O jornal Nation publicou que nesse último final de semana mais
de 100 cristãos foram mortos na Nigéria por um grupo de muçulmanos da etnia
fulani, que fortemente armados invadiram diversas cidades.
O primeiro ataque aconteceu no sábado (7), as Forças Especiais
de Intervenção (STF) chegou a confirmar os ataques dizendo que eram
aproximadamente 100 homens. “Os criminosos, mais ou menos 100 homens que
estavam fortemente armados com fuzis e usavam roupas camufladas e coletes à
prova de balas, mataram vários moradores da região e queimaram muitas casas”.
Segundo o portal Opera Mundi, as cidades atingidas foram Berom,
Kakuruk, Kuzen, Ngyo, Kogoduk, Ruk, Dogo, Kufang, Kpapkpiduk e Kai. O jornal
informa que no primeiro momento foram divulgados 30 mortos, mas depois as
autoridades encontraram 50 corpos, em sua maioria mulheres e crianças, dentro
da Igreja de Cristo na Nigéria (COCIN, sigla em inglês). Essas pessoas teriam
tentando se esconder no templo, mas mesmo assim foram assassinadas.
“Soldados das STF foram ao local para tentar controlar a
situação, mas trocaram tiros com os homens armados em uma ação que durou várias
horas”, diz trecho do comunicado do governo. “No confronto, os criminosos
mataram dois de nossos soldados, mas acabamos com 21 deles. Detivemos outro e
confiscamos armas e munição”, encerra a nota.
No domingo (8) enquanto os cristãos velam seus mortos, os
muçulmanos voltaram a atacar e vitimaram outras dezenas de pessoas, entre elas
dois legisladores nigerianos, o senador por Plateau Norte, Gyang Daylop
Dantong, e um membro do parlamento estatal de Plateau, Gyang Filani.
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