes podemos ter segurança em Cristo, quando
nós somos crentes. Eu não estou dizendo que o pecado não é pecado. Eu não estou
dizendo que as pessoas devem viver em pecado sem se arrepender. Eu não estou
dizendo que isso é uma marca de um crente maduro em tudo”, pontua.
No entanto, o professor de teologia Robert Gagnon
frisa que o debate não se baseia na história de
crentes que tropeçam no pecado, mas sim nos que vivem a prática do pecado
diariamente: “Estamos falando de cristãos auto-professos que afirmam
que o seu comportamento, até mesmo o comportamento que a Escritura considera
como uma ofensa extrema, é realmente uma coisa boa e que não possuem a intenção
de interromper o comportamento. Eu entendo que Alan vê a sua mensagem como um
estímulo dos cristãos gays ‘para considerar quão grande Graça de Deus é’, para
que assim, esperançosamente, eles respondam à graça com a obediência. No
entanto, ‘cristãos gays’ praticantes já estão abusando da Graça de Deus”,
ressaltou o teólogo, que afirmou entender que a postura de Chambers “tem o
efeito oposto, de encorajá-los a continuar a abusar da Graça de Deus”.
Ausência de fé
O estudioso de teologia afirma que a permanência no
pecado é demonstração de uma ausência de fé: “Meu desacordo com Alan é sobre
sua crença de que nenhum comportamento imoral, de qualquer magnitude, realizado
de forma impenitente e através de auto-afirmação ao longo da vida é mesmo uma
indicação de uma fé inexistente. Jesus e os autores do Novo Testamento
claramente consideram uma vida não transformada como evidência para justificar
a ausência de fé”, diz Gagnon.
Sobre a opinião de Gagnon, Alan Chambers pondera
dizendo que acredita “na justificação sob o ponto da salvação e em santificação
sob o mesmo ponto de vista”, mas ressalta que “isso não significa que ao longo
da jornada, os cristãos não continuam a amadurecer como crentes em Cristo [...]
Mas o pecado reside, o poder do pecado reside em nossa carne. Será sempre ele a
tentar-nos, portanto, nós precisamos sempre submeter a nossa mente, vontade e
emoções para o senhorio de Jesus Cristo”.(Gospel+)
COMENTÁRIO BÍBLICO: A Graça tem por objetivo o arrependimento e a mudança de vida. Jesus
resumiu isso dizendo à mulher adúltera: Ninguém te
condenou? Nem Eu te condeno. Agora vá e não peques mais. Essa mesma regra
Jesus aplicou ao paralítico curado à beira do tanque de Betesda.
Ao encontrá-lo no templo, repetiu a mesma frase e acrescentou ainda: Vá
e não peques mais para que não te suceda algo pior. Portanto,
conversão é arrependimento e mudança de vida e comportamentos violentos,
criminosos e imorais, os quais não condizem, em hipótese alguma, com a vida do
cristão que se diz "imagem" de Deus. Não é à toa que Cristo separa os
cristãos entre os que edificaram sua vida sobre a "Rocha" e aqueles
que edificaram suas vidas sobre a "areia". Os que edificaram sobre a
rocha verão sua vida permanecer pelas eternidades, salvos no céu. Os demais,
que erram e se firmaram em solo arenoso, sem firmeza, são aqueles que querem
seguir um evangelho fraco e sem firmeza alguma para sustentar a edificação de
uma vida transformada. Como resultado, virão as tempestades, e toda a obra do
cristão gay cairá por terra, sem produzir o efeito de segurança esperado. As
igrejas inclusivas, que dão apoio total a crentes que não querem mudar suas
tendências homossexuais, estão edificando sobre a areia, e não possuem nenhum
respaldo ou comunhão com Jesus Cristo. E como Jesus não é inclusivo, igrejas
que adotam a falsa doutrina do inclusivismo são igrejas mortas
na fé e nas obras, reprovadas e destinadas ao juízo eterno do lago de
fogo. Jesus não é inclusivo, mas exclusivo dos renascidos.
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