No dia 30 de novembro, Natalie abordou um cliente homossexual, um transexuado feminino, e pediu que ele deixasse o vestiário feminino e, educadamente, explicou que não era permitida a entrada de homens. Segundo a mulher, apesar de estar vestido com roupas femininas, era “visivelmente” um homem.
A cliente afirmou que era mulher, mas Johnson a impediu de entrar. No dia seguinte, a vendedora disse ter sido chamada por um gerente que disse que pessoas transsexuais eram livres para escolher qual provador usar.
“Eu tinha que ou cumprir com as ordens da Macy’s ou cumprir com a ordem de Deus”, disse Johnson, 27, ao jornal local “San Antonio”, do Texas. Estudante da universidade San Antonio, ela é membro de uma igreja na cidade.
“Nós reconhecemos e respeitamos a diversidade de nossos clientes e sócios, mas a empresa não comenta sobre assuntos internos”, disse um porta-voz da rede de lojas em Cincinnati disse, por e-mail, ao jornal.
A ex-vendedora levou o caso para o Liberty Counsel, um escritório de advocacia conservador que defende a liberdade religiosa. O escritório entrou com uma ação no Comissão de Oportunidades Iguais de Trabalho, afirmando que a fé religiosa e a preocupação com a privacidade de sua cliente foram ignoradas.
“Essa política tem problemas porque abre os provadores a qualquer um que queira usá-los, e empregados não podem questionar”, diz o fundador do escritório, Matt Staver. “Para mim, é uma irresponsabilidade. É uma questão de tempo até que um homem entre no provador feminino vestido de mulher para ver mulheres nuas ou, pior ainda, estupre uma cliente.”
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