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Missionário Vicente Dudman
Formatura:
Teologia -
Assembleia de Deus no Brasil
Direito - Universidade Estácio de
Sá (Câmara Cascudo) no Rio
Grande do Norte.
Inglês - University of Texas
Estados Unidos. |
Estamos disponibilizando pra você todo início de semana, mais um comentário sobre cada lição da EBD. Assim fazemos, para que os irmãos possam melhor preparar sua aula. Cada item, contém um comentário, para que o amado leitor entenda melhor os tópicos da lição. Estudaremos esta semana a lição nº 5 desse 1º trimestre, que tem como título: O ARREBATAMENTO DA IGREJA. Para cada tópico, deixamos o nosso comentário. Fizemos cuidadosa pesquisa a respeito dessa tão importante lição. Buscamos auxílio e Ainda recorremos a vários mestres no assunto, para que pudéssemos aplicá-lo para o seu melhor entendimento. Em caso de dúvidas com relação ao assunto, deixe seu comentário, a sua dúvida, no final desta postagem, que responderemos com todo prazer a sua pergunta. Espero que satisfaça a todos, e tenha uma boa aula.
INTRODUÇÃO
Na lição de
hoje, estudaremos a respeito de um dos acontecimentos mais gloriosos e
esperados desde que o Senhor Jesus foi assunto aos céus — o arrebatamento da
Igreja. Esta lição é de máxima importância para os nossos dias, já que
ultimamente se ensina tão pouco a respeito da volta de Jesus.
Comentário
Desde o início da Igreja, os
cristão creram e creem que Jesus voltará para buscar a sua Igreja com Poder e
grande Glória. Cristo nos fez essa poderosa promessa quando disse que voltaria
por nós, e nos tomaria para Si mesmo, para que onde Ele esteja, estejamos nós
para sempre com Ele (Jo 14.2-3). Biblicamente este evento é conhecido como o
arrebatamento da igreja. Bem sabemos, que é com o Arrebatamento da igreja que
Deus removerá todos os crentes do planeta para abrir caminho para que Seu justo
julgamento seja derramado sobre a terra durante o período da Tribulação. Esta é
uma palavra bíblica, que posso até dizer, uma doutrina que é descrita
principalmente em 1Ts 4.13-18 e 1Co 15.50-54. Escrevendo aos Coríntios, Paulo focaliza na natureza
instantânea do Arrebatamento e nos corpos glorificados que receberemos. “Eis
aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última
trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e
nós seremos transformados” (1Co 15.51-52). Esta é a promessa gloriosa que
devemos todos esperar ansiosamente. Finalmente ficaremos livres do pecado.
Estaremos para sempre na presença de Deus. Há excessivo debate a respeito do
significado e magnitude do Arrebatamento. Esta não é a intenção de Deus. Mas ao
invés disso, no que diz respeito ao Arrebatamento, Deus quer que “encorajemos
uns aos outros com estas palavras.”
I. TODOS OS SALVOS SERÃO ARREBATADOS
Na primeira fase
de sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus não tocará na Terra. Ele estará
“nos ares” ou “nas nuvens” (1Ts 4.17).
Comentário
No Livro livro de Hebreus está
escrito 9.28: “assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os
pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para
salvação.” A primeira vinda de Cristo foi humilde, em um estábulo, e foi
crucificado pelos homens, mas em sua segunda vinda, virá à terra para destruir
seus inimigos, para julgar aos homens e estabelecer seu reino eterno.
1. A reunião
dos salvos no encontro com Cristo. A
palavra arrebatamento no grego é harpazo. Este vocábulo dá a ideia de rapto, ou
de remoção repentina, de modo súbito. O arrebatamento da Igreja reunirá os que
morreram em Cristo, isto é, confessaram a Jesus como seu Salvador e
permaneceram fiéis até a morte (Ap 2.10; 1Ts 5.23), e os que estiverem vivos,
aguardando o glorioso evento (1Ts 4.13).
Comentário
"Porquanto o Senhor mesmo...
descerá dos céus..."(1 Ts 4.16). A ressurreição/o arrebatamento será o
momento em que o Senhor Jesus deixará Seu trono no céu e virá pessoalmente ao
encontro da Sua Igreja a fim de levá-la para a casa do Pai. Assim como um noivo
vai ao encontro da sua noiva, o Salvador virá ao encontro dos que comprou pelo
Seu sangue e os conduzirá para Sua glória. O Senhor não enviará um anjo ou qualquer
outro emissário para fazer isso, Ele virá pessoalmente. Então se cumprirá
literalmente a promessa de João 14.3: "E, quando eu for e vos preparar
lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou,
estejais vós também." Assim como Ele em pessoa nos salvou e morreu na cruz
por nós, assim como Ele mesmo foi preparar-nos lugar – Ele voltará pessoalmente
para buscar-nos para Si, para que estejamos onde Ele está. Em inúmeras
passagens do Novo Testamento somos conclamados a esperar a volta de Jesus a
qualquer momento (por exemplo, em 1 Co 11.26; 1 Ts 1.10; Hb 10.37).
2. Quem será
arrebatado? Todos os salvos
que foram transformados mediante o novo nascimento. Só chegarão aos céus
aqueles que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. A vida cristã não é
fácil, exige renúncia. O caminho que conduz ao céu é estreito. Todo crente, em
sua jornada aqui na terra, enfrenta montes e vales, alegrias e tristezas.
Infelizmente, muitos não perseveram e acabam voltando atrás, se desviam e
acabam vencidos pela carne, o mundo e Satanás. Seja fiel, meu irmão e minha
irmã, pois há uma recompensa para os que são fiéis e igualmente para todos os
infiéis. A Palavra de Deus alerta que no grande dia do Senhor os ímpios
“ficarão de fora” (Ap 22.15), mas os que permaneceram no Senhor serão
transformados e subirão para se encontrar com Deus. A promessa do arrebatamento
e do céu é para quem vencer (Ap 3.12). Não desista!
Comentário
Quem será arrebatado? A bíblica é
enfática ao afirmar que a Igreja toda, não apenas os que estiverem vivos, mas
também os que já dormem (1Co 15.52; 1Ts 4.16). Em nenhum lugar a Bíblia ensina
que um verdadeiro filho de Deus poderá ser deixado para trás. O Espírito Santo
nos diz, através de Paulo: “todos seremos transformados.” (1Co 15.51). Não
podemos pensar que o Senhor Jesus viria buscar uma Noiva incompleta, imperfeita
— todos os salvos fazem parte da Igreja do Senhor, da Sua Noiva, e todos serão
levados. É claro que “nem todo o que me diz 'Senhor, Senhor' entrará no reino
dos céus” (Mt 7.21); há muitos que dizem ser cristãos, mas não o são. Todo
verdadeiro filho de Deus, porém, que já é nascido de novo, será arrebatado;
ninguém será deixado, embora alguns irão ter que se envergonhar naquele dia
(1Jo 2.28).
II. O ARREBATAMENTO E A RESSSURREIÇÃO DOS
MORTOS
1. A
ignorância acerca dos mortos (1Ts 4.13). Ao
fazermos uma leitura atenta das primeiras Epistolas aos Tessalonicenses e
Coríntios, vemos que os crentes tinham muitas dúvidas acerca dos mortos em
Cristo (1Co 15.12-23,35-54). Erroneamente, acreditavam que na volta de Jesus,
os que já haviam morrido não tinham mais esperança de ressuscitar. Atualmente,
muitos também têm dúvidas quando o assunto é acerca dos que já dormem. Porém, a
Palavra de Deus assegura-nos que os mortos hão de ressuscitar: “Porque, se
cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem
Deus os tornará a trazer com ele” (1Ts 4.14). Em outra ocasião, tratando desse
mesmo assunto, Paulo ainda afirma: “Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e
foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um
homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como
todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada
um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua
vinda” (1Co 15.20-23). Não precisamos nos preocupar com aqueles que já dormem
com o Senhor, pois quando chegarmos aos céus os encontraremos.
Comentário
O Arrebatamento era um mistério
não revelado no Antigo Testamento. Os profetas do Antigo Testamento ensinaram
sobre a ressurreição, mas não ensinaram que alguns seriam arrebatados sem
passar pela morte. A trasladação dos santos do Novo Testamento vai efetuar uma
instantânea mudança da mortalidade para a imortalidade. Os crentes que
estiverem vivos nessa hora jamais verão a morte. A trasladação dos santos da
era da igreja é expressa como sendo uma fonte de conforto e encorajamento (1Co
15.58). Ora, se não acontecesse uma trasladação, antes do final dos tormentos
da Grande Tribulação, ela não seria um conforto. Ressurreição significa ação
de ressurgir; vida nova; renovação;surgir novamente; voltar à vida; tornar a manifestar-se; viver de novo.
No Novo Testamento, as palavras gregas para ressurreição: Anastasis, ressurreição; Anazao, voltar à vida, viver de
novo;Egeiro, acordar, despertar, levantar. A primeira grande
ressurreição da Igreja ocorrerá no momento do arrebatamento. Todos aqueles que
morreram em Jesus Cristo durante a Era da Igreja serão ressuscitados no
arrebatamento. A Era da Igreja começou no Dia de Pentecostes e terminará quando
Cristo voltar para levar os crentes de volta ao céu com Ele (Jo 14.1-3, 1Ts
4.16-17). O apóstolo Paulo explicou que nem todos os cristãos morrerão, mas
todos serão transformados, ou seja, receberão novos corpos na ressurreição (1Co
15.50-58).
2. A primeira
e a segunda ressurreição. É a
ressurreição dos salvos, daqueles que esperam a volta de Jesus. O primeiro a
dar início à primeira ressurreição foi Jesus. Ninguém reviveu, vencendo a morte
física, definitivamente ou para sempre, antes dEle. Cristo é “as primícias dos
que dormem”, conforme disse Paulo (1Co 15.20). Contudo, na primeira
ressurreição, farão também parte desse evento glorioso: “as duas testemunhas”
(Ap 11.1-12); o grupo dos “mártires”, aqueles que aceitarão a Cristo na “grande
tribulação” (Ap 7.9-17). A segunda ressurreição será para os ímpios, após o
milênio (Ap 20.5,6).
Comentário
A primeira coisa que virá a
acontecer quando da Volta de Nosso Senhor Jesus Cristo, será a ressurreição dos
mortos em Cristo, isso deverá acontecer num momento antes do arrebatamento da
Igreja (“Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que
ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o
mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta
de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro” 1Ts 4.15,16).
“Quando Cristo retornar, nosso corpo original será levantado e transformado;
nossa forma humana será mantida e também glorificada”. Uma outra grande ressurreição
ocorrerá quando Cristo voltar à terra (a Sua Segunda Vinda) no final do período
de tribulação. Os crentes em Jesus que morrerem durante a Tribulação serão
ressuscitados na volta de Cristo e reinarão com Ele por mil anos durante o
Milênio (Ap 20.4, 6). Os crentes do Antigo Testamento, como Jó, Noé, Abraão,
Davi e até mesmo João Batista (o qual foi assassinado antes da Igreja começar),
serão ressuscitados neste momento também. Várias passagens do Antigo Testamento
mencionam esse evento (Jó 19.25-27, Is 26.19; Dn 12.1-2; Os 13.14). Ezequiel
37.1-14, usando o simbolismo de corpos mortos voltando à vida, descreve
principalmente o reagrupamento da Nação de Israel. Mas, devido à linguagem
utilizada na passagem, a ressurreição física dos israelenses mortos não pode
ser excluída. Mais uma vez, todos os crentes em Deus (na época do Antigo
Testamento) e todos os crentes em Jesus (na era do Novo Testamento)
participarão da primeira ressurreição, a ressurreição para a vida (Ap 20.4, 6).
3. A
transformação dos crentes que estiverem vivos quando Jesus voltar. Os salvos que estiverem vivos na
volta de Jesus serão arrebatados e transformados (1Ts 4.17). A transformação
dos vivos é um mistério: “Eis aqui vos digo um mistério: [...] nós seremos
transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade” (1Co
15.51-53). Pela transformação, o corpo se tornará espiritual e glorificado.
Diz a Bíblia
“que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herdar a
incorrrupção” (1Co 15.50). Com corpos glorificados, semelhantes ao de Jesus (Fp
3.21), os salvos poderão ir “ao encontro do Senhor nos ares”.
Comentário
todos aqueles que são crentes, já
confessaram seus pecados e aceitaram a Cristo como Único e Suficiente Senhor e
Salvador pessoal de suas vidas terão seus corpos transformados por meio da
ressurreição. Porém nem todos serão ressuscitados, pois aqueles que estiverem
aqui quando do retorno de Jesus Cristo não passarão pela morte e por isso não
serão ressuscitados, mas mesmo assim terão seus corpos transformados. Na
ressurreição receberemos um novo corpo, eterno e glorificado - “Porque sabemos
que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um
edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2Co 5.1). Este corpo
“glorificado” ou ressurreto será dado ao crente quando ocorrer o arrebatamento
da Igreja - “num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta;
porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós
seremos transformados” (1Co 15.52); “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com
alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro” (1Ts 4.16). A universalidade da ressurreição é
visto em 1Co 15.21,22: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos
dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de
olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados”. O apóstolo Paulo nos ensina que
esta mudança dos vivos e a ressurreição dos mortos em Cristo, chamam-se de
“redenção do nosso corpo” - “E não só ela, mas nós mesmos, que temos as
primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a
saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23); “em quem também vós estais, depois
que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele
também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o
penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua
glória” (Ef 1.13,14).
III. ANTES DO ARREBATAMENTO E DEPOIS DELE
1. Antes, é
preciso vigilância. Como já é
do seu conhecimento, todo crente deve estar preparado a cada dia, a cada
instante para o arrebatamento. Ao deitar e ao levantar, o crente precisa estar
preparado espiritualmente, pois, quando “a trombeta de Deus” tocar, anunciando
a volta de Cristo, não haverá mais tempo, um segundo sequer, para alguém se
preparar. Os pais não poderão avisar aos filhos; os esposos não poderão avisar
às esposas e vice-versa. Todos esses alertas devem ser dados agora, no dia que
se chama hoje. Porque, no arrebatamento, os eventos finais serão de uma rapidez
surpreendente, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52).
Comentário
Note o leitor que o Arrebatamento
é a ressurreição dos mortos em Cristo; é uma atração para cima e trasladação
dos santos do Novo Testamento (1Ts 4.17); é a bendita esperança do crente (v
13)! É o que estamos aguardando. O Arrebatamento é um conforto (v 18). Se essa
trasladação não acontecesse senão ao final dos tormentos da Grande Tribulação,
não haveria conforto algum para os cristãos que estão na margem anterior à
Tribulação. Os crentes que estiverem vivos nessa hora jamais verão a morte.
Note, ainda, que os textos de 1Ts 1.9-10; 5.9; Rm 5.9 e Ap 3.10 promete aos
crentes da era da igreja o livramento da ira de Deus. A Grande Tribulação é
expressamente chamada “o dia da ira do Senhor”. Hoje, o Senhor está contendo
Sua ira. Ele está assentado sobre o trono da graça; mas, logo chegará o dia em
que Ele Se assentará no trono do julgamento. “O dia da ira do Senhor” vai
chegar para o mundo inteiro (Sl 110.5; Is 13.6-13 e Ap 6.16-17). Com respeito à
Grande Tribulação, as Escrituras dizem: “Vigiai, pois, em todo o tempo, orando,
para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de
acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem” (Lc 21.36). Desse modo,
os crentes da era da igreja devem ser fisicamente removidos da Terra; caso
contrário, teriam que suportar o dia da ira. Deus promete a remoção em
Apocalipse 3.10: “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te
guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os
que habitam na terra”. Este verso não diz que Deus vai guardar os santos da era
da igreja através da provação, mas livrá-los da mesma. Então, concluo que todo
aquele que é nascido de novo, será levado, ninguém será deixado. Agora, os
crentes devem viver em constante expectativa e prontidão para o retorno de
Cristo, em contraste com a indiferença imprudente dos descrentes, que estão
absolvidos nas atividades rotineiras da vida como se elas fossem permanentes.
2. Depois,
viveremos felizes para sempre. Jesus,
a expressão máxima do amor de Deus, voltará para buscar a sua amada Igreja (Jo
14.3). A Igreja, a “Noiva do Cordeiro”, há de se encontrar com seu “Noivo”, nas
nuvens, e viverão felizes por toda a eternidade. Desde o seu início, a Igreja
tem sofrido todo tipo de perseguição e infortúnio. Mas em todos os embates, ela
saiu vitoriosa. Porque Jesus, o Noivo, afirmou: “[...] edificarei a minha
igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
Atualmente a Igreja e os crentes são perseguidos em muitos países, mas a Noiva
do Senhor subirá ao encontro dEle, para encontrá-lo “nas nuvens” (1Ts 4.17).
João viu o final da história dos cristãos e alegrou-se muito: “Regozijemo-nos,
e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e
já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).
Comentário
“Aquele que tem a esposa é o esposo;
mas o amigo {Gr. filho} do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito
com a voz do esposo. Assim, pois, já essa minha alegria está cumprida.” (Jo
3.29). A noiva é a Igreja, o noivo é Jesus Cristo e o amigo do noivo são os
santos do Velho Testamento (todos aqueles que morreram desde Adão até o
Pentecostes). O sitegotquestions.org traz
o seguinte artigo: “Pergunta: "O que é a ceia das bodas do Cordeiro?"
Resposta: Em sua visão em Apocalipse 19:7-10, João viu e ouviu as multidões
celestiais louvando a Deus porque a festa das bodas do Cordeiro - literalmente
a "ceia das bodas" - estava prestes a começar. O conceito da ceia das
bodas é mais bem compreendido à luz dos costumes de casamento no tempo de
Cristo. Esses costumes de casamento tinham três partes principais. Primeiro, um
contrato de casamento era assinado pelos pais da noiva e do noivo, e os pais da
noiva pagavam um dote ao noivo ou seus pais. Esse passo dava início ao período
de noivado. José e Maria estavam nesse período quando ela engravidou do
Espírito Santo (Mateus 1:18, Lucas 2:5). O segundo passo no processo geralmente
ocorria um ano depois, quando o noivo, acompanhado por seus amigos, ia à casa
da noiva à meia-noite, criando um desfile com tochas pelas ruas. A noiva sabia
de antemão que isso ia acontecer, assim se preparando com suas servas, e todos
participariam do desfile e iam à casa do noivo. Este costume é a base da
parábola das dez virgens em Mateus 25:1-13. A terceira fase era a ceia das
bodas em si, a qual podia durar dias, assim como ilustrada pelo casamento em
Caná em João 2:1-2. O que a visão de João em Apocalipse retrata é a festa das
bodas do Cordeiro (Jesus Cristo) e Sua noiva (a Igreja) em sua terceira fase. A
implicação é que as duas primeiras fases já ocorreram. A primeira fase foi
concluída na terra quando cada crente colocou a sua fé em Cristo como Salvador.
O dote pago aos Pais do Noivo (Deus Pai) seria o sangue de Cristo derramado a
favor da Noiva. A Igreja na terra hoje, então, é a "noiva" de Cristo
e, como as virgens prudentes da parábola, todos os crentes devem estar
observando e esperando o aparecimento do Noivo (a Segunda Vinda). A segunda
fase simboliza o Arrebatamento da igreja, quando Cristo vier para reivindicar a
Sua noiva e levá-la para a casa do Pai. A ceia das bodas então segue como o
terceiro e último passo. Não só a Igreja vai participar da festa de casamento
como a noiva de Cristo, mas outras pessoas também. Essas "outras
pessoas" incluem os santos do Antigo Testamento que serão ressuscitados na
Segunda Vinda, bem como os mortos martirizados da Tribulação. Assim como o anjo
disse a João para escrever: "Bem-aventurados aqueles que são chamados à
ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras
de Deus" (Apocalipse 19:9). A ceia das bodas do Cordeiro é uma celebração
gloriosa de todos os que estão em Cristo!”
CONCLUSÃO
No grande evento
(o arrebatamento da Igreja), esperado pelos salvos, dar-se-á a reunião de todos
os filhos de Deus, que nEle creem, desde a fundação do mundo. Os mortos serão
ressuscitados e os vivos serão arrebatados. Por isso, se você crê no
arrebatamento da Igreja, tenha esperança e procure purificar-se a cada dia
mais, pois em breve a Igreja do Senhor não estará mais neste mundo tenebroso
(1Jo 3.3).
Comentário
Bem amados, pudemos ver claramente
que a Bíblia não deixa nenhuma dúvida e é bastante clara com respeito ao fato
de haver uma ressurreição, e essa ressureição, é tanto para os justos como para
os injustos. Baseados no que vimos por meio deste pequeno estudo sabemos que há
uma enorme esperança para aqueles que já partiram com Cristo e para aqueles que
um dia partirão caso o arrebatamento não venha para a nossa geração. Nosso
dever é de preservar a verdadeira doutrina da ressurreição e não meras
especulações como fazem aqueles que querem tirar o crédito das Escrituras
Sagradas. Sejamos sóbrios e vigilantes. Assim como disse o Mensageiro Celeste
ao profeta Daniel: “Sabe e entende”, devemos seguir este conselho e praticá-lo
para com esta doutrina, e da mesma forma para com toda a sã doutrina da Palavra
de Deus. A esperança que invade nosso coração caso não passemos pelo
arrebatamento é garantida, selada e confirmada pelas Escrituras e autenticada
por Aquele que conquistou por Sua vida a morte.] “NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”,
Missionário
Vicente Dudman
Natal-RN
Janeiro de 2016
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