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Não sei por que os preguiçosos gostam tanto de criticar os
que trabalham os que fazem alguma coisa. A denominação que me congrego
(Assembleia de Deus) aonde vou cultuar ao Deus vivo, tem se preocupado muito
com usos e costumes. Segundo o meu pastor, aquela pessoa que não se adequar ao
Estatuto da Igreja, não tem parte no Reino de Deus. Eu prefiro me adequar aos
Estatutos Divinos. Claro, também cumprindo as regras humana, porque aquele que
não cumpre regras jamais cumprirá a Bíblia que também é regra, mas desde que as
mesmas estejam embasadas nas Santas escrituras.
Vejo alguns irmãos que se
congregam na Assembleia de Deus por todo o Brasil, se preocupando tanto com
outras denominações, fazem até questão de destacar em seus comentários a
imperfeição de cada uma delas.
Na realidade, vejo que esses
irmãos não fazem nada concernente a
evangelização. Não conseguem sequer serem servos inúteis.
Quero destacar e parabenizar o
grupo de irmãos denominados “Anjos da Madrugada”, todos da IURD. Esses corajosos
irmãos, fazem voluntariamente todas as madrugadas de sexta-feira, na cidade de
Guaratinguetá, interior de São Paulo/SP, distribuição de refeições, pães, café,
cobertores, agasalhos e principalmente a Palavra de Deus aos moradores de rua
daquela cidade.
Com esse trabalho, aqueles jovens
irmãos em Cristo, estão chegando, aos dependentes químicos, os viciados,
drogados de diversas formas, os homossexuais e todos aqueles que, se encontram
a margem da sociedade jogados nas calçadas desprezados por nós.
Porque em vez de ficarmos de
braços cruzados criticando os outros, por terem uma placa diferente da nossa,
não nos levantemos a trabalhar, de mãos dadas realizando obras sociais dentro
dos presídios, nos hospitais, nas ruas, nas favelas, comunidades carentes e
tantos outros?
Já ouvi alguém dizer que nós
assembleianos, fazemos isso e muito bem. Diante de tal afirmação (que acompanho
os trabalhos da Assembleia de Deus por todo Brasil) fiz a seguinte indagação: “Pode-se
edificar uma cidade em um monte e não ser identificada?”
Na realidade vivemos o que não
pregamos. Se você prega amor, viva esse amor. Se você prega paz, tenha paz com
todos. Chega de tanta hipocrisia. Parem de tanto olhar para a saia e os cabelos
das irmãs. Para a barba e a gravata do irmão. Se não estiver de gravata não
prega. Chega de tanto tradicionalismo a ponto de se tornar idolatria. Em vez de
tradição, mais ação. É isso que está faltando em nossa igreja (Assembleia de
Deus).
A igreja deve colocar a Palavra
de Deus em primeiro lugar, não tenho dúvidas disso, mas comete um grande erro
quando esquece de fazer a obra social. Estamos vendo essas denominações que
aparecem por aí, crescendo a cada dia. Ficamos estáticos perguntando um ao
outro qual a razão de tanto crescimento dessas denominações. A resposta é
simples, elas investem no social de forma muito intensa. Sei que não é o
primordial, mas é de grande necessidade nos dias atuais.
Toda ação social que visa educar e direcionar crianças,
adolescentes e jovens a serem pessoas de bem, assim como tratar aqueles que se
encontram em situação de risco, notadamente os envolvidos com entorpecentes e,
portanto, muito próximos a criminalidade, deve ser reconhecida pelo Estado, e
não só isso, ter todo o apoio e proteção que se fizerem necessários para
ampliar a luta em prol da justiça social e da família.
Não estou aqui defendendo nenhuma denominação, nem tão
pouco julgando. Mas, se fosse uma matéria falando mal do bispo macedo já tinha
vários comentários na internet o julgando… Parabéns a esses servos de Deus que estão
fazendo o que muitos não tem coragem. Pois não é fácil sair na madruga pra
pregar em meio a tantas lutas nesse mundo de hoje!
A maior igreja evangélica no
Brasil (Assembleia de Deus), está de braços cruzados esperando que as almas
venham até ela, em vez dela ir até as almas. A única coisa que tenho de dizer a
cada irmão da minha igreja que está nessa situação é: “Levanta-te preguiçoso,
vai ter com as formigas”.
A minha parte estou fazendo.
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