O pastor
Josué Gomes, presidente das Igrejas Evangélicas Ministério Plenitude, publicou
recentemente em seu blog um texto no qual questiona as doutrinas pregadas atualmente na igreja
evangélica. Gomes afirma em seu texto que muitas igrejas abandonaram
a missão de “povoar o céu”, apenas para povoar auditórios e obter ganhos
financeiros.
Gomes
usa como base de exemplo para seu texto, os pastores que pregavam o evangelho
no início da história da igreja evangélica no Brasil. Destacando o caráter
desses pregadores e seu compromisso com o evangelho, ressalta: “Eles não
enxergavam nenhuma recompensa financeira, apenas a missão de ganharem almas
para Jesus Cristo. Havia uma paixão intensa e um compromisso fantástico com a
integridade da Palavra de Deus. Nem pensavam em acrescentar ou subtrair algo
dessa Palavra, porque havia um enorme temor a Deus”.
O
pastor afirma que, para introduzir o Evangelho na sociedade, as igrejas mudaram
sua postura, e os pregadores deixaram “de pregar sobre pecado, arrependimento,
santificação – que assusta os ouvintes – para exibir temas de conquistas,
vitórias, bênçãos, prosperidade”.
“CUIDADO:
Se você pregar abertamente contra o pecado, poderá perder os maiores amigos e
os grandes dizimistas”, destaca.
Gomes
afirma ainda que o evangelho que é pregado atualmente não fala mais sobre
mudanças radicais de vida, mas foi direcionado para fazer o indivíduo se sentir
bem. Afirmando que com essas mudanças se criou uma “classe de crentes
macumbeiros” ele ressalta: “Tratamos tão bem o indivíduo, que o seu corpo e
alma ficam aliviados, elas gostam das músicas gospel, das mensagens criativas,
engraçadas e até as extremamente místicas, um misto de candomblé com mesa
branca, mas o espírito, que é eterno, permanece irremediavelmente na
condenação”.
Segundo
ele, as pregações atuais não falam mais de arrependimento de pecados nem de
mudança de vida, porque o objetivo de muitos líderes de igreja não é mais
proclamar o evangelho, mas satisfazer os anseios e vontades dos fiéis.
“A
mensagem que predomina nos ambientes cristãos e que se popularizou ganhando a
simpatia do povo, alivia o sofrimento do corpo e da alma, mas, é perversa
porque abandona o espírito dos homens a condenação eterna”, afirma.
Fonte: Gospel+
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