O
primeiro ministro, David Cameron, apoia o projeto, apesar dos protestos das
alas mais conservadoras de seu partido e também de líderes cristãos.
A
posição final do governo a respeito do projeto deverá ser apresentada na
próxima semana, e irá à votação no Parlamento. Se alterada, a versão final do
projeto poderá sugerir a obrigatoriedade de templos religiosos realizarem
cerimônias homossexuais.
-Sou
um fervoroso partidário do casamento e não quero que os gays sejam excluídos
desta grande instituição pública. Mas quero esclarecer que se uma igreja,
sinagoga ou mesquita não quiser realizar uma cerimônia de casamento gay,
ninguém deverá obrigá-la a fazer. Isto está claro na legislação. Será um voto
livre para os membros do Parlamento, embora pessoalmente eu vou votar a favor –
pontuou o primeiro ministro.
Em
determinados países do Reino Unido, como a Escócia, a discussão tem dividido
lideranças políticas e cristãs, segundo informações do Padom.
A
união civil entre pessoas do mesmo sexo é reconhecida pelo Reino Unido desde
2005, porém essas uniões não são reconhecidas como o casamento tradicional.
Porém,
pressões políticas por parte de líderes considerados ultra-conservadores
estariam fazendo o governo recuar de levar a proposta à votação, para evitar
problemas nas próximas eleições, afirma o Daily Mail.
Analistas
políticos do país afirmam que, se o projeto for realmente à votação, os
partidos não deverão interferir na orientação para o voto na Câmara dos Comuns,
permitindo assim que se prevaleça a opinião pessoal dos parlamentares.
Fonte: Gospel+
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